“Disse o SENHOR ao meu Senhor: Assenta-te à minha mão direita, até que
ponha os teus inimigos por escabelo dos teus pés. O SENHOR enviará o cetro da
tua fortaleza desde Sião, dizendo: Domina no meio dos teus inimigos. O teu povo
será mui voluntário no dia do teu poder; nos ornamentos de santidade, desde a
madre da alva, tu tens o orvalho da tua mocidade. Jurou o SENHOR, e não se
arrependerá: tu és um sacerdote eterno, segundo a ordem de Melquisedeque. O
Senhor, à tua direita, ferirá os reis no dia da sua ira. Julgará entre os
gentios; tudo encherá de corpos mortos; ferirá os cabeças de muitos países.
Beberá do ribeiro no caminho, por isso exaltará a cabeça.” (Sl 110. 1-7)
No antigo testamento temos como mediadores entre Deus e seu povo representantes
de três ofícios, a saber: o profeta, o sacerdote e o rei. Agora na nova aliança
vamos encontrar em Cristo o mediador por excelência estes três ofícios. Cristo
como profeta pregou a salvação em meio a uma crise de nacionalidade porque
passava a nação israelita à época de Jesus. Uma vez que os judeus anelavam por
uma libertação do jugo romano, veio Cristo pregando e obrigando eles escolherem:
a paz com Deus ou a guerra com Roma, eles escolheram mal, pois mataram o autor
da vida, e depois tiveram que amargar a destruição de seu estado, esmagado pelo
Império Romano. Como profeta Cristo ainda anunciou o Reino de Deus entre os
homens e por varias parábolas em Mateus 13 Ele descreveu a natureza deste Reino,
o estado e a qualidade de seus súditos, e as condições para que os homens
tenham acesso ao mesmo, e ainda profetizou sobre as ultimas coisas em um sermão
profético no Monte das Oliveiras, (Mt 24;
25).
Como sacerdote Cristo fez o sacrifício prefeito que garantiu a vitoria do
homem sobre o pecado e a oportunidade deste refazer o seu caminho de volta para
Deus destruído pelo pecado no Jardim do Éden. A função do sacerdote na antiga
aliança era representar o homem diante de Deus e oferecer sacrifícios a Ele que
garantisse ao povo o favor divino, (Hb 8.
3), na cruz Jesus se ofereceu a si mesmo por libação para assegurar ao
homem o perdão dos seus pecados e a plena aceitação deste diante de Deus,
sacrifício este definitivo e que até hoje todos quanto aceitarem a Cristo como
salvador, alcançará o favor de Deus e o perdão dos pecados pelo sacrifício
vicário de Cristo no Calvário.
Jesus Cristo como rei, estas pessoas na antiga aliança era representantes
do poderio de Deus sobre os filhos de Israel, Deus os levantava para dar vitórias
a seu povo e para defendê-los e ganhar guerras promovendo a paz entre o povo de Deus, quanto
a Cristo o próprio se declarou ser Rei e explicou que seu Reino não era deste
mundo e nem conquistado pelo poder bélico ou força humana e nem tão pouco sustentado
por leis e ideais humanos, porem um Reino Eterno, onde habitaria a justiça e
paz, (Jo 18.36).
Portanto o Cristo visto por João no Apocalipse, é este Cristo: profeta
que nos anunciou a salvação, o perfeito sacerdote não da ordem levita nas a
ordem perfeita de Melquisedeque, o rei que por fim se levitará para com poder e
gloria governar para todo o sempre. Amem!!
Referências bibliográficas:
ANDRADE, Claudionor de. As Sete Cartas do Apocalipse. Lições
Bíblicas, 2º Trim. 2012. CPAD. Rio de Janeiro.
2012.
PEARLMAN, Myer; Tradução de OLSON, N. Laurence. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. Emprevan Editora. Rio de Janeiro.
1968.
COELHO, Alexandre. Subsídios para As Sete Cartas do Apocalipse.
Artigo publicado em Ensinador Cristão. Ano 13 – nº 50. CPAD. Rio de
Janeiro. 2012.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento.
Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento.
Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
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