sábado, 12 de maio de 2012

(Jr 48. 10) - Não podemos ser relapsos com o Senhor


“Maldito aquele que fizer a obra do SENHOR fraudulentamente! E maldito aquele que preserva a sua espada do sangue!” (Jr 48. 10)

A expressão em destaque foi proferida por Deus por boca do profeta Jeremias, em profecia ao povo de Moabe, descendentes de Ló sobrinho de Abraão, (Gn 19. 30-37), os moabitas em bandos atacavam, saqueavam e destruíam o povo de Deus, os filhos de Judá em diversos pontos de fronteira na Palestina, região onde habitava os dois povos, tanto o é que a profecia faz referência a varias cidade de Moabe, (Jr 48. 1- 10). Deus agora profere um juízo contra Moabe e algumas de suas cidades que por sua riqueza e poderio militar se achavam imunes aos juízos do Todo Poderoso, e ao proferir esta punição Deus destaca que os executores deveriam cumprir a rigor as determinações divinas sobre os moabitas e que qualquer desvio na conduta seria tratado como fraude e que traria sobre o executor uma maldição, “Maldito aquele que fizer a obra do SENHOR fraudulentamente!” alem da rigorosidade no comprimento da obra Deus exigia também coragem de determinação na sua execução, “E maldito aquele que preserva a sua espada do sangue!”, os que receberam de Deus a missão de promover a justiça sobre os moabitas que afligiam o povo de Judá não poderiam ser covardes ou tímidos, ou medrosos, não poderia preservar a sua espada do sangue deles, mas com altivez executar o mandado do Senhor Deus, foi o que ocorreu como os moabitas que foram esmagados pelos babilônicos e este povo desapareceram com nação, portanto os babilônicos foram usados por Deus para trazer justiça sobre os de Moabe, e assim preservar o seu povo os filhos de Judá.
Igreja de Sardes, Deus havia provido o anjo (pastor) daquela igreja com todas as armas da milícia espiritual para preservação da Igreja como um povo vivo e atuante na obra de Deus, porém pelo que entendemos conforme o relato da carta a Igreja de Sardes, (Ap 3. 1-6), é que aquele pastor não havia cuidado do rebanho de Deus com o carinho e a dedicação exigida pelo Mestre e os inimigos tinham invadido o redil e agora as ovelhas já estavam, algumas mortas, e outras a beira de um colapso por falta de nutrição espiritual. O cuidado do rebanho foi uma missão dada por Deus ao pastor daquela Igreja, pelo que Cristo exige daquele servo uma volta a pratica daquilo que ele havia ouvido e recebido, fazendo com que aquela igreja fosse reavivada para aguardar com fidelidade a volta de Cristo. Fiquem todos na Paz do Senhor. Amem!!

Referências bibliográficas:

ANDRADE, Claudionor de. As Sete Cartas do Apocalipse. Lições Bíblicas, 2º Trim. 2012. CPAD. Rio de Janeiro.  2012.
PEARLMAN, Myer; Tradução de OLSON, N. Laurence. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. Emprevan Editora. Rio de Janeiro. 1968.
COELHO, Alexandre. Subsídios para As Sete Cartas do Apocalipse. Artigo publicado em Ensinador Cristão. Ano 13 – nº 50. CPAD. Rio de Janeiro. 2012.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento. Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.

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