“Pela iniquidade da sua avareza me
indignei, e o feri; escondi-me, e indignei-me; contudo, rebelde, seguiu o caminho
do seu coração.” (Is 57. 17)
O Senhor Deus é o Juiz de toda a terra, embora os homens não pesem pelo
mandamento divino as suas atitudes antes de executa-las, e até entendam que
Deus não estar se importando com tais ações, ou mesmo alguns entendam que Deus
não existe o reto juiz estar a observar todas as atitudes dos seres humanos (Hb
4. 13), e dia menos dias chamara todos à prestação de conta e lhes destinará a
sentença conforme os seus atos.
Quando analisamos as atitudes de Jezabel e Acabe, em relação à tomada de
posse da vinha de Nabote, entendemos que as decisões foram tomadas sem levar em
consideração o juízo divino, eles estavam convictos que ninguém conhecia o
plano hediondo para tirar a vida de Nabote e seus filhos e assim Acabe tomar
posse de suas propriedades (2 Rs 9. 26), porém Deus o conhecia e o fez saber ao
seu profeta, a Elias, que apresenta-se ao rei trazendo a seguinte sentença:“E falar-lhe-ás, dizendo: Assim diz o
SENHOR: Porventura não mataste e tomaste a herança? Falar-lhe-ás mais, dizendo:
Assim diz o SENHOR: No lugar em que os cães lamberam o sangue de Nabote
lamberão também o teu próprio sangue.”(1 Rs 21. 19), assim Deus decretou o juízo
divino sobre atos diabólicos de Acabe, instigado que foi por sua esposa a
Jezabel, atos este praticados em razão de sua cobiça em possuir a propriedade
de seu súdito Nabote.
Decretada a sentença o homem pode tomar duas atitudes, uma de
arrependimento, como fez Acabe e que lhe deu mais alguns dias de vida, e outra
é a rejeição total da correção, ignorando o juízo divino. Acabe mesmo
arrependido e humilhado, teve que arcar com as cosequencias do seu pecado, a ímpia
e pagã Jezabel também foi punida como a mentora de toda aquela trama. Logo entendemos
que o pecado tem um alto custo a ser pago por aquele que inconsequentemente se
atiram a ele, por um prazer momentâneo, ou um desejo fútil, instigado pela
avareza e a cobiça. A paz do Senhor a todos. Amém!!!
Referências bibliográficas:
GONÇALVES, José. Elias e Eliseu. Lições Bíblicas, 1º
Trim. 2013. CPAD. Rio de Janeiro. 2012.
PEARLMAN, Myer; Tradução de OLSON, N. Laurence. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. Emprevan Editora. Rio de Janeiro.
1968.
COELHO, Alexandre. Subsídios para Elias e Elizeu – Um
Ministério de Poder para toda a Igreja. Artigo publicado em Ensinador
Cristão. Ano 13 – nº 53. CPAD. Rio de Janeiro. 2013.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento.
Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento.
Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
FERREIRA,
Franklin. Teologia Sistemática: Uma análise histórica, bíblica e apologética para
o contexto atual. Editora Vida Nova. São Paulo. 2007.
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