Devemos nos lembrar do que temos recebido

“Lembra-te, pois, do que tens recebido e ouvido, e guarda-o, e arrepende-te. E, se não vigiares, virei sobre ti como um ladrão, e não saberás a que hora sobre ti virei.” (Ap 3. 3)

O texto em destaque e parte integrante da carta que Jesus mandou a João escrever ao pastor da Igreja de Sardes, (Ap 3. 1), uma Igreja espiritualmente morta, apenas alguns poucos membros se mantinham fiel a Cristo e seus ensinamentos. Aparentemente a Igreja pela sua tradição e costume parecia viva e atuante é bem provável que eles tivessem uma forma própria de adoração que era considerada por todos, um culto legitimo a Deus, porem pela própria descrição do Mestre eles viviam de aparências de um passado religioso sem o menor compromisso com o verdadeiro culto a Deus com poder e retidão no Espírito Santo. Então Cristo querendo a restauração daquela Igreja e conhecendo os corações e a vida deles, sabendo que num passado ainda recente eles haviam recebido aulas com o apóstolo Paulo fundador daquela Igreja, e conhecendo que Paulo os tinha instruído em toda boa obra, e em todos os desígnios do Deus vivo e verdadeiro, faz esta recomendação. Eles haviam recebido e ouvido, portanto eram conhecedores, e havia andado por algum tempo naquilo que aprenderam logo o alerta, “Lembra-te, pois”, andaram por algum tempo mais haviam também desprezado daí a recomendação “guarda-o” mostrando que não é somente ouvir e receber, obedecer por alguns dias, mais o mais importante e perseverar naquilo que aprendeu e reter o ensino, guardando em bom depósito, como também praticando aquilo que se aprendeu, mas como eles haviam esquecido e desprezado o ensino recebido. Cristo lhes recomenda “Lembra-te” e “arrepende-te” Lembrar para voltar a praticar as primeiras coisas, e arrepender-se para gozar novamente da comunhão verdadeira com Deus pelo perdão dos pecados, e afastar-se do justo juízo de Deus. E este viria sobre eles repentinamente quando eles menos esperassem Deus lhe bateria a porta para a prestação de contas. A advertência do Divino Mestre de que Ele viria sobre eles de modo inesperado como um ladrão, foi também repetida por Cisto dento do Sermão do Monte, (Mt 24. 36- 44; 25. 13), mostrado para nos outros que a necessidade de lembrar-nos e reter-nos os ensinamentos recebidos no nossos viver cristão aos pés do Mestre é uma advertência para todos os dias e para todas as Igreja em todo o tempo, portanto sigamos as recomendações do Divino Mestre, vigiando em todo tempo, pois não sabemos a que horas virá o nosso Senhor. A paz do Senhor a todos. Amem!!

Referências bibliográficas:

ANDRADE, Claudionor de. As Sete Cartas do Apocalipse. Lições Bíblicas, 2º Trim. 2012. CPAD. Rio de Janeiro.  2012.

PEARLMAN, Myer; Tradução de OLSON, N. Laurence. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. Emprevan Editora. Rio de Janeiro. 1968.

COELHO, Alexandre. Subsídios para As Sete Cartas do Apocalipse. Artigo publicado em Ensinador Cristão. Ano 13 – nº 50. CPAD. Rio de Janeiro. 2012.

RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento. Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.