quinta-feira, 17 de maio de 2012

(1 Co 13. 1- 13; 2 Co 8. 1-6) - Amar – a maior obra




“Ainda que eu falasse as línguas dos homens e dos anjos, e não tivesse amor, seria como o metal que soa ou como o sino que tine. E ainda que tivesse o dom de profecia, e conhecesse todos os mistérios e toda a ciência, e ainda que tivesse toda a fé, de maneira tal que transportasse os montes, e não tivesse amor, nada seria. E ainda que distribuísse toda a minha fortuna para sustento dos pobres, e ainda que entregasse o meu corpo para ser queimado, e não tivesse amor, nada disso me aproveitaria.”
“O amor é sofredor, é benigno; o amor não é invejoso; o amor não trata com leviandade, não se ensoberbece. Não se porta com indecência, não busca os seus interesses, não se irrita, não suspeita mal; Não folga com a injustiça, mas folga com a verdade; Tudo sofre, tudo crê, tudo espera, tudo suporta. O amor nunca falha; mas havendo profecias, serão aniquiladas; havendo línguas, cessarão; havendo ciência, desaparecerá; Porque, em parte, conhecemos, e em parte profetizamos; Mas, quando vier o que é perfeito, então o que o é em parte será aniquilado. Quando eu era menino, falava como menino, sentia como menino, discorria como menino, mas, logo que cheguei a ser homem, acabei com as coisas de menino. Porque agora vemos por espelho em enigma, mas então veremos face a face; agora conheço em parte, mas então conhecerei como também sou conhecido. Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.” (1 Co 13. 1-13)
“Também, irmãos, vos fazemos conhecer a graça de Deus dada às igrejas da macedônia; Como em muita prova de tribulação houve abundância do seu gozo, e como a sua profunda pobreza abundou em riquezas da sua generosidade. Porque, segundo o seu poder (o que eu mesmo testifico) e ainda acima do seu poder, deram voluntariamente. Pedindo-nos com muitos rogos que aceitássemos a graça e a comunicação deste serviço, que se fazia para com os santos. E não somente fizeram como nós esperávamos, mas a si mesmos se deram primeiramente ao Senhor, e depois a nós, pela vontade de Deus. De maneira que exortamos a Tito que, assim como antes tinha começado, assim também acabasse esta graça entre vós.” (2 Co 8. 1-6)

 Em sua carta aos crentes em Corintos o no capitulo 13, o Apóstolo Paulo faz uma exortação ao perfeito e verdadeiro amor, que pode ser classificado como um, “Hino do Amor”, pois são palavras de louvor a suprema excelência do amor, são palavras não só para serem lidas, propagadas ou recitadas em nossas reuniões solenes, mas para serem vivida no nosso cotidiano, uma vez que todo o nosso proceder cristão tem por base o amor de Deus derramado sobre todo o nosso ser, e só seremos reconhecidos como filhos de Deus e discípulos de Jesus quando verdadeiramente vivermos e praticarmos o que descreve estas palavras. (Jo 13. 35), Nestes últimos dias encontramos dentro de nossos templos pessoas religiosas ao extremo, que com desvelo incomparável realizam práticas e rituais religiosos sem a menor aprovação divina. Exemplo; profetizam, falam línguas, participam da santa ceia, entregam seus dízimos, louvam em nossos conjuntos e corais, frequenta nossos círculos de orações, e etc. e até realizam grandes obras de fé, porem tais práticas desprovidas do amor e da justiça de Cristo Jesus. Essas práticas e ritos nada são aos olhos de Deus se o amor sincero e puro não estiver entrelaçado ao viver do praticante, e sua espiritualidade e confissão de fé são vãs, (Co 13. 1), os que assim se comportam não herdarão o Reino de Deus, pois lhes falta a plenitude do Espírito Santo, pois pelas suas obras podemos afirmar que as manifestações espirituais apresentadas por tais pessoas não provem de Deus mas de espíritos contrários a obra de Cristo na vida dos tais. A essência da fé cristã tem por principio o amor verdadeiro e ético que é solidário com o pobre e necessitado e que se compadece do caído, e ainda que preserva a fidelidade a Cristo e a sua palavra. (1 Jo 4. 20, 21), Vejamos o exemplo das Igrejas da Macedônia descrito pelo apóstolo em sua segunda carta, que mesmo em pobreza e escassez, contribuíram com muita generosidade para com os necessitados da igreja de Jerusalém, fazendo não só a Paulo e aos santos em Jerusalém, mais fazendo primeiramente a Cristo e a sua causa. Que possamos nestes últimos dias da Igreja sobre a terra vivermos este intenso e verdadeiro amor, Amor com que Cristo amou a toda humanidade, (Jo 3. 16, 17), dando-nos o exemplo a ser seguido por todos quantos amam a Sua vinda.  A paz e a graça de Senhor Jesus seja sobre todo o povo de Deus. Amem!!

Referências bibliográficas:

ANDRADE, Claudionor de. As Sete Cartas do Apocalipse. Lições Bíblicas, 2º Trim. 2012. CPAD. Rio de Janeiro.  2012.
PEARLMAN, Myer; Tradução de OLSON, N. Laurence. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. Emprevan Editora. Rio de Janeiro. 1968.
COELHO, Alexandre. Subsídios para As Sete Cartas do Apocalipse. Artigo publicado em Ensinador Cristão. Ano 13 – nº 50. CPAD. Rio de Janeiro. 2012.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento. Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento. Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.

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