“Ah!
porque aquele dia é tão grande, que não houve outro semelhante; e é tempo de
angústia para Jacó; ele, porém, será salvo dela.” (Jr 30. 7)
Deus através do seu servo o profeta Jeremias, faz promessa a seu povo
sobre a sua restauração após o cativeiro babilônico, e descreve o dia em que
Deus haveria de quebra o jugo de sobre seus filhos, como o grande dia do
Senhor. Um dia incomparável, não se trata aqui de um dia literal, mas de um espaço
de tempo em que Deus haveria de dar livramento ao seu povo das mãos dos seus
opressores os babilônicos, seria um
período de proposital terror e desespero para Judá e Israel, no qual Deus iria com poder livra-los do jugo dos
caldeus.
Na expressão do homem de Deus Jeremias, O Senhor Jeová libertaria o seu povo,
que haveria de passar setenta anos cativos em Babilônia, porém após este
período o Senhor quebraria o jugo de seu pescoço os levaria de volta a terra de
seus pais, e nunca mais eles seriam cativos em meio a outras nações: “Porque será naquele dia, diz o SENHOR dos
Exércitos, que eu quebrarei o seu jugo de sobre o teu pescoço, e quebrarei os
teus grilhões; e nunca mais se servirão dele os estrangeiros. Mas servirão ao
SENHOR, seu Deus, como também a Davi, seu rei, que lhes levantarei. Não temas,
pois, tu, ó meu servo Jacó, diz o SENHOR, nem te espantes, ó Israel; porque eis
que te livrarei de terras de longe, e à tua descendência da terra do seu
cativeiro; e Jacó voltará, e descansará, e ficará em sossego, e não haverá quem
o atemorize. Porque eu sou contigo, diz o SENHOR, para te salvar; porquanto
darei fim a todas as nações entre as quais te espalhei; a ti, porém, não darei
fim, mas castigar-te-ei com medida, e de todo não te terei por inocente.” (Jr
30. 8-11). Vejamos que embora sendo o povo da promessa de Deus, o Senhor
não os teve por inocentes, antes, afirmou que o seu pecado era grave, e o
comparou a uma chaga incurável (Jr 30. 12-15), e que estava aberta e não havia
quem se compadecesse e tratasse da ferida, e mesmo que tivesse que se compadecesse
o remédio e os curativos aplicados seriam ineficazes na cura de seu mal.
Portanto eles seriam irremediavelmente punidos pelos seus pecados e transgressões,
castigados como as demais nações, no cativeiro e lá Deus haveria de curar as
suas feridas incuráveis, e os restauraria de suas transgressões.
Nisto encontramos a aplicação do Juízo Divino até mesmo sobre os filhos
de suas promessas. Deixando bem claro a nós outros que Deus não vai tolerar a
iniquidade do homem, e nem terá o culpado por inocente (Nm 14. 18; Na 1.3). E
todos que quiserem escapar desta geração perversa e do grande e terrível dia do
julgamento de Deus sobre a humanidade (Ap 20. 11-15), devem lavar as suas
vestiduras no sangue do Cordeiro (Ap 22. 14), recebendo dele o perdão dos
pecados e aguardar o aparecimento de Jesus nos céus para buscar o seu povo.
Amém!!
Referências bibliográficas:
SOARES, Esequias. Os Doze Profetas Menores. Lições
Bíblicas, 4º Trim. 2012. CPAD. Rio de Janeiro.
2012.
COELHO, Alexandre e DANIEL, Silas. Vencendo as Aflições da Vida. CPAD.
Rio de Janeiro. 2012.
PEARLMAN, Myer; Tradução de OLSON, N. Laurence. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. Emprevan Editora. Rio de Janeiro.
1968.
COELHO, Alexandre. Subsídios para Vencendo as Aflições da Vida.
Artigo publicado em Ensinador Cristão. Ano 13 – nº 51. CPAD. Rio de
Janeiro. 2012.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento.
Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Antigo
Testamento. Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
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