segunda-feira, 18 de fevereiro de 2013

(1 Rs 19.16) A ORIGEM DE SUA CHAMADA


“Também a Jeú, filho de Ninsi, ungirás rei de Israel; e também a Eliseu, filho de Safate de Abel-Meolá, ungirás profeta em teu lugar.” (1 Rs 19. 16)

A Bíblia não registra a chamada especifica de Elias para o ministério profético como fez com o seu sucessor o profeta Elizeu, e como também aconteceu com tantos outros, os patriarcas e profetas e no Antigo Testamento, e os discípulos e apóstolos no Novo Testamento, mas nem por isto o profeta deixa de ser importante como profeta de Deus ou menos poderosos em obras que os demais profetas, daí entendermos que a origem de sua chamada é divina, como o objetivo de confrontar a Acabe rei em Isael e os filhos de Israel, que viviam um período de apostasia e adoração a Baal e Aserá, por influência da temida rainha Jezabel, uma pagã que se casara como o rei de Israel, Acabe.
Elias foi escolhido pelo Senhor Deus, para o servi como atalaia e pregoeiro em um periodor em que Israel, o Reino Norte, havia alcançado a sua melhor posição política e econômica desde a separação de Judá, o Reino Sul, ocorrida no reinado de Davi em Jerusalém. Vejamos a citação do nosso comentarista na lição 2 deste trimestre. “Elias [...] Sua primeira missão foi enfrentar o rei Acabe com o aviso de uma seca eminente, lembrando que o Senhor Deus de Israel, a quem ele havia ignorado, tinha o controle da chuva na terra onde viviam (Dt 11. 10-12). Em seguida, Elias isolou-se e caminhou em direção a leste do rio Jordão. Neste lugar, ele foi sustentado pelas águas do ribeiro de Querite e pelo o pão e carne milagrosamente fornecidos pelos corvos, É possível que esse “ribeiro” (nahal) seja o profundo vale do rio Jarmuque, ao norte de Gileade. Quando o suprimento de água terminou por causa da seca, Elias foi divinamente instruído a ir até Sarepta, na Fenícia, onde seria sustentado por uma viúva cuja reserva de farinha e óleo havia sido milagrosamente aumentada até que a estação das chuvas fosse restaurada à terra. A identidade de Elias como profeta ou homem de Deus foi confirmada pela divina manifestação quando o filho da viúva foi restaurado à vida” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, pp. 628-629).
Portanto por sua vida dedicada ao oficio de profeta, de fé inabalável no Senhor Deus, pelo cumprimento de suas profecias, e pelos atos milagrosos operados por Deus através deste homem de Deus, o profeta Elias, não resta a menor dúvida de que a origem de sua chamada ao ministério profético é divina, e que em algum tempo que a Palavra de Deus não traz o registro, ele foi ungido para tal fim, e a partir de então o Espírito do Senhor de apoderou de Elias, o transformado em um dos mais evidentes profetas do Antigo Testamento. Amém!!

Referências bibliográficas:

GONÇALVES, José. Elias e Eliseu. Lições Bíblicas, 1º Trim. 2013. CPAD. Rio de Janeiro.  2012.
PEARLMAN, Myer; Tradução de OLSON, N. Laurence. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. Emprevan Editora. Rio de Janeiro. 1968.
COELHO, Alexandre. Subsídios para Elias e Elizeu – Um Ministério de Poder para toda a Igreja. Artigo publicado em Ensinador Cristão. Ano 13 – nº 53. CPAD. Rio de Janeiro. 2013.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento. Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento. Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
FERREIRA, Franklin. Teologia Sistemática: Uma análise histórica, bíblica e apologética para o contexto atual. Editora Vida Nova. São Paulo. 2007.

Nenhum comentário:

Postar um comentário