LIÇÃO 8 – 4 Trim. 2012 – NAUM
– O LIMITE DA TOLERÂNCIA DIVINA.
TEXTO ÁUREO.
“Disse mais: Ora, não se ire o Senhor, que ainda só
mais esta vez falo: Se porventura se acharem ali dez? E disse: Não a destruirei
por amor dos dez.” (Gn 18. 32)
VERDADE
PRÁTICA.
No
tempo estabelecido por deus, cada nação, e cada individuo em particular,
passara pelo crivo da justiça divina.
INTRODUÇÃO.
Estudaremos
nesta lição:
- Naum, a justiça divina de volta a Nínive depois de um século e meio.
- Os ninivitas esqueceram-se dos dias de Jonas, e do perdão divino.
- Naum proclama a ruína de Nínive, em um juízo irreversível.
- Deus no tempo determinado levará todos, homens e nações a prestação de contas.
I – O LIVRO DE NAUM.
1.
Contexto histórico.
- Naum como os demais profetas menores tem uma biografia resumida;
- Elcosita (Na 1. 1), provavelmente de Cafarnaum (aldeias de Naum);
- Período aceitável para o seu ministério profético 663 a 612 a. C.;
- Nínive, capital do império assírio, cidade alvo das profecias de Jonas.
2. Estrutura.
- Livro de Naum, composto de breves mensagens distribuídas em 3 capítulos;
- 1º Capítulo: É um louvor a Deus, seguido do anuncio do castigo dos seus inimigos;
- 2º Capítulo: Anuncia o assedio e a destruição de Nínive;
- 3º Capítulo: “Boletim de ocorrência” motivos da queda de Nínive.
3.
Mensagem.
- O tema do livro e a “queda de Nínive”;
- “Peso de Nínive” proclama o início de sua ruína (Na 1. 1; Ex23. 5; Nm 11. 11, 17);
- Aponta para a proclamação de um desastre (Is 14. 28; 23. 1; 30. 6).
II – TOLERÂNCIA E VINDICAÇÃO.
1. Vingança (v. 2).
- A Mensagem de Naum é o juízo divino sobre Nínive;
- Vingança é o castigo imposto por dano ou ofensa;
- Aplicado a infratores contumazes dos mandamentos divinos;
- A vingança pertence a Deus (Sl 94. 1), “Juiz de toda a terra” (Gn 18. 25).
2. Longanimidade.
- Deus é compassivo e tardio em irar-se (Na 1. 3);
- A longanimidade divina sempre espera o arrependimento do pecador (Rm 2. 4-6);
- Porem a Justiça de Deus não permite tomar o culpado por inocente;
- Por isto Nínive será punida, e Judá e demais nações verá a sua queda (3. 5-7).
3. O poder de Deus.
- Naum descreve atributos divinos ligados ao poder e majestade de Deus (Na 1. 3-8);
- A majestade e poder do Eterno são descritos através da força da natureza;
- O juízo aos ninivitas foi protelado em razão da longanimidade, e não por impotência.
III – O CASTIGO DOS INIMIGOS.
1. Quem são os “inimigos”?.
- Naquela situação era os assírios “o peso de Nínive” (Na 1. 1),indica isto;
- A generalização, “inimigos” indica uma universalização da sentença;
- Sentenças semelhantes são aplicáveis qualquer povo que se levantar contra Deus;
- Razão pela qual a queda dos assírios foi definitiva (Na 1. 9);
2. O estilo de Naum.
- O livro de Naum é rico em metáfora (Na 1. 9);
- Exército assírio comparado a um emaranhado de espinhos e a bêbados por vinhos;
- Simbolizando o enfraquecimento e fragilidade dos assírios;
- Os assírios foram dominados pelos babilônicos em 612 a. C. sem resistência.
3. Reminiscências históricas?
- O “conselheiro de Belial” (Na 1. 11, 12); uma referência a Senaqueribe (2 Rs 18. 13)?
- Mas a expressão “mais ninguém do teu nome seja semeado”;
- Fala da falta de herdeiro para o trono assírio no fim do império;
- A sentença indica o caráter definitivo do castigo divino.
4. A consolação de Judá.
- Uma mensagem direcionada a filhos de Judá (Na 1. 12);
- O castigo de Judá é corretivo, eles ainda seriam alcançados pelo favor divino;
- Porém o juízo sobre os assírios seria definitivo e irrevogável;
CONCLUSÃO
Deus derramou o juízo,
punindo os assírios, nos mostrando os parâmetros de sua justiça, com que
julgara tanto indivíduos como nações, que insistem em rejeitar a sua
misericordiosa graça, perseverando na prática da iniquidade. Todos haveremos de
prestar contas ao Senhor Deus, e só escaparemos se atentarmos para a salvação
gratuita através de Jesus Cristo (2 Pe 3. 9).
Referências bibliográficas:
Soares, Esequias. Os
Doze Profetas Menores. Lições Bíblicas, 4º Trim. 2012. CPAD. Rio de
Janeiro. 2012.
COELHO, Alexandre e DANIEL, Silas. Vencendo
as Aflições da Vida. CPAD. Rio de Janeiro. 2012.
PEARLMAN, Myer; Tradução de OLSON,
N. Laurence. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. Emprevan Editora. Rio de Janeiro. 1968.
COELHO, Alexandre. Subsídios
para Vencendo as Aflições da Vida. Artigo publicado em Ensinador
Cristão. Ano 13 – nº 51. CPAD. Rio de Janeiro. 2012.
RADMACHER, Earl D. O
Novo Comentário Bíblico Novo Testamento. Editora Central Gospel Ltda.
Rio de Janeiro. 2010.
RADMACHER, Earl D. O
Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento. Editora Central Gospel Ltda.
Rio de Janeiro. 2010.
EXERCÍCIOS - LIÇÃO 8 – 4
Trim. 2012 – NAUM – O LIMITE DA TOLERÂNCIA DIVINA.
Nome:
Assinale
verdadeiro ou falso:
1 Do
profeta Jonas ate a época presumida das profecias do profeta Naum decorrem 150
anos.
( ) Verdadeiro ( ) Falso
2 A
cidade de Cafarnaum na Galileia, a casa do Senhor Jesus, é apontada pelos
estudiosos como o local de nascimento do profeta Naum.
( ) Verdadeiro ( ) Falso
3 O período mais
aceitável e provável para o ministério do profeta Naum é 663 a 612 a. C.
( ) Verdadeiro ( ) Falso
4 O tema do livro de
Naum é a queda e destruição de Nínive.
( ) Verdadeiro ( ) Falso
5 A vingança pertence
a Deus, e é compreendida dentro da profecia de Naum como o castigo de Deus aos
que deliberadamente insistem em infringir as leis divinas.
( ) Verdadeiro ( ) Falso
6 A longanimidade
divina sempre espera o arrependimento do pecador, porém isto não pode
significar impunidade, pois a justiça de Deus não permite tomar o culpado por
inocente.
( ) Verdadeiro ( ) Falso
7 O Império assírio
cuja capital era Babilônia durou até 612 quando foi sufocado por Nabopolassar.
( ) Verdadeiro ( ) Falso
8 Deus por sua
misericórdia não punirá, indivíduos e nações, que, rejeitando a sua graça,
perseverarem na prática do mal.
( ) Verdadeiro ( ) Falso
Responda:
9 Qual o atributo
divino que não permite tomar o culpado por inocente, a ponto de Cristo dar a
sua vida para resgate dos pecadores?
10 Faça
um pequeno comentário em 5 linhas sobre a justiça divina aplicada aos
habitantes de Nínive, predita por Naum.
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