E arrancou o seu
tabernáculo com violência, como se fosse a de uma horta; destruiu o lugar da
sua congregação; o SENHOR, em Sião, pôs em esquecimento a festa solene e o
sábado, e na indignação da sua ira rejeitou com desprezo o rei e o sacerdote.
(Lm 2. 6)
O profeta Jeremias, home
de Deus que viveu no meio do povo judeu nos momentos que antecederam e até
durante os primeiros anos do cativeiro Babilônico, foi levantado por Deus para
alertar o povo, sobre a destruição que haveria de se abater sobre aquela nação,
em razão deles terem abandonado os caminhos e o mandamentos do seu Deus e terem
seguido e adorado a deuses estranhos, e por também não respeitarem o direito do
pobre, dos órfãos e das viúvas, e tratarem os estrangeiros com violência e desprezo
e por tudo isto Deus haveria de cobrar daquele povo um alto preço, pois só
assim eles entenderiam o propósito divino para com eles, se arrependeriam de seus
pecados e se voltariam para o seu Deus.
Já nas suas lamentações
o profeta nos mostra a dimensão do estrago que a mão de Deus faria entre eles,
se bem que a violência não foi aplicada diretamente por Deus sobre o povo, mas
o Senhor permitiu que pela mão do rei da Babilônia Nabucodonosor, a cidade de Jerusalém
fosse destruída os seus muros derribados e suas portas queimada a fogo, e os
seus habitantes mais nobres e toda a sua força produtiva fosse levada cativa, e
na Babilônia eles passarão 70 anos, para então se converterem dos seus maus
caminhos e retornarem para o Senhor o seu Deus, é o que descreve o texto de Lamentações
de Jeremias 2, com expressões fortes tais como: “Precipitou do céu a terra a glória de Israel”, “Devorou o Senhor”,
“derribou com furor”, lançou por terra”, “ardeu contra Jacó”, Entesou o seu arco”,
“destruiu tudo”, “derramou o seu furor” e etc. demonstrando que o Senhor
Deus usava estas atitudes como únicas armas capazes naquele momento fazer com que o povo
reconhecesse os seus pecados e voltarem-se para Deus. Portanto a violência
aplicada a Israel tinha um caráter pedagógico, terapêutico, pois apesar da
angustia e sofrimento causados durante a sua aplicação, isto manteria a
identidade daquele povo como a nação eleita e como povo de propriedade
exclusiva de Deus.
A vida do Cristão este
mesmo princípio ainda hoje pode ser aplicado e nos podemos enfrentar, aflições,
lutas e dissabores na vida para que possamos reconhecer os nossos pecados e
negligencias no servir a Deus, e assim podermos nos reconciliar com Deus e lhe
servir com fidelidade e amor. Amém!!
Referências bibliográficas:
SILVA, Eliezer de Lira e. Vencendo as Aflições da Vida. Lições
Bíblicas, 3º Trim. 2012. CPAD. Rio de Janeiro.
2012.
COELHO, Alexandre e DANIEL, Silas. Vencendo as Aflições da Vida. CPAD.
Rio de Janeiro. 2012.
PEARLMAN, Myer; Tradução de OLSON, N. Laurence. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. Emprevan Editora. Rio de Janeiro.
1968.
COELHO, Alexandre. Subsídios para Vencendo as Aflições da Vida.
Artigo publicado em Ensinador Cristão. Ano 13 – nº 51. CPAD. Rio de
Janeiro. 2012.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento.
Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento.
Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
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