Dicas para o Professor



OS TEMPERAMENTOS HUMANOS

Todos nós, herdamos um temperamento dos nossos pais. Ele é a combinação de características congênitas que consciente ou inconsciente, afetam nosso procedimento. Estas características do temperamento podem e devem ser controlados, mas também pode durar algum tempo ou até uma vida inteira. Tudo depende da intensidade de como lidamos com o nosso temperamento.

TIPOS DE TEMPERAMENTOS

1. SANGUÍNEO

É sempre cordial, eufórico e vigoroso. Receptivo por natureza toma suas decisões pelos sentimentos e não através dos pensamentos ponderados.
Pela natureza apaixonada e envolvida que possui, contagia um ambiente repleto de pessoas pela sua presença. Por não gostar de solidão e Ter grande convívio social, o sanguíneo sempre tem amigos. E é alvo de inveja de pessoas de temperamentos mais tímidos.
São bons vendedores, funcionários de locais de atendimento ao público, professores, conferencistas, atores, operadores, pregadores e ocasionalmente bons chefes.
Atitudes positivam e negativas do sanguíneo:

Atitudes positivas:
  • Comunicativo
  • Destacado
  • Entusiasta
  • Afável
  • Simpático
  • Companheiro
  • Compreensível
  • Crédulo
Atitudes negativas:
  • Volúvel
  • Indisciplinado
  • Impulsivo
  • Barulhento
  • Inseguro
  • Egocêntrico
  • Exagerado
  • Medroso

Fraqueza e problemas causados pelo sanguíneo:

Fraquezas: tomar atitudes baseadas em seus sentimentos, ser impaciente, Ter vontade fraca e dificuldade para terminar o que começa.
Problemas causados: É uma pessoa precipitada, se distrai com facilidade, desperdiça tempo e conversa, irrita-se facilmente, instabilidade financeira e profissional, não é persistente.

2. COLÉRICO

É ardente, vivaz, ativo, prático e voluntarioso. Por ser decidido e teimoso, torna-se autossuficiente e muito independente. Por ser ativo, estimula os que estão ao seu redor, não cede sobre pressões. Possui uma firmeza no que faz, o que o faz frequentemente obter sucesso.
Não são dadas as emoções, por ser pouco analista, não vê as armadilhas na sua trajetória.
Muitos líderes mundiais e grandes generais foram coléricos. São sempre bons gerentes, planejadores, produtores ou ditadores.
Atitudes positivas e negativas do colérico:

Atitudes positivas:
  • Energético
  • Resoluto
  • Independente
  • Otimista
  • Prático
  • Eficiente
  • Decidido
  • Líder
  • Audacioso
Atitudes negativas:
  • Intolerante
  • Vaidoso
  • Autossuficiente
  • Insensível

Fraquezas e problemas causados pelo colérico

Fraquezas: É impaciente, não tem compaixão, é inflexível, impetuoso, incontrolável.
Problemas causados: Torna-se exigente com os seus, é uma pessoa de muitos argumentos, impiedoso nas decisões, ausência de bondade, cria padrões difíceis de serem alcançados, utiliza-se das situações.

3. MELANCÓLICO

É analítico, abnegado, bem dotado e perfeccionista. Isto o faz admirar as belas artes. É introvertido por natureza. Mas às vezes é levado por seu ânimo a ser extrovertido. Outras vezes enclausura-se como caramujo, chegando a ser hostil. É amigo fiel, mas não faz amigo facilmente, por ser desconfiado.
Tem habilidade de analisar os perigos que o envolve. Força-se a sofrer e sempre escolhe uma vocação difícil, que envolva grande sacrifício pessoal. Muitos dos grandes gênios do mundo, artistas, músicos, inventores, filósofos, educadores e teóricos, eram melancólicos.
Podemos ver estas características em personagens bíblicos de projeção como, Moisés, Elias, Salomão, o apóstolo João e muitos outros.
Atitudes positivas e negativas do melancólico



Atitudes positivas:
  • Habilidoso
  • Minucioso
  • Sensível
  • Perfeccionista
  • Esteta
  • Idealista
  • Leal
  • Dedicado

Atitudes negativas:
  • Egoísta
  • Amuado
  • Pessimista
  • Teórico
  • Confuso
  • Antissocial
  • Crítico
  • Vingativo
  • Inflexível

Fraquezas e problemas causados pelo melancólico

Fraquezas: é uma pessoa crítica, voluntariosa em excesso.
Problemas causados: espera muito das pessoas, em troca do que faz. Intromete onde não deve, gasta tempo com o que não deve, atrapalhando seu serviço, tem aversão à pessoa que tem ponto de vista diferente entra em atrito com as pessoas que se opõe ao seu caminhar.

4. FLEUMÁTICO

É calmo, frio e bem equilibrado, raramente explode em riso ou raiva, mantendo sempre suas emoções sobre controle. É o único tipo de temperamento coerente, mas tem muito mais emoção do que demonstra. Por gostar do convívio social, não lhe faltam amigos, mas sempre encontram algo de engraçado nos outros. É simpático e tem bom coração. Não se envolve nas atividades alheias, sendo muito capaz e eficiente. É conciliador e pacificador. São bons diplomatas, administradores, professores e técnicos.
Atitudes positivas e negativas do fleumático

Atitudes positivas:
  • Calmo
  • Cumpridor
  • Eficiente
  • Conservador
  • Prático
  • Líder
  • Diplomata
  • Bem humorado
Atitudes negativas:
  • Calculista
  • Temeroso
  • Indeciso
  • Contemplativo
  • Desconfiado
  • Pretensioso
  • Introvertido
  • Desmotivado


Fraquezas e problemas causados pelo fleumático

Fraquezas: ser indiferente ao que o cerca, indolência, sabe como provocar os outros.
Problemas causados: magoa as pessoas através das suas piadas, não se esforça para realizar suas tarefas em ritmo satisfatório.

