terça-feira, 8 de maio de 2012

Cristo: O Autor da vida


“Assim como lhe deste poder sobre toda a carne, para que dê a vida eterna a todos quantos lhe deste.” (Jo17. 2) “E matastes o Príncipe da vida, ao qual Deus ressuscitou dentre os mortos, do que nós somos testemunhas.” (At 3.15)

Ruinas de Sardes (Turquia)
O homem ao pecar no jardim do Éden, (Gn 3. 6,7), adquiriu a condição de viver afastado eternamente do seu criador, (Gn 3. 23, 24), e por fim quando o espírito deixar o tabernáculo terreno, o corpo, isto é, a morte física, este espírito que é imortal será laçado no inferno e viverá separado de Deus para todo o sempre, é o que definimos por morte espiritual ou morte eterna. (Rm 5. 12), Então morte eterna significa uma vida eterna separada de Deus. Mas o homem não foi criado para morrer, (viver separado de Deus eternamente), e sim para gozar de uma vida de plena e ampla comunhão com o seu criador, louvá-lo, adorá-lo e glorificá-lo, era o que acontecia como o homem no princípio da criação no jardim que Deus formou para que o primeiro homem habitasse, mais quando este homem deu ouvidos, as insinuações de Satanás, (Gn 3 1-5), e deixando de seguir o mandamento de Deus e almejou ser igual a Deus pela concupiscências dos olhos e soberba da vida, (1Jo 2. 16), este pecou contra Deus e foi afastado temporariamente da presença do Senhor. E a permanecer em seu pecado estaria condenado a uma vida eterna longe do seu criador. Porem Deus não satisfeito com a condição adquirida por sua criatura a quem Ele amava de forma inexplicável, (Jo 3. 16,17), providenciou um escape para o ser humano se redimir de seus pecados. Ele nos deu Jesus Cristo o seu único filho, que embora concebido no ventre de Maria sendo ela uma virgem, por obra do Espírito Santo, (Mt 1. 18-25), nasceu como humano, viveu como humano, padeceu todas as paixões que atinge os humanos, porem Cristo não cedeu ao pecado, (Hb 4. 15), dando a sua vida nesta condição para resgate de todos os seres humanos. Agora pelo sacrifício de Cristo o homem deixa a condição miserável adquirida com o pecado e passa das trevas para a luz, (1 Pe 2.9), aceitando ao autor da vida, (Jesus que deu a sua vida para resgatar a minha vida), ele adquire vida eterna, isto é uma vida em comunhão plena com Deus o seu Criador para todo o sempre. Na igreja de Sardes os crentes ali depois de terem conhecido a Cristo e terem gozado desta comunhão com Deus por alguns dias, tinham abandonado o servir a Deus e  adorá-lo na beleza da sua santidade, para outra vez andarem em desobediência aos mandamentos divinos, pelo que, existiam entre aqueles irmãos muitos fracos e doentes e outro até que já haviam morrido, (1 Co 11. 30), estes estavam vivos em sua vida física (tens nome de que vives) mais não passavam de defuntos espirituais (mas estais mortos). (Ap 3. 1-2), Nesta condição o autor da vida exorta-os  a arrependeres-se  de seus delitos e pecados e renovar o pacto anterior dos primeiros dias de fé e prática cristã, a fim de, terem uma nova vida de fervor e adoração a Deus pelo calor do Espírito Santo. Façamos, pois neste dia uma reflexão de como estar a nossa vida com Cristo, se estamos vivos sentindo o pulsar do Espírito de Deus dentro de nós ou estamos como os crentes de Sardes, que temos um nome que é até respeitado pela sociedade e conhecido entre os homens e entre os irmãos mais que perdemos a condição de influenciar e revolucionar pela aplicação da palavra de Deus e pelo nosso testemunho de cristão. Estamos nós ligados ao autor da vida? Ele que e a cabeça da Igreja. Ou somos apenas mortos vivos? Com aparência de santos, mas caminhado para vivermos separados eternamente de Deus. Necessitamos desta reflexão para que possamos suplicar de Deus a sua graça e perdão e assim nos mantermos vivos pela presença do Espírito Santo em nossas vidas. Fiquem todos na Paz do Senhor. Amem!!

Referências bibliográficas:

ANDRADE, Claudionor de. As Sete Cartas do Apocalipse. Lições Bíblicas, 2º Trim. 2012. CPAD. Rio de Janeiro.  2012.
PEARLMAN, Myer; Tradução de OLSON, N. Laurence. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. Emprevan Editora. Rio de Janeiro. 1968.
COELHO, Alexandre. Subsídios para As Sete Cartas do Apocalipse. Artigo publicado em Ensinador Cristão. Ano 13 – nº 50. CPAD. Rio de Janeiro. 2012.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento. Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento. Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.

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