“Não te indignes por
causa dos malfeitores, nem tenhas inveja dos que praticam a iniquidade. Porque
cedo serão ceifados como a erva, e murcharão como a verdura. Confia no SENHOR e
faze o bem; habitarás na terra, e verdadeiramente serás alimentado.” (Sl 37.
1-3)
Esta semana estaremos
tratando na lição da nossa Escola Bíblica Dominical um assunto delicado e
muitas vezes incompreendido no meio evangélico dos nossos dias, uma vez que a Bíblia
trata a inveja como um mal àqueles que são possuídos por tal sentimento, e
nunca como algo, de má sorte, agouro, que a pessoa possuída venha transmitir
espiritualmente a outrem, podemos afirma que, inveja e mau olhado, olho grande,
olho gordo, não atrapalha a benção na vida, ou mesmo prejudica os caminhos dos
libertos por Cristo Jesus. O sentimento maligno, a inveja, uma das obras da
carne (Gl 5. 19-21), é prejudicial sim a vida espiritual da pessoas que estar possuída
e envolvida por tal sentimento, e esta permanecendo acorrentada por tal
sentimento perderá a salvação, isto é não herdará a vida eterna.
O salmista Davi ao
iniciar o Salmo 37, ele faz uma advertência quanto ao comportamento dos justos
em relação às atitudes dos malfeitores e praticantes de iniquidade, ele
recomenda: “Não te indignes por causas
dos malfeitores”, o que se evidência aqui não é o concordar com as ações
praticadas pelos malfeitores, pois por tais comportamentos o justo, tem a
obrigação de se indignar e não concordar e até repudiar publicamente tais
atitudes, o que o salmista expõe aqui é o se indignar, de os malfeitores
continuarem na sua prática pecaminosa sem ter aparentemente a punição e o
castigo divino ao qual são merecedores, enquanto que o justo pratica o bem, e
muitas vezes por suas provações parece estar sendo punido pelo Senhor Deus, o
salmista adverte os justo por tal comportamento e complementa sua exortação
dizendo: “Não tenha inveja dos que
praticam a iniquidade”, pois, Deus é justo, e não se deixará escarnecer, os
malfeitores cedo serão ceifados, por suas atitudes de perversidade e
iniquidades, e logo definharão como uma planta verde ao ser cortada e laçada ao
sol.
Na sequência temos a recomendação
ao justo para, primeiro esquecendo-se dos malfeitores e suas impiedades, depois
confiar no Senhor e praticar o bem, o que assim se portarem vencerão o maldito
sentimento da inveja, habitarão na terra sobre a benção do Altíssimo, e
verdadeiramente não lhe faltará o necessário para a sua sobrevivência. Pois os
ímpios embora tendo até mais que justo, a ponto de se fartar e esbanjar, nunca
alcançarão as bênçãos de Deus e a permanecer em seus delitos e pecado o seu
final será o fogo eterno, porém o justo mesmo tento apenas para a sua
sobrevivência, o Deus provedor não lhe deixará faltar o necessário, e ainda
terá a benção de Deus nesta vida, e no porvir herdará a vida eterna com Cristo.
Que o Senhor Deus nos dê
da sua graça, e poder pelo Espírito Santo para vencer a carne com as suas
destruidoras obras, dentre elas a inveja, para que possamos viver em paz com
Deus, e com nossos irmãos, produzindo o fruto do Espírito Santo (Gl 5. 22, 23),
debaixo da benção divina aguardando a volta
de Cristo. A paz do Senhor a todos. Amém!!
Referências bibliográficas:
SILVA, Eliezer de Lira e. Vencendo as Aflições da Vida. Lições
Bíblicas, 3º Trim. 2012. CPAD. Rio de Janeiro.
2012.
COELHO, Alexandre e DANIEL, Silas. Vencendo as Aflições da Vida. CPAD.
Rio de Janeiro. 2012.
PEARLMAN, Myer; Tradução de OLSON, N. Laurence. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. Emprevan Editora. Rio de Janeiro.
1968.
COELHO, Alexandre. Subsídios para Vencendo as Aflições da Vida.
Artigo publicado em Ensinador Cristão. Ano 13 – nº 51. CPAD. Rio de
Janeiro. 2012.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento.
Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento.
Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
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