Porém, desde o princípio da criação, Deus os fez macho e fêmea. Por
isso deixará o homem a seu pai e a sua mãe, e unir-se-á a sua mulher, E serão
os dois uma só carne; e assim já não serão dois, mas uma só carne. Portanto, o
que Deus ajuntou não o separe o homem. E em casa tornaram os discípulos a
interrogá-lo acerca disto mesmo. E ele lhes disse: Qualquer que deixar a sua
mulher e casar com outra, adultera contra ela. E, se a mulher deixar a seu
marido, e casar com outro, adultera. (Mc
10. 6-12)
Deus criou todas as coisas e tendo Ele criado viu que as obras de suas
mão eram boas (Gn 1. 13), mas após criar todas as coisa Deus declara: Não é bom
que o homem esteja só (Gn 2. 18), no que Deus decidiu criar a mulher para estar
ao lado do homem, sendo uma companhia carinhosa e idônea, e Adão ao receber a
Eva declara: Esta é agora osso dos meus ossos, e carne da minha
carne; esta será chamada mulher, porquanto do homem foi tomada. Portanto
deixará o homem o seu pai e a sua mãe, e apegar-se-á à sua mulher, e serão
ambos uma carne. (Gn 2. 23-24), portanto
o divórcio não estava no plano divino, e quando olhamos para o Novo Testamento
entendemos que quando Deus uniu o primeiro casal formando a primeira família
tinha a disposição de mantê-los juntos, portanto o que Deus uniu não separe o
homem.
O divórcio foi tratado
por Cristo em ensinamento no evangelho de Mateus com a seguinte expressão: “Qualquer que deixar sua mulher, dê-lhe carta
de divórcio. Eu, porém, vos digo que qualquer que repudiar sua mulher, a não
ser por causa de prostituição, faz que ela cometa adultério, e qualquer que
casar com a repudiada comete adultério.” (Mt 5. 31-32), portanto por conta
do pecado, Jesus Cristo neste texto estabelece uma exceção para dissolver um casamento, que é a infidelidade
conjugal, portanto como crente não podemos ser infiéis, logo esta exceção não
de aplica a crentes. Já o Apóstolo Paulo trata de outro caso dento de
casamentos misto, isto é de um crente casado com um não crente (1 Co 7. 10-15),
esta situação ocorre com casais descrentes em que um dos conjugues aceita a
Cristo, porem o outro ainda não foi alcançado, a recomendação do apóstolo é
para a conciliação e que permaneçam juntos, porem se o descrente tomar a
iniciativa de se separar, que se separem uma vez que o irmão ou a irmã Deus os
chamou para a paz. Amém.
Referências bibliográficas:
SILVA, Eliezer de Lira e. Vencendo as Aflições da Vida. Lições
Bíblicas, 3º Trim. 2012. CPAD. Rio de Janeiro.
2012.
COELHO, Alexandre e DANIEL, Silas. Vencendo as Aflições da Vida. CPAD.
Rio de Janeiro. 2012.
PEARLMAN, Myer; Tradução de OLSON, N. Laurence. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. Emprevan Editora. Rio de Janeiro.
1968.
COELHO, Alexandre. Subsídios para Vencendo as Aflições da Vida.
Artigo publicado em Ensinador Cristão. Ano 13 – nº 51. CPAD. Rio de
Janeiro. 2012.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento.
Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento.
Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
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