“O SENHOR é tardio em irar-se, mas grande em poder, e ao
culpado não tem por inocente; o SENHOR tem o seu caminho na tormenta e na
tempestade, e as nuvens são o pó dos seus pés.” (Na 1. 3)
A profecia do profeta Maum é dirigida ao povo de Judá com uma mensagem
relativa ao castigo e destruição de Nínive capital do Império Assírio que
dominava o povo hebreu neste período, diferentemente da maioria dos profetas
que tem sempre seus editos dirigidos ao povo e a pessoas de Israel ou Judá com
uma mensagem que traz um conteúdo de juízo e restauração do povo hebreu. Já o
conteúdo das profecias de Naum pregava o juízo divino sobre a corrompida e idólatra
Nínive, que oprimia e sufocava o povo de Deus, e neste livro Deus trata de
mostrar a seu povo que embora fossem os Assírios poderosos e arrogante o Senhor
haveria de destruir sem misericórdia aquele império dando vitoria e restauração
ao povo de Deus, a cidade de Nínive já havia passado a cerca de cem anos antes
por uma experiência de ter que enfrentar o juízo divino quando o Profeta Jonas
designado por Deus foi relutante em anunciar a punição do Todo Poderoso sobre
os ninivitas, porém quando estes receberam a mensagem de destruição se
arrependeram e fizeram um jejum, e Deus então fez passar nos dias de Jonas o
juízo divino de sobre a cidade de Nínive, porém em pouco tempo o povo de Nínive
voltou a prática arrogante do mal, fato este que no livro de Naum Deus mostra
para Judá qual será o fim do grande império que terrivelmente oprimia o povo de
Deus naqueles dias.
No texto Deus deixa claro que é misericordioso e longânimo, e que por Ele
usar de misericórdia alguns até pensem que a punição divina nunca vai chegar,
porém a expressão “tardio em ira-se”
é uma referencia a paciência do Senhor Deus (Êx 34. 6, 7). No entanto, a paciência
divina não é motivo para não crermos em Seu juízo final (Sl 10), uma vez que
Deus pode até retardar o seu juízo sobre os pecadores, dando-lhes uma
oportunidade ao arrependimento, mas a sua correção virá e Deus não tem o
culpado por inocente. Temos no texto uma referencia enfática do profeta ao
poder de majestade de Deus, deixando claro que o Senhor é superior ao todos os
deuses pagão do ninivitas, deuses para eles representados pela tempestade,
tormentas e nuvens, porém Deus afirma através da palavra do profetas que tais fenômenos
da natureza são apenas estrados para os pés do Todo Poderoso.
Portanto sejamos, pois, fiéis ao Senhor Deus sabendo que Dele
receberemos a junta recompensa dos nossos atos, como protestou o profeta Obadias
em seus escritos testemunhando e confirmando o que profetizou o profeta Naum. A
paz do Senhor a todos. Amém!!
Referências bibliográficas:
Soares, Esequias. Os Doze Profetas Menores.
Lições Bíblicas, 4º Trim. 2012. CPAD. Rio de Janeiro. 2012.
COELHO, Alexandre e DANIEL, Silas. Vencendo
as Aflições da Vida. CPAD. Rio de Janeiro. 2012.
PEARLMAN, Myer; Tradução de OLSON, N. Laurence. Conhecendo
as doutrinas da Bíblia. Emprevan
Editora. Rio de Janeiro. 1968.
COELHO, Alexandre. Subsídios para Vencendo as
Aflições da Vida. Artigo publicado em Ensinador Cristão. Ano 13 – nº
51. CPAD. Rio de Janeiro. 2012.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Novo
Testamento. Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Antigo
Testamento. Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
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