“Mas, se vós
soubésseis o que significa: Misericórdia quero, e não sacrifício, não
condenaríeis os inocentes.” (Mt 12. 7)
O
sábado foi separado por Deus e instituído na lei de Moisés como um dia de
descanso semanal e um dia para adoração a Deus; “Lembra-te do dia do sábado, para o santificar. Seis dias trabalharás, e
farás toda a tua obra. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR teu Deus; não
farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem
a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro, que está dentro das tuas
portas.” (Ex 20. 8-1) E, “Guarda o
dia de sábado, para o santificar, como te ordenou o SENHOR teu Deus. Seis dias
trabalharás, e farás todo o teu trabalho. Mas o sétimo dia é o sábado do SENHOR
teu Deus; não farás nenhum trabalho nele, nem tu, nem teu filho, nem tua filha,
nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu boi, nem o teu jumento, nem animal
algum teu, nem o estrangeiro que está dentro de tuas portas; para que o teu
servo e a tua serva descansem como tu;” (Dt 5. 12-14), hoje o cristão, aquele que aceitou a Jesus
como seu Salvador, não esta obrigado a guardar o sábado, por não estar mais
submetido aos ditames da Lei de Moisés, uma vez que o sacrifício feito por
Cristo é suficiente para libertar o homem de todo pecado, e também o livrou das
regras cerimoniais rígidas da lei que era incapaz de libertar o homem, ela
apenas apontava e condenava o homem por seus pecados. No texto em tela temos os
discípulos de Jesus em um sábado colhendo espigas de trigo para saciar a fome,
no que os fariseus na sua religiosidade intentaram repreender a Jesus, e o Mestre
retruca mostrando que até mesmo Davi que era considerado por eles como
parâmetro de fidelidade a Deus teria violado os pães da proposição para suprir
a mesma necessidade física de sua tropa. E analisando o texto sagrado chegamos
à conclusão de que Jesus reprovou a conduta hipócrita dos fariseus quanto à
guarda do sábado. “E ensinava no sábado,
numa das sinagogas. E eis que estava ali uma mulher que tinha um espírito de
enfermidade, havia já dezoito anos; e andava curvada, e não podia de modo algum
endireitar-se. E, vendo-a Jesus, chamou-a a si, e disse-lhe: Mulher, estás
livre da tua enfermidade. E pôs as mãos sobre ela, e logo se endireitou, e
glorificava a Deus. E, tomando a palavra o príncipe da sinagoga, indignado
porque Jesus curava no sábado, disse à multidão: Seis dias há em que é mister
trabalhar; nestes, pois, vinde para serdes curados, e não no dia de sábado.
Respondeu-lhe, porém, o Senhor, e disse: Hipócrita, no sábado não desprende da
manjedoura cada um de vós o seu boi, ou jumento, e não o leva a beber? E não
convinha soltar desta prisão, no dia de sábado, esta filha de Abraão, a qual há
dezoito anos Satanás tinha presa? E, dizendo ele isto, todos os seus
adversários ficaram envergonhados, e todo o povo se alegrava por todas as
coisas gloriosas que eram feitas por ele.” (Lc 13. 10-17), quando analisamos
estes textos em consonância com o texto de (Mt 12. 1-8) entendemos que os fariseus
estavam presos ao ritual religioso do Sábado, a ponto de esquecer de exercer
misericórdia para como o próximo, e repreender e até punir aqueles que se
dispusesse as exercer esta sem observar todo o ritual da lei, pelo que Cristo
os condena, e mostra para os religiosos que Deus não estar interessado no
ritual religioso sem vida, desprovido da graça de Deus, da misericórdia e do
amor para com Deus e para como o próximo.
Logo
os rituais desprovidos do amor, da piedade, de nada valem para Deus, e neste
contexto Cristo afirma a piedade é maior que o sacrifício. A paz do Senhor.
Amém!!
Referências bibliográficas:
Soares, Esequias. Os Doze Profetas Menores. Lições
Bíblicas, 4º Trim. 2012. CPAD. Rio de Janeiro.
2012.
COELHO, Alexandre e DANIEL, Silas. Vencendo as Aflições da Vida. CPAD. Rio
de Janeiro. 2012.
PEARLMAN, Myer; Tradução de OLSON, N. Laurence. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. Emprevan Editora. Rio de Janeiro.
1968.
COELHO, Alexandre. Subsídios para Vencendo as Aflições da Vida.
Artigo publicado em Ensinador Cristão. Ano 13 – nº 51. CPAD. Rio de
Janeiro. 2012.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento.
Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
RADMACHER, Earl D. O
Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento. Editora Central Gospel Ltda.
Rio de Janeiro. 2010.
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