NOTA: 

Antes de querermos enquadrar qualquer pessoa neste ou aquele temperamento, devemos inclinar para uma autoavaliação. Estes temperamentos estão expostos diante de nós para ajudar, primeiro, nosso autoconhecimento depois então só então usar para avaliação dos temperamentos alheios.

COMO OBTER VITÓRIA SOBRE NOSSO TEMPERAMENTO

Primeiro passo: estudar todos os temperamentos, e ver em qual deles nos encaixamos, ou seja, nunca poderemos vencer o efeito sem combater a causa. Precisamos diagnosticar o nosso temperamento, listando as partes negativas para anularmos as fraquezas e problemas causados. Se tiver uma pessoa de confiança poderá compartilhar para solicitar ajuda.
Segundo passo: orar e vigiar. Você deve orar não apenas apresentando suas fraquezas a Deus, mas após a confissão deverá apropriar-se das promessas de Deus com relação ao seu problema.
A vigilância é fator preponderante na batalha do equilíbrio do nosso temperamento. Na verdade oração sem vigilância é o mesmo que um prédio sem alicerces. Você poderá construir um “prédio de orações”, mas se não vigiar tudo acabará em nada.
Terceiro passo: ser cheio do Espírito Santo. O imperativo bíblico é: “enchei-vos do Espírito Santo” (Ef 5,.18). Este enchimento contínuo resultará no “andar no Espírito”, e por fim a vitória sobre nosso temperamento.
Quarto passo: meditar na palavra de Deus. O caminho para o sucesso na vida do líder cristão, como foi para Josué, é: “não se aparte da tua boca, o livro desta lei, antes medita nele dia e noite... porque farás prosperar o teu caminho, e então prudentemente te conduzirás”  (Js. 1. 8). Quando meditamos na palavra de Deus, somos conduzidos por ela, e não pelo nosso temperamento desajustado.
Quinto passo: praticar a palavra. Após ter absolvido a palavra através da meditação, procurar aplicar os versículos ou capítulos que leu, na prática. O maior desafio do líder cristão talvez seja em tornar mais do que mero ouvinte, sobre tudo praticante da palavra de Deus. ( Tg. 1. 22, 23).


OBS: ESTE ESTUDO É PARTE DO LIVRO LÍDER APROVADO DO PASTOR DAS MATHEUS.






Planejamento de atividade educativa para o desenvolvimento integral do aluno.

I - Características de um bom planejamento:

1 Unidade. No planejamento é fundamental fazer convergir todas as atividades para a conquista dos objetivos visados; eles são a garantia de unidade da operação docente.
2 Continuidade. Sem planejar o professor corre o risco de perder o fio da meada, dispersando-se e valorizando pontos secundários em detrimento de pontos prioritários do conteúdo. O professor precisa prever todas as etapas da aula desde o inicio até o seu fim.
3 Flexibilidade. Se durante a execução do planejamento. O professor perceber a impossibilidade de cumpri-lo em razão de um imprevisto qualquer, poderá altera-lo sem problema desde que não se distancie dos objetivos principais.
4 Objetividade e realismo. O plano deve ser objetivo e estar baseado nas condições reais e imediatas de local, tempo, recursos, capacidade e preparo de seus alunos.
5 Precisão e clareza. É preciso caprichar nos enunciados do planejamento. O estilo de ser sóbrio, claro, preciso, com indicações bem exatas e sugestões bem concretas para o trabalho a ser realizado.

II - Etapas do planejamento do Ensino:

1 Conhecimento da realidade. Conhecer e entender o seu aluno, suas necessidades, carências, frustrações e possibilidades, num trabalho conhecido como sondagem. A sondagem ou coleta de dados servirá de base para um perfeito diagnóstico. De posse do diagnóstico conhecendo a realidade do aluno podemos montar a estratégia de Trabalho.
Em resumo: Sondagem + Dados coletados + Diagnóstico = Conhecimento da realidade = Estratégia de Trabalho.

2 Elaboração do Plano. Com a estratégia a mão e possível elabora o plano seguindo os passos:
1) Determinação de Objetivos.
2) Seleção e organização de conteúdos.
3) Seleção e organização dos procedimentos de ensino
4)Seleção de recursos.
5) Seleção de procedimentos de avaliação.
6) Estruturação do plano de ensino.
3 Execução do Plano. O Planejamento antecipa de forma organizada todas as etapas do trabalho. A execução do plano consiste no desenvolvimento das atividades previstas. Nesta etapa podem ocorrer circunstâncias que exigirá mudanças no plano, daí o plano deve ser flexível.

3 Avaliação e aperfeiçoamento do plano. Durante a execução do planejado é necessário o professor avaliar o próprio plano em buscas de melhorias daí o replanejamento pode ser inevitável. É nesta fase que se verifica o ensino e aprendizagem, a eficácia e qualidade do plano, e  da nossa prática pedagógica.

Referências bibliográficas:

TULER, Marcos. Manual do professor de Escola dominical. 12. ed. Rio de Janeiro: CPAD. 2008.
TULER, Marcos. Apostila do 7º Congresso Nacional de Escola Dominical. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD. 2012. pp. 117-121.
GILBERTO, Antonio. Ensino participativo na Escola Dominical. 30. ed. Rio de Janeiro: CPAD. 2000.
TULER, Marcos. Manual do professor de Escola dominical. 3. ed. Rio de Janeiro: CPAD. 2007.

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