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Ruinas de Sardes (Turquia) |
O homem ao pecar no jardim do Éden,
(Gn
3. 6,7), adquiriu a condição de viver afastado eternamente do seu criador,
(Gn 3. 23, 24), e por fim quando o
espírito deixar o tabernáculo terreno, o corpo, isto é, a morte física, este espírito
que é imortal será laçado no inferno e viverá separado de Deus para todo o
sempre, é o que definimos por morte espiritual ou morte eterna.
(Rm 5. 12), Então morte eterna significa
uma vida eterna separada de Deus. Mas o homem não foi criado para morrer,
(viver separado de Deus eternamente), e sim para gozar de uma vida de plena e
ampla comunhão com o seu criador, louvá-lo, adorá-lo e glorificá-lo, era o que
acontecia como o homem no princípio da criação no jardim que Deus formou para
que o primeiro homem habitasse, mais quando este homem deu ouvidos, as
insinuações de Satanás,
(Gn 3 1-5), e
deixando de seguir o mandamento de Deus e almejou ser igual a Deus pela concupiscências
dos olhos e soberba da vida,
(1Jo 2. 16),
este pecou contra Deus e foi afastado temporariamente da presença do Senhor. E
a permanecer em seu pecado estaria condenado a uma vida eterna longe do seu criador.
Porem Deus não satisfeito com a condição adquirida por sua criatura a quem Ele
amava de forma inexplicável,
(Jo 3. 16,17),
providenciou um escape para o ser humano se redimir de seus pecados. Ele nos
deu Jesus Cristo o seu único filho, que embora concebido no ventre de Maria
sendo ela uma virgem, por obra do Espírito Santo,
(Mt 1. 18-25), nasceu como humano, viveu como humano, padeceu todas
as paixões que atinge os humanos, porem Cristo não cedeu ao pecado,
(Hb 4. 15), dando a sua vida nesta
condição para resgate de todos os seres humanos. Agora pelo sacrifício de
Cristo o homem deixa a condição miserável adquirida com o pecado e passa das
trevas para a luz,
(1 Pe 2.9), aceitando
ao autor da vida, (Jesus que deu a sua vida para resgatar a minha vida), ele
adquire vida eterna, isto é uma vida em comunhão plena com Deus o seu Criador
para todo o sempre. Na igreja de Sardes os crentes ali depois de terem
conhecido a Cristo e terem gozado desta comunhão com Deus por alguns dias,
tinham abandonado o servir a Deus e adorá-lo
na beleza da sua santidade, para outra vez andarem em desobediência aos
mandamentos divinos, pelo que, existiam entre aqueles irmãos muitos fracos e
doentes e outro até que já haviam morrido,
(1
Co 11. 30), estes estavam vivos em sua vida física (tens nome de que vives)
mais não passavam de defuntos espirituais (mas estais mortos).
(Ap 3. 1-2), Nesta condição o autor da
vida exorta-os a arrependeres-se de seus delitos e pecados e renovar o pacto
anterior dos primeiros dias de fé e prática cristã, a fim de, terem uma nova
vida de fervor e adoração a Deus pelo calor do Espírito Santo. Façamos, pois
neste dia uma reflexão de como estar a nossa vida com Cristo, se estamos vivos
sentindo o pulsar do Espírito de Deus dentro de nós ou estamos como os crentes
de Sardes, que temos um nome que é até respeitado pela sociedade e conhecido
entre os homens e entre os irmãos mais que perdemos a condição de influenciar e
revolucionar pela aplicação da palavra de Deus e pelo nosso testemunho de cristão.
Estamos nós ligados ao autor da vida? Ele que e a cabeça da Igreja. Ou somos
apenas mortos vivos? Com aparência de santos, mas caminhado para vivermos
separados eternamente de Deus. Necessitamos desta reflexão para que possamos
suplicar de Deus a sua graça e perdão e assim nos mantermos vivos pela presença
do Espírito Santo em nossas vidas. Fiquem todos na Paz do Senhor. Amem!!
ANDRADE, Claudionor de. As Sete Cartas do Apocalipse. Lições
Bíblicas, 2º Trim. 2012. CPAD. Rio de Janeiro.
2012.
PEARLMAN, Myer; Tradução de OLSON, N. Laurence. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. Emprevan Editora. Rio de Janeiro.
1968.
COELHO, Alexandre. Subsídios para As Sete Cartas do Apocalipse.
Artigo publicado em Ensinador Cristão. Ano 13 – nº 50. CPAD. Rio de
Janeiro. 2012.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento.
Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento.
Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
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