“Também a Jeú, filho de Ninsi,
ungirás rei de Israel; e também a Eliseu, filho de Safate de Abel-Meolá,
ungirás profeta em teu lugar.” (1 Rs 19. 16)
A Bíblia não registra a chamada especifica de Elias para o ministério profético
como fez com o seu sucessor o profeta Elizeu, e como também aconteceu com
tantos outros, os patriarcas e profetas e no Antigo Testamento, e os discípulos
e apóstolos no Novo Testamento, mas nem por isto o profeta deixa de ser importante
como profeta de Deus ou menos poderosos em obras que os demais profetas, daí
entendermos que a origem de sua chamada é divina, como o objetivo de confrontar
a Acabe rei em Isael e os filhos de Israel, que viviam um período de apostasia
e adoração a Baal e Aserá, por influência da temida rainha Jezabel, uma pagã
que se casara como o rei de Israel, Acabe.
Elias foi escolhido pelo Senhor Deus, para o servi como atalaia e
pregoeiro em um periodor em que Israel, o Reino Norte, havia alcançado a sua
melhor posição política e econômica desde a separação de Judá, o Reino Sul, ocorrida
no reinado de Davi em Jerusalém. Vejamos a citação do nosso comentarista na lição
2 deste trimestre. “Elias [...] Sua
primeira missão foi enfrentar o rei Acabe com o aviso de uma seca eminente,
lembrando que o Senhor Deus de Israel, a quem ele havia ignorado, tinha o
controle da chuva na terra onde viviam (Dt 11. 10-12). Em seguida, Elias
isolou-se e caminhou em direção a leste do rio Jordão. Neste lugar, ele foi sustentado
pelas águas do ribeiro de Querite e pelo o pão e carne milagrosamente fornecidos
pelos corvos, É possível que esse “ribeiro” (nahal) seja o profundo vale do rio
Jarmuque, ao norte de Gileade. Quando o suprimento de água terminou por causa
da seca, Elias foi divinamente instruído a ir até Sarepta, na Fenícia, onde
seria sustentado por uma viúva cuja reserva de farinha e óleo havia sido
milagrosamente aumentada até que a estação das chuvas fosse restaurada à terra.
A identidade de Elias como profeta ou homem de Deus foi confirmada pela divina manifestação
quando o filho da viúva foi restaurado à vida” (Dicionário Bíblico Wycliffe. 1. ed. Rio de Janeiro: CPAD, 2009, pp.
628-629).
Portanto por sua vida dedicada ao oficio de profeta, de fé inabalável no
Senhor Deus, pelo cumprimento de suas profecias, e pelos atos milagrosos
operados por Deus através deste homem de Deus, o profeta Elias, não resta a
menor dúvida de que a origem de sua chamada ao ministério profético é divina, e
que em algum tempo que a Palavra de Deus não traz o registro, ele foi ungido
para tal fim, e a partir de então o Espírito do Senhor de apoderou de Elias, o transformado
em um dos mais evidentes profetas do Antigo Testamento. Amém!!
Referências bibliográficas:
GONÇALVES, José. Elias e Eliseu. Lições Bíblicas, 1º
Trim. 2013. CPAD. Rio de Janeiro. 2012.
PEARLMAN, Myer; Tradução de OLSON, N. Laurence. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. Emprevan Editora. Rio de Janeiro.
1968.
COELHO, Alexandre. Subsídios para Elias e Elizeu – Um
Ministério de Poder para toda a Igreja. Artigo publicado em Ensinador
Cristão. Ano 13 – nº 53. CPAD. Rio de Janeiro. 2013.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento.
Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento.
Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
FERREIRA, Franklin. Teologia Sistemática: Uma análise histórica,
bíblica e apologética para o contexto atual. Editora Vida Nova. São
Paulo. 2007.
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