quarta-feira, 13 de fevereiro de 2013

(Êx 20. 17) ADVERTÊNCIA CONTRA A COBIÇA.


“Não cobiçarás a casa do teu próximo, não cobiçarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.” (Êx. 20. 17)
A recomendação divina através da lei era: Não cobiçaras. Cobiçar significa possuir enorme desejo por. Cobiçar não é simplesmente admirar, ou apreciar algo a distância, porém e ter uma vontade excessiva, incontrolável e egoísta de possuir ou se apoderar de um bem de outrem.
Este é um pecado grave, e esta no cerne da queda de Lúcifer, e por que não dizer na queda do homem, daí o mandamento: Não cobiçaras. Quando Lúcifer ainda habitava nos céus, e tinha a incumbência de exaltar e glorificar a Deus o seu criador, e pela proximidade com Deus (Ez 28. 13-19), intentou ser igual a Deus e estabelecer o seu trono acima do trono do Deus Altíssimo (Is 14. 12-15), movido por esta cobiça, ele arregimenta uma parte dos anjos celestes, que deram apoio àquela investida, que resultou em sua expulsão da presença de Deus, e sua precipitação na terra, onde o mesmo estabeleceu o seu reino de trevas. Portanto o resultado deste pecado para Lúcifer e para aqueles seus seguidores foi desastroso, a ponto destes se tornarem os principais inimigos da criação de Deus. Precipitados na terra, eles passam a investir contra a criação de Deus, e em uma manobra sagaz (Gn 3. 1-8), Satanás desperta no principal representante desta criação, o homem, este sentimento de cobiça, e o homem deseja ser igual a Deus conhecedor do bem e do mal, daí a queda foi um passo, pois o homem desobedecendo a seu criador e seguindo as orientações da serpente, comeu do fruto ao qual Deus havia proibido, caindo em pecado e sendo afastado da presença do Senhor o seu criador.
Agora temos Israel como o representante do homem no processo de restauração da humanidade, e dentro dos mandamentos divinos, integrante da lei de Moisés, encontrou a recomendação. Não cobiçaras. Uma vez que se o homem não tiver a graça divina para controle de tal sentimento, ele será um eterno escravo do ter e do possuir, desconhecendo assim a soberania de Deus, tornado-se um inconsequente na busca por bens materiais, e das coisas vans desta vida. Deus não criou o homem para cerca-lo de bens materiais, mas o criou para a sua gloria e adoração, logo o possuir bens aqui na terra também deve estar incluso na adoração a Deus, portanto se vivemos em meio a abundância devemos reconhecer que de Deus recebemos todas as dádivas, e se estamos em meio a escassez, Deus nós providenciará o escape, contanto que tudo seja feito para gloria de Deus. Sendo assim a cobiça que é pecado, e totalmente incompatível com o viver cristão,o mandamento bíblico e divino recomenda buscar na graça de Deus o controle de tais sentimentos e assim alcançarmos a salvação por Cristo Jesus. Amém!!

Referências bibliográficas:

GONÇALVES, José. Elias e Eliseu. Lições Bíblicas, 1º Trim. 2013. CPAD. Rio de Janeiro.  2012.
PEARLMAN, Myer; Tradução de OLSON, N. Laurence. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. Emprevan Editora. Rio de Janeiro. 1968.
COELHO, Alexandre. Subsídios para Elias e Elizeu – Um Ministério de Poder para toda a Igreja. Artigo publicado em Ensinador Cristão. Ano 13 – nº 53. CPAD. Rio de Janeiro. 2013.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento. Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento. Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
FERREIRA, Franklin. Teologia Sistemática: Uma análise histórica, bíblica e apologética para o contexto atual. Editora Vida Nova. São Paulo. 2007.

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