“Agora, pois, ó
Israel, que é que o SENHOR teu Deus pede de ti, senão que temas o SENHOR teu
Deus, que andes em todos os seus caminhos, e o ames, e sirvas ao SENHOR teu
Deus com todo o teu coração e com toda a tua alma, Que guardes os mandamentos
do SENHOR, e os seus estatutos, que hoje te ordeno, para o teu bem?” (Dt 10.
12, 13)
O povo de Israel chegava
ao fim de quarenta anos de peregrinação pelo deserto rumo à terra prometida por
Deus aos descendentes de Abraão (Gn 15. 18,19), após 400 anos de servidão no
Egito, aonde chegaram em numero de setenta pessoas, a família de Jacó, e saíram
de lá mais de um milhão de pessoas, alem de ovelhas, bois, e riqueza em
abundancia, tudo isto mostrando que a benção de Deus estava sobre aquele povo
(Gn 15. 13,14; Dt 10. 22), mesmo eles estando cativos e sobre ao servidão do faraó,
Deus os fez prosperar e crescer a sua semente pois eram o povo de Deus, e o
Senhor era o seu Deus.
Agora no momento de
adentrarem em Canaã o Senhor Deus faz aquele povo uma severa recomendação à obediência
e respeito aos estatutos e mandamento divinos (Dt 10. 12-22), pois era mediante
a obediência, e a manutenção no servir ao Senhor que consistia a permanência da
benção de Deus sobre as futuras gerações daquele povo, bem como a posse e
habitação na terra que manava leite e mel, uma terra que era diferente das e
terras férteis do Egito, banhadas pelo Nilo, e que em qualquer lugar se plantava
uma horta (Dt 11. 10-13), e se tinha grande produção, agora entravam a possuir
uma terra de montes e vales sem as benesses do Nilo, e que ele dependeriam da
chuva para regar a terra para que pudessem produzir, portanto dependia agora do
Altíssimo, porém o Senhor fazia ali mais uma promessa aquele povo estaria com os
olhos voltados àquela terra durante todo ano, garantindo assim a benção e a
produção aos filhos de Israel.
O que Deus exigia
daquele povo era mais que o cumprimento formal do culto religioso, de um
sacrifício rotineiro e de ofertas de manjares contínuos, atos este que faziam
deles apenas religiosos e seguidores de um Deus, mais Deus exigia era seguir os
mandamentos e estatutos divinos, um sacrifício de fé e obediência a Deus, por
cumprir a sua soberana vontade, e viver de acordo com a lei divina dada a eles
através do servo de Deus, Moisés, que incluída deste a liturgia dos cultos,
procedimentos morais, sócias e culturais, até ao socorro ao próximo e a forma
com que deveria usar a terra que agora recebiam de Deus por herança, além de abstenção
total e irrestrita de adoração e culto a outros deuses (Dt 12. 1-14), isto sim
os fariam povo de Deus, seguidores e adoradores do Deus que fez o céu e a
terra. Portanto meus irmãos se quiserem ser conhecidos como povo de Deus e
servos do Altíssimo deveremos de continuo buscar ao Senhor, obedecer a sua
palavra, e promover o Reino de Deus entre os homens. Amém!!
Referências bibliográficas:
Soares, Esequias. Os Doze Profetas Menores. Lições
Bíblicas, 4º Trim. 2012. CPAD. Rio de Janeiro.
2012.
COELHO, Alexandre e DANIEL, Silas. Vencendo as Aflições da Vida. CPAD.
Rio de Janeiro. 2012.
PEARLMAN, Myer; Tradução de OLSON, N. Laurence. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. Emprevan Editora. Rio de Janeiro.
1968.
COELHO, Alexandre. Subsídios para Vencendo as Aflições da Vida.
Artigo publicado em Ensinador Cristão. Ano 13 – nº 51. CPAD. Rio de
Janeiro. 2012.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento.
Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento.
Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
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