quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

(1 Rs 19. 21) O CUSTO DA CHAMADA



“Então deixou ele os bois, e correu após Elias; e disse: Deixa-me beijar a meu pai e a minha mãe, e então te seguirei. E ele lhe disse: Vai, e volta; pois, que te fiz eu?” (1 Rs 19. 20).

Quando Deus chama uma pessoa especificamente para uma missão, e que esta se dispõe a obedecer à voz do seu Senhor, ela sempre tem um preço a sem pago (Mt 16. 24; Lc 9. 23), foi assim com todos os patriarcas e profetas na antiga aliança, e aconteceu também como os discípulos e apóstolos, e até com o Senhor Jesus ao deixar a sua glória (Fp 2. 5-8) para vir a este mundo dar a sua vida em resgate dos perdidos.
Para o profeta Elizeu não foi diferente, quando o profeta Elias o encontrou, este estava no campo trabalhando, arando a terra como suas juntas de bois (1 Rs 19. 19-21), o profeta recebe a chamada, e logo reconhece que não poderia acumular as duas funções a de lavrador de terras e profeta de Deus, então ele pede uma permissão ao homem de Deus, para que  se despedisse de seus pais, e logo após seguiria o profeta Elias, dado a permissão, o Elizeu também descobre que seus artefatos da roça não lhe tinha mais serventia, e em um desprendimento total para servir a Deus e a comunidade de Israel, mata os bois do cultivador, quebra os instrumentos de trabalho com eles faz um fogo e prepara os bois e comida e distribui com o povo, e agora renunciado a sua casa, o os seus negócios no campo entrega-se para o servir primeiramente a Elias, e por conseguinte servir a Deus. Observando o ministério deste profeta entendemos que os grandes homens de Deus foram aquele que aprenderam a servir, não somente a Deus mais também ao próximo.
Devemos observar que o Elizeu não abandonou o trabalho na lavora ante da certeza de sua chamada, nem tampouco o trabalho árduo no lidar com bois e arado o impediu de ser escolhido por Deus para tão nobre missão, o Senhor Deus não conta como os desocupados, disto aprendemos que os que almejam serem escolhido por Deus para sua obra devem continuar em suas atividades laborais cotidianas, ou mesmo estudado e se preparando para que quando vier à chamada de Deus o homem esteja pronto para a obra do Senhor, e se a chamada de Deus não vier, e oficio na obra de Deus ficar apenas no anelo do coração da pessoa, ele esteja pronto para ser um cidadão, arcando com seus compromissos sociais e familiares, servindo ao Senhor na sua igreja local sem prejuízo a obra de Deus. Outra lição que tiramos da vida de Elizeu e seu desprendimento dos bens materiais, pois em uma ação continuada ele se desfez dos bois dos aparatos de cultivar a terra, e até do convívio familiar para servi ao Senhor, e quanto que nos dias atuais encontramos pessoas que, mesmo se dizendo servos de Deus, e seguidores de Cristo têm atrelado o seu viver aos bem desta vida, como se o evangelho de Cristo um amuleto para o enriquecimento e para uma vida de luxuria, mais a vida de Eliseu e dos demais servos de Deus nos aponta na direção oposta, não cremos no Evangelho da prosperidade e da confissão positiva, pois o Senhor Jesus nos falou. No mundo tereis aflições. E estar foi à marca na vida daqueles que com fidelidade serviram ao Senhor Deus. Amém!!

Referências bibliográficas:

GONÇALVES, José. Elias e Eliseu. Lições Bíblicas, 1º Trim. 2013. CPAD. Rio de Janeiro.  2012.
PEARLMAN, Myer; Tradução de OLSON, N. Laurence. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. Emprevan Editora. Rio de Janeiro. 1968.
COELHO, Alexandre. Subsídios para Elias e Elizeu – Um Ministério de Poder para toda a Igreja. Artigo publicado em Ensinador Cristão. Ano 13 – nº 53. CPAD. Rio de Janeiro. 2013.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento. Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento. Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010. 
FERREIRA, Franklin. Teologia Sistemática: Uma análise histórica, bíblica e apologética para o contexto atual. Editora Vida Nova. São Paulo. 2007.

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