“E, vendo todo o povo
à coluna de nuvem que estava à porta da tenda, todo o povo se levantava e cada
um, à porta da sua tenda, adorava. E falava o SENHOR a Moisés face a face, como
qualquer fala com o seu amigo; depois tornava-se ao arraial; mas o seu
servidor, o jovem Josué, filho de Num, nunca se apartava do meio da tenda.” (Êx
33. 10-11)
Deus convocou a Moisés
no monte Sinai, a fim de ter uma conversa mais duradoura como líder do povo a
quem Deus havia tirado do Egito, era a hora do Senhor Deus, entregar por
escrito a Moisés as tabuas da lei, como símbolo do pacto firmado entre Deus e o
seu povo, porém a conversa de Deus com Moisés se prolongou por muitos dias, e o
povo impaciente, pois estavam no deserto e tinha pressa em caminhar em direção
da terra prometida, se cassaram de esperar por Moisés, e agora impõe a Arão o
sacerdote a confecção de um deus que estivesse diante deles, e que avançasse
por aquele deserto causticante com eles, pois a Moisés o homem de Deus, eles
não estavam mais dispostos a esperar. Vejamos o que o próprio Moises escreveu
como relação a este momento: “Mas
vendo o povo que Moisés tardava em descer do monte, acercou-se de Arão, e
disse-lhe: Levanta-te, faze-nos deuses, que vão adiante de nós; porque quanto a
este Moisés, o homem que nos tirou da terra do Egito, não sabemos o que lhe
sucedeu.” (Êx 32. 1), Pelo que, Arão arrecada entre eles ouro e manda
fundir um bezerro de ouro, que é posto diante deles como deus, estes promovem uma
festa de adoração a este bezerro, além de sacrificarem e cultuarem, inda
atribuíram a este a retirada deles de sobre o julgo de Faraó, profanado assim o
nome do Senhor Deus e trazendo sobre todo povo a maldição e a ira de Deus, que
se não fora a intercessão do homem de Deus Moisés por aquele povo, Deus os havia
destruído a todos naquele dia em pleno deserto.
Ora o pecado do povo era
tão horrendo que Deus, ao falar dele (do pecado) a Moisés não considerou mais
aquele povo como o seu povo pelo que disse a Moisés: “Vai, desce; porque o teu povo, que fizeste subir do Egito, se tem
corrompido, E depressa se tem desviado do caminho que eu lhe tinha ordenado;
eles fizeram para si um bezerro de fundição, e perante ele se inclinaram, e
ofereceram-lhe sacrifícios, e disseram: Este é o teu deus, ó Israel, que te
tirou da terra do Egito.” (Êx 32. 7-8), Deus estava realmente indignado com
aquele povo, pelo que Deus contemplando a dureza de coração daquele povo decide
se retirar do meio deles e apenas designar anjos como proteção daquele povo. É
nesta hora que o homem de Deus Moises, se ver desamparado, uma vez que o povo
havia se corrompido, e seguido um caminho de idolatria, até o seu irmão Arão a
quem ele por permissão de Deus, o havia ungido sacerdote no meio do povo, agora
dava ouvidos não a Deus par lhe ser fiel, mas fazia os gostos do povo rebelde
contra o Senhor Deus que os tirará do Egito, e agora o próprio Deus, lhe dar
uma sentença: “Disse mais o SENHOR a
Moisés: Vai, sobe daqui, tu e o povo que fizeste subir da terra do Egito, à
terra que jurei a Abraão, a Isaque, e a Jacó, dizendo: À tua descendência a
darei. E enviarei um anjo adiante de ti, e lançarei fora os cananeus, e os
amorreus, e os heteus, e os perizeus, e os heveus, e os jebuseus.” (Êx 33. 1-2),
Deus não mais estaria no meio do povo. Pelo que Moisés como um verdadeiro
líder e conhecedor das dificuldades que seria conduzir aquele povo sem a
presença de Deus no meio deles, não hesitou e suplicou mais uma vez a Deus e
disse: “Se tu mesmo não fores conosco, não
nos faças subir daqui.” (Êx 33. 15), pelo
que Deus manteve a sua presença no meio do povo até findarem aquela caminhada
pelo deserto, construindo um tabernáculo para abrigo da presença de Deus no
meio deles, o sendo assim a causa das vitorias alcançada por eles durante toda aquela
jornada.
Assim entendemos que
mesmo Moisés tendo a Deus como amigo e que falava com ele face a face, por
vezes o homem de Deus sente-se abandonado e rejeitado, e é nestes momentos que
Deus se põe do nosso lado e nos anima e fortalece com a sua destra, dando-nos a
certeza da vitória ante as angústias e dores da solidão. Fiquemos todos na paz
do Senhor Jesus. Amém!!
Referências bibliográficas:
SILVA, Eliezer de Lira e. Vencendo as Aflições da Vida. Lições
Bíblicas, 3º Trim. 2012. CPAD. Rio de Janeiro.
2012.
COELHO, Alexandre e DANIEL, Silas. Vencendo as Aflições da Vida. CPAD.
Rio de Janeiro. 2012.
PEARLMAN, Myer; Tradução de OLSON, N. Laurence. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. Emprevan Editora. Rio de Janeiro.
1968.
COELHO, Alexandre. Subsídios para Vencendo as Aflições da Vida.
Artigo publicado em Ensinador Cristão. Ano 13 – nº 51. CPAD. Rio de
Janeiro. 2012.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento.
Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento. Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento. Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
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