terça-feira, 22 de maio de 2012

A prosperidade sem Deus traz inveja


“Pois eu tinha inveja dos néscios, quando via a prosperidade dos ímpios.” (Sl 73. 3)

O salmista Asafé no Salmo 73 faz uma narrativa de sua amargura por ver os ímpios prosperarem, enquanto ele um fiel servo de Deus passava por tribulações e necessidades, e chega até a afirmar que quase se desviou dos caminhos do Senhor por não compreender como isto podia ocorrer, sendo Deus justo e bom para com os retos e limpos de coração, (Sl 73. 1, 2), e na sua fraqueza chegou até a ter inveja dos soberbos e desejar para si a riqueza dos ímpios, fazendo ele uma reflexão sobre a boa vida que levava os ímpios, apesar das impiedades cometidas, da soberba em seus corações, e da arrogância de seus lábios que chegam até a dizerem e a interrogarem: “Como o sabe Deus? Há conhecimento no Altíssimo?” (Sl 73. 11), e não vislumbrando o salmista até então a punição dos que tais coisas praticavam, chegou a cogitar em seu pensamento de que a sua fidelidade e perseverança em fazer o bem  era em vã, pois somente lhe trazia aflição e castigo. Porem voltando-se para o Senhor o seu Deus em oração ele descobre qual será a recompensa eterna para os que praticam a iniquidade, e reconhece que é mais proveitoso sofrer algumas pequenas amargura no seu viver cotidiano, e ter toda uma eternidade com Deus e desfrutar das bênçãos infinitas de sua gloria, do que gozar nesta vida dos favores da iniquidade e sofrer eternamente separado de Deus. A Igreja de Laodiceia estava na condição dos ímpios que tendo riqueza e sendo abastardo dos bens materiais, haviam esquecido a fidelidade a Deus, deixado à soberba invadir os seus corações, e a arrogância já tinha saltado dos seus lábios, o que causará a aqueles crentes uma mornidão espiritual a ponto de causarem náuseas em Cristo, (Ap 3 . 16), pela conformação com o mundo e pela invasão da igreja pelas praticas mundanas, embora eles o seu pastor entenderem que eram  autossuficientes, Cristo lhes afirma: “ és um desgraçado, e miserável, e pobre, e cego, e nu;” (Ap 3. 17).  Mas Cristo não só reprende aquela igreja através do seu pastor, Ele também aponta para a restauração daquela igreja, a solução era, voltar-se para o Senhor Deus, enriquecendo dos bens espirituais em Cristo e sendo zeloso para com a obra de Deus. “Aconselho-te que de mim compres ouro provado no fogo, para que te enriqueças; e roupas brancas, para que te vistas, e não apareça a vergonha da tua nudez; e que unjas os teus olhos com colírio, para que vejas. Eu repreendo e castigo a todos quantos amo; sê pois zeloso, e arrepende-te.”  (Ap 3. 18-19) Para a igreja da atualidade não é diferente, para aqueles que  vivem um evangelho de aparências, e que o mundo já não o distingue como um autentico Cristão , só há uma saída voltar-se para o Senhor, passado a viver uma vida digna e integra aos pés do Mestre para que o Senhor possa encontrar  espaço no coração do crente a ali ambos possam desfrutar e uma intimidade fraternal até o dia da volta de Cristo Jesus. Fiquem todos na Paz do Senhor.

Referências bibliográficas:

ANDRADE, Claudionor de. As Sete Cartas do Apocalipse. Lições Bíblicas, 2º Trim. 2012. CPAD. Rio de Janeiro.  2012.
PEARLMAN, Myer; Tradução de OLSON, N. Laurence. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. Emprevan Editora. Rio de Janeiro. 1968.
COELHO, Alexandre. Subsídios para As Sete Cartas do Apocalipse. Artigo publicado em Ensinador Cristão. Ano 13 – nº 50. CPAD. Rio de Janeiro. 2012.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento. Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento. Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.

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