“E no primeiro dia da semana, muito
de madrugada, foram elas ao sepulcro, levando as especiarias que tinham
preparado, e algumas outras com elas. E acharam a pedra revolvida do sepulcro.
E, entrando, não acharam o corpo do Senhor Jesus. E aconteceu que, estando elas
muito perplexas a esse respeito, eis que pararam junto delas dois homens, com
vestes resplandecentes. E, estando elas muito atemorizadas, e abaixando o rosto
para o chão, eles lhes disseram: Por que buscais o vivente entre os mortos? Não
está aqui, mas ressuscitou. Lembrai-vos como vos falou, estando ainda na
Galiléia, Dizendo: Convém que o Filho do homem seja entregue nas mãos de homens
pecadores, e seja crucificado, e ao terceiro dia ressuscite. E lembraram-se das
suas palavras. E, voltando do sepulcro, anunciaram todas estas coisas aos onze
e a todos os demais. E eram Maria Madalena, e Joana, e Maria, mãe de Tiago, e
as outras que com elas estavam, as que diziam estas coisas aos apóstolos. E as
suas palavras lhes pareciam como desvario, e não as creram. Pedro, porém,
levantando-se, correu ao sepulcro e, abaixando-se, viu só os lençóis ali
postos; e retirou-se, admirando consigo aquele caso.” (Lc 24.1-12)
Na ressurreição de Cristo temos o maior milagre do Cristianismo, pois em se
estabelecendo a veracidade deste os demais milagres descridos nos evangelhos
durante o ministério de Cristo não carecem mais de prova algumas, até porque a ressurreição
é o pilar de sustentação da fé cristã, uma vez que o Cristianismo tem por base
os ensinos de Cristo e fatos históricos como: nascimento virginal e ministério
de Cristo, sua morte vicária, sepultamento e ressurreição milagrosa e retorno
de Cristo glorificado aos céus para estar à direita do Pai, fatos estes que
ocorrem na Palestina e cerda de 2012 anos atrás. Dos fatos descritos a ressurreição
é o fundamento, pois se Cristo não tivesse ressuscitado a nossa fé seria vã
como escreveu Paulo; “E, se Cristo não
ressuscitou, logo é vã a nossa pregação, e também é vã a vossa fé.” (1 Co 5. 14) e Cristo não seria
aquilo que ele próprio afirmou, a sua morte não seria expiatória, os cristão
estariam sendo enganados por séculos, pregadores estariam proclamando um erro e
os fiéis estariam sendo iludidos por uma falsa esperança de salvação. Mas o
nosso Deus não nos deixou na penumbra da duvida ou imersos na escuridão da
incerteza, mas nos deu provas incontestes de que Cristo é o seu Filho Amado e
que o ressuscitou dos mortos e o fez acender aos céus para estar à sua destra; “Se esperamos em Cristo só nesta vida, somos
os mais miseráveis de todos os homens. Mas de fato Cristo ressuscitou dentre os
mortos, e foi feito as primícias dos que dormem. Porque assim como a morte veio
por um homem, também a ressurreição dos mortos veio por um homem.” (1 Co 15. 19-21) as evidência da ressurreição
de Cristo estão patentes nos Evangelhos e no Atos dos Apóstolos, e em fatos acontecidos
na igreja primitiva, ora se o Cristo não estivesse ressuscitado seria bem mais
prático para os inimigos do cristianismo apresentar o corpo inerte de Cristo
que os discípulos afirmavam ter ressuscitado e assim sepultar a igreja primitiva
como o seu líder que jazia em um túmulo. Mais porque não o fizeram? Porque o túmulo
está vazio até hoje. Disserem que os discípulos roubaram o corpo de Jesus, é
mais uma impossibilidade que atesta a ressurreição, pois como é que os
discípulos amedrontados e feridos pela perda irreparável do seu mestre teriam
forças para suplantar a guarda romana, posta por Pilatos para guardar a porta da
sepultura, violar o túmulo remover a grande pedra e tomar a força o corpo do
mestre sem causar nenhum tumulto dentro da guarda romana. Logo a única
explicação para o túmulo vazio é que a guarda foi vencida de dentro do túmulo
para fora dele, o Cristo ressuscitou e assombrou toda a escolta romana que
amedrontados abandonaram seus postos e quando os discípulos chegaram ali na manhã
fria do Domingo comprovaram aquilo que havia afirmado o próprio Cristo: “É necessário que o Filho do homem padeça
muitas coisas, e seja rejeitado dos anciãos e dos escribas, e seja morto, e
ressuscite ao terceiro dia.” (Lc 9. 22)
e há ainda outros muitos evento que atestam a sua ressurreição tais como; comeu com os discípulos
após a sua ressurreição, (Lc 24. 42, 43) foi visto por dois
deles no caminho de Emaus, (Lc 24. 13-31) Tomé lhe tocou as
marcas dos cravos nas mãos oito após a ressurreição, (Jo 20. 27-29), e esteve
com os discípulos após a ressurreição durante 40 dias (At 1. 3). Portanto
Cristo ressuscitou e esta é a causa de nossa vitoria. Louvado seja Deus para
sempre. Amem!
Referências bibliográficas:
ANDRADE, Claudionor de. As Sete Cartas do Apocalipse. Lições
Bíblicas, 2º Trim. 2012. CPAD. Rio de Janeiro.
2012.
PEARLMAN, Myer; Tradução de OLSON, N. Laurence. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. Emprevan Editora. Rio de Janeiro. 1968
COELHO, Alexandre. Subsídios para As Sete Cartas do Apocalipse.
Artigo publicado em Ensinador Cristão. Ano 13 – nº 50. CPAD. Rio de
Janeiro. 2012
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