“No dia da prosperidade goza do bem, mas no dia da adversidade
considera; porque também Deus fez a este em oposição àquele, para que o homem
nada descubra do que há de vir depois dele.” (Ec 7. 14)
Salomão mais uma vez em seu tratado sobre sabedoria no capitulo 7 do
livro de Eclesiastes nos ensina sobre as vantagens do sofrimento, da paciência
e da moderação. Iniciando com a expressão, “Melhor
é”, temos cinco conselhos que nos faz refletir sobre a maneira do homem
adquirir sabedoria olhando tanto para o seu interior quanto vendo os exemplos
de vida que estão a sua volta; (1) “Melhor
é a boa fama do que o melhor unguento.” (Ec 7. 1) Um bom perfume (unguento)
vai perfumar o corpo, por algumas horas, logo passará o seu odor, e até mesmo
aquele que se perfumou com aquele essência não mais se lembrara de sua
fragrância. Já a boa fama que fala de
integridade e de bom caráter, este uma vez adqirudo e desiminado permanecerão
para sempre, e mesmo que morra o personagem de um bom caráter, muito anos
depois de sua partida, a sua boa fama será lembrada. (2) “Melhor é ir à casa onde há luto do que ir à casa onde há banquete .”
(Ec 7. 2), embora muitos prefiram o banquete, porem neste o sorriso e a alegria
que invadem o coração e a mente, e em meio as muitas palavras e comida e bebida
não a espaço a reflexão, e sem reflexão não há aprendizado, mas em um velório
onde todos nos podemos ver um quadro bem esculpido de nosso ultimo dia sobre a
terra, isto nos faz refletir e buscar ser um melhor homem, para o crente este é
ainda mais proveitoso, pois nos faz refletir sobre o nosso encontro com o
Criador. (3) “Melhor é a mágoa do que o
riso, porque com a tristeza do rosto se faz melhor o coração.” (Ec 7. 3),
“Melhor é ouvir a repreensão do sábio, do que ouvir alguém a canção do tolo.”
(Ec 7. 5) “Melhor é o fim das coisas do que o princípio delas; melhor é o
paciente de espírito do que o altivo de espírito.” (Ec 7. 8) em meio a suas
reflexões o sábio Salomão fala sobre prosperidade e adversidade as duas situações foram criadas
por Deus uma em oposição a outra, para que o homem ande prudentemente, não
sendo arrogante na prosperidade ou se desespere ante a adversidade, mas seja
observador do mundo a sua volta adquirindo para si sabedoria pois o dia de amanhã
só pertence a Deus, somente ele saberá se será de prosperidade ou de aflição. (Ec 7. 13, 14), Em Laodiceia o pastor se
comportava como se a prosperidade de seus dias, fosse garantia de uma eterno
viver esplendido e regalado, e que nada e nem ninguém lhes poderia abalar a
fortaleza de sua fortuna, (Ap 3. 17),
mas Cristo lhe repreende informado-lhe que: “
és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu.” e que a verdadeira prosperidade estava em
Cristo, o princípio da criação de Deus. Amem!!
Referências bibliográficas:
ANDRADE, Claudionor de. As Sete Cartas do Apocalipse. Lições
Bíblicas, 2º Trim. 2012. CPAD. Rio de Janeiro.
2012.
PEARLMAN, Myer; Tradução de OLSON, N. Laurence. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. Emprevan Editora. Rio de Janeiro.
1968.
COELHO, Alexandre. Subsídios para As Sete Cartas do Apocalipse.
Artigo publicado em Ensinador Cristão. Ano 13 – nº 50. CPAD. Rio de
Janeiro. 2012.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento.
Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento.
Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
Nenhum comentário:
Postar um comentário