“Então se estendeu sobre o menino
três vezes, e clamou ao SENHOR, e disse: O SENHOR meu Deus, rogo-te que a alma
deste menino torne a entrar nele.” (1 RS 17. 21)
A oração na vida do profeta Elias, sempre foi uma marca, sempre vamos
encontra-lo em qualquer situação dirigindo rogos e clamores ao seu Deus, e situações
de crise também sempre está à volta do profeta a confronta-lo e a exigir deste
uma resposta conforme os princípios que ele pregava e defendia. Vejamos que
Elias embora fosse servo do Deus Eterno, e que pode todas as coisas, Elias não
teve uma vida de facilidades, ele sofreu perseguição, enfrentou a Jezabel,
Acabe e os profetas de Baal e Aserá, se confrontou com a apostasia, idolatria e
incredulidade dos filhos de Israel, padeceu escassez e foi alimentado por
corvos e por uma viúva em Sarepta, e decepcionado como o seu povo e o governante
de sua época, passou por um processo de depressão que o levou a pedir a morte a
Deus (1 Rs 19. 4). Porém diante de todas estas circunstâncias o profeta foi
sempre um vencedor devido a sua íntima comunhão com Deus, e uma vida marcada
pela perseverança na oração.
No episódio do texto em tela, o profeta esta mais uma vez diante de uma
situação critica, o filho da mulher que o acolhera em Sarepta, adoeceu e
morreu, poucos dias após o profeta haver se hospedado naquela casa, o que causa
certo desconforto aquela mulher, ora, ela havia abrigado entre os seus um homem
adorador de um Deus diferente daquele que ela sempre prestou culto, e dias
depois o seu filho morre. Não seria punição dos deuses, em represália a atitude
tomada por ela em dar guarida ao homem de Deus? Ou mesmo uma atitude de Deus em
razão dos pecados cometidos pela mulher e que agora estavam revelados ao santo
homem de Deus? Cremos que todas estas indagações vieram à mente daquela mulher.
A ponto de ela colocar o profeta Elias contra a parede: “Então ela disse a Elias: Que tenho eu contigo, homem de Deus? vieste tu
a mim para trazeres à memória a minha iniquidade, e matares a meu filho?” (1 Rs 17. 18). Diante desta situação o
profeta não tem outra saída senão mais uma vez clamar ao seu Deus, e o texto bíblico
descreve que Elias tomou o menino nos braços deitou sobre a sua cama, e clamou
ao Senhor, estendendo-se sobre o corpo inerte do garoto por três vezes nos
dando a ideia de insistência e perseverança da sua oração, pelo que o Senhor
Deus lhe atende o clamor e traz de volta a vida ao menino, para a gloria de
Deus e alegria daquela mulher.
Muitos de nosso projeto e planos não tem a realização concretizada, e
muitas de nossas construções tem ficado pelo caminho como obras inacabadas, isto
porque muito destes projetos não foram acompanhados de uma oração perseverante,
e uma orientação permanente do Senhor Deus. Necessitamos trazer o Senhor Deus
para dentro de nossos planos e o próprio Jesus destacou a necessidade de sermos
perseverante na oração veja o que nos descreve a parábola de juiz iníquo, (Lc
18. 1-8). Sem uma vida prática de oração perseverante não conseguiremos
alcançar nossos objetivos. Amém!!
Referências bibliográficas:
GONÇALVES, José. Elias e Eliseu. Lições Bíblicas, 1º
Trim. 2013. CPAD. Rio de Janeiro. 2012.
PEARLMAN, Myer; Tradução de OLSON, N. Laurence. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. Emprevan Editora. Rio de Janeiro.
1968.
COELHO, Alexandre. Subsídios para Elias e Elizeu – Um
Ministério de Poder para toda a Igreja. Artigo publicado em Ensinador
Cristão. Ano 13 – nº 53. CPAD. Rio de Janeiro. 2013.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento.
Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento.
Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
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