quarta-feira, 16 de maio de 2012

Jesus – Profeta, sacerdote e rei


“Disse o SENHOR ao meu Senhor: Assenta-te à minha mão direita, até que ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés. O SENHOR enviará o cetro da tua fortaleza desde Sião, dizendo: Domina no meio dos teus inimigos. O teu povo será mui voluntário no dia do teu poder; nos ornamentos de santidade, desde a madre da alva, tu tens o orvalho da tua mocidade. Jurou o SENHOR, e não se arrependerá: tu és um sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque. O Senhor, à tua direita, ferirá os reis no dia da sua ira. Julgará entre os gentios; tudo encherá de corpos mortos; ferirá os cabeças de muitos países. Beberá do ribeiro no caminho, por isso exaltará a cabeça.” (Sl 110. 1-7)

No antigo testamento temos como mediadores entre Deus e seu povo representantes de três ofícios, a saber: o profeta, o sacerdote e o rei. Agora na nova aliança vamos encontrar em Cristo o mediador por excelência estes três ofícios. Cristo como profeta pregou a salvação em meio a uma crise de nacionalidade porque passava a nação israelita à época de Jesus. Uma vez que os judeus anelavam por uma libertação do jugo romano, veio Cristo pregando e obrigando eles escolherem: a paz com Deus ou a guerra com Roma, eles escolheram mal, pois mataram o autor da vida, e depois tiveram que amargar a destruição de seu estado, esmagado pelo Império Romano. Como profeta Cristo ainda anunciou o Reino de Deus entre os homens e por varias parábolas em Mateus 13 Ele descreveu a natureza deste Reino, o estado e a qualidade de seus súditos, e as condições para que os homens tenham acesso ao mesmo, e ainda profetizou sobre as ultimas coisas em um sermão profético no Monte das Oliveiras, (Mt 24; 25).
Como sacerdote Cristo fez o sacrifício prefeito que garantiu a vitoria do homem sobre o pecado e a oportunidade deste refazer o seu caminho de volta para Deus destruído pelo pecado no Jardim do Éden. A função do sacerdote na antiga aliança era representar o homem diante de Deus e oferecer sacrifícios a Ele que garantisse ao povo o favor divino, (Hb 8. 3), na cruz Jesus se ofereceu a si mesmo por libação para assegurar ao homem o perdão dos seus pecados e a plena aceitação deste diante de Deus, sacrifício este definitivo e que até hoje todos quanto aceitarem a Cristo como salvador, alcançará o favor de Deus e o perdão dos pecados pelo sacrifício vicário de Cristo no Calvário.
Jesus Cristo como rei, estas pessoas na antiga aliança era representantes do poderio de Deus sobre os filhos de Israel, Deus os levantava para dar vitórias a seu povo e para defendê-los e ganhar guerras  promovendo a paz entre o povo de Deus, quanto a Cristo o próprio se declarou ser Rei e explicou que seu Reino não era deste mundo e nem conquistado pelo poder bélico ou força humana e nem tão pouco sustentado por leis e ideais humanos, porem um Reino Eterno, onde habitaria a justiça e paz, (Jo 18.36).
Portanto o Cristo visto por João no Apocalipse, é este Cristo: profeta que nos anunciou a salvação, o perfeito sacerdote não da ordem levita nas a ordem perfeita de Melquisedeque, o rei que por fim se levitará para com poder e gloria governar para todo o sempre. Amem!!

Referências bibliográficas:

ANDRADE, Claudionor de. As Sete Cartas do Apocalipse. Lições Bíblicas, 2º Trim. 2012. CPAD. Rio de Janeiro.  2012.
PEARLMAN, Myer; Tradução de OLSON, N. Laurence. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. Emprevan Editora. Rio de Janeiro. 1968.
COELHO, Alexandre. Subsídios para As Sete Cartas do Apocalipse. Artigo publicado em Ensinador Cristão. Ano 13 – nº 50. CPAD. Rio de Janeiro. 2012.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento. Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento. Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.

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