JÓ PERDE O SEU GADO

“E sucedeu um dia, em que seus filhos e suas filhas comiam, e bebiam vinho, na casa de seu irmão primogênito, Que veio um mensageiro a Jó, e lhe disse: Os bois lavravam, e as jumentas pastavam junto a eles; E deram sobre eles os sabeus, e os tomaram, e aos servos feriram ao fio da espada; e só eu escapei para trazer-te a nova.” (Jó 1. 13-15)

Jó um homem provado por Deus, pois Satanás questionou diante do Eterno a fidelidade deste servo do Senhor, pelo testemunho que o próprio Deus havia dado do seu servo (Jó 1. 8, 9), diante deste questionamento e conhecendo a integridade e fidelidade de Jó, Deus permite que Satanás retire deste os seus bens materiais, porém a sua alma e sua vida estaria preservada em Deus (Jó 1. 12), pelo que Satanás, faz a sua primeira investida contra o gado que Jó possuía, que se constituía de quinhentas juntas de bois, portanto mil amimais, e mais quinhentas jumentas, perfazendo um total de um mil e quinhentos animai,s que representa toda a força de produção agrícola de suas propriedades, uma vez aquelas juntas de bois serviam para lavrarem a terra, isto é preparavam a terra para o plantio e eram responsáveis por todo manejo nas lavoras desde o plantio até a coilheta, pois bem em um só dia vieram uma quadrilha de assaltantes sabeus e com violência roubaram todos os amimais e ainda mataram todos os servos que com habilidade cuidavam daqueles animais, fazendo-os produzir, uma vez que a economia daqueles dias era meramente agropastoril, e mais levaram também as jumentas  que era os amimais responsáveis pelo transporte de tudo que se produzia naquelas terras, por serem animais mais rústicos e suportarem bem o transporte de cargas a longas distancias com velocidade superior as dos bois, daí entendermos que este primeiro ataque, extingue a capacidade de produção de toda a fazenda de Jó, o que podemos deduzir é que com aquela calamidade, Jó estaria a partir de então com sérios problemas para manter a sua casa com todos aqueles empregados, sem a sua principal força de trabalho que eram seus bois e suas jumentas. Mas diante de toda aquela calamidade vamos encontrar o servo de Deus, Jó mesmo angustiado pela perda tão grande, a ponto de rasgar as suas vestes e raspar a cabeça e como sinal de sua aflição e lamento, expressando assim a sua tristeza pela perda irreparável. Porém em momento algum ele mostrou qualquer sinal de ressentimento ou rebeldia conta o seu Deus, e ainda O adorou proferindo as seguintes palavras: “Nu saí do ventre de minha mãe e nu tornarei para lá; o SENHOR o deu, e o SENHOR o tomou: bendito seja o nome do SENHOR.” (Jó 1. 22). Que belo exemplo nos deixou o patriarca Jó, exemplo este que põe por terra a teoria dos pregadores da “teologia da prosperidade”, uma vez que Jó era fiel e justo e temente a Deus, porém padeceu grandes agruras ao perder todos os seus bens. Queira Deus que hoje sejamos fiéis e íntegros servos do Senhor, sob quaisquer situações, pois só assim poderemos alcançar o bem de Deus ainda nesta vida, e os tesouro celestiais escondidos nas moradas eternas exclusivamente preparadas para os lavaram as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, Amém!!

Referências bibliográficas:

SILVA, Eliezer de Lira e. Vencendo as Aflições da Vida. Lições Bíblicas, 3º Trim. 2012. CPAD. Rio de Janeiro.  2012.

COELHO, Alexandre e DANIEL, Silas. Vencendo as Aflições da Vida. CPAD. Rio de Janeiro. 2012.

PEARLMAN, Myer; Tradução de OLSON, N. Laurence. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. Emprevan Editora. Rio de Janeiro. 1968.

COELHO, Alexandre. Subsídios para Vencendo as Aflições da Vida. Artigo publicado em Ensinador Cristão. Ano 13 – nº 51. CPAD. Rio de Janeiro. 2012.

RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento. Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.

RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento. Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.