sábado, 9 de fevereiro de 2013

(1 Rs 17. 21) O PODER DA ORAÇÃO PERSEVERNTE


“Então se estendeu sobre o menino três vezes, e clamou ao SENHOR, e disse: O SENHOR meu Deus, rogo-te que a alma deste menino torne a entrar nele.” (1 RS 17. 21)

A oração na vida do profeta Elias, sempre foi uma marca, sempre vamos encontra-lo em qualquer situação dirigindo rogos e clamores ao seu Deus, e situações de crise também sempre está à volta do profeta a confronta-lo e a exigir deste uma resposta conforme os princípios que ele pregava e defendia. Vejamos que Elias embora fosse servo do Deus Eterno, e que pode todas as coisas, Elias não teve uma vida de facilidades, ele sofreu perseguição, enfrentou a Jezabel, Acabe e os profetas de Baal e Aserá, se confrontou com a apostasia, idolatria e incredulidade dos filhos de Israel, padeceu escassez e foi alimentado por corvos e por uma viúva em Sarepta, e decepcionado como o seu povo e o governante de sua época, passou por um processo de depressão que o levou a pedir a morte a Deus (1 Rs 19. 4). Porém diante de todas estas circunstâncias o profeta foi sempre um vencedor devido a sua íntima comunhão com Deus, e uma vida marcada pela perseverança na oração.
No episódio do texto em tela, o profeta esta mais uma vez diante de uma situação critica, o filho da mulher que o acolhera em Sarepta, adoeceu e morreu, poucos dias após o profeta haver se hospedado naquela casa, o que causa certo desconforto aquela mulher, ora, ela havia abrigado entre os seus um homem adorador de um Deus diferente daquele que ela sempre prestou culto, e dias depois o seu filho morre. Não seria punição dos deuses, em represália a atitude tomada por ela em dar guarida ao homem de Deus? Ou mesmo uma atitude de Deus em razão dos pecados cometidos pela mulher e que agora estavam revelados ao santo homem de Deus? Cremos que todas estas indagações vieram à mente daquela mulher. A ponto de ela colocar o profeta Elias contra a parede: “Então ela disse a Elias: Que tenho eu contigo, homem de Deus? vieste tu a mim para trazeres à memória a minha iniquidade, e matares a meu filho?”  (1 Rs 17. 18). Diante desta situação o profeta não tem outra saída senão mais uma vez clamar ao seu Deus, e o texto bíblico descreve que Elias tomou o menino nos braços deitou sobre a sua cama, e clamou ao Senhor, estendendo-se sobre o corpo inerte do garoto por três vezes nos dando a ideia de insistência e perseverança da sua oração, pelo que o Senhor Deus lhe atende o clamor e traz de volta a vida ao menino, para a gloria de Deus e alegria daquela mulher.
Muitos de nosso projeto e planos não tem a realização concretizada, e muitas de nossas construções tem ficado pelo caminho como obras inacabadas, isto porque muito destes projetos não foram acompanhados de uma oração perseverante, e uma orientação permanente do Senhor Deus. Necessitamos trazer o Senhor Deus para dentro de nossos planos e o próprio Jesus destacou a necessidade de sermos perseverante na oração veja o que nos descreve a parábola de juiz iníquo, (Lc 18. 1-8). Sem uma vida prática de oração perseverante não conseguiremos alcançar nossos objetivos. Amém!!

Referências bibliográficas:

GONÇALVES, José. Elias e Eliseu. Lições Bíblicas, 1º Trim. 2013. CPAD. Rio de Janeiro.  2012.
PEARLMAN, Myer; Tradução de OLSON, N. Laurence. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. Emprevan Editora. Rio de Janeiro. 1968.
COELHO, Alexandre. Subsídios para Elias e Elizeu – Um Ministério de Poder para toda a Igreja. Artigo publicado em Ensinador Cristão. Ano 13 – nº 53. CPAD. Rio de Janeiro. 2013.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento. Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento. Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.

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