“Então veio Amaleque, e pelejou contra Israel em Refidim. Por isso
disse Moisés a Josué: Escolhe-nos homens, e sai, peleja contra Amaleque; amanhã
eu estarei sobre o cume do outeiro, e a vara de Deus estará na minha mão. E fez
Josué como Moisés lhe dissera, pelejando contra Amaleque; mas Moisés, Arão, e
Hur subiram ao cume do outeiro. E acontecia que, quando Moisés levantava a sua
mão, Israel prevalecia; mas quando ele abaixava a sua mão, Amaleque prevalecia.
Porém as mãos de Moisés eram pesadas, por isso tomaram uma pedra, e a puseram
debaixo dele, para assentar-se sobre ela; e Arão e Hur sustentaram as suas
mãos, um de um lado e o outro do outro; assim ficaram as suas mãos firmes até
que o sol se pós. E assim Josué desfez a Amaleque e a seu povo, ao fio da
espada.”
“Então disse o SENHOR a Moisés: Escreve isto para memória num livro, e
relata-o aos ouvidos de Josué; que eu totalmente hei de riscar a memória de Amaleque
de debaixo dos céus. E Moisés edificou um altar, ao qual chamou: O SENHOR É
MINHA BANDEIRA. E disse: Porquanto jurou o SENHOR, haverá guerra do SENHOR
contra Amaleque de geração em geração.” (Êx 17. 8-16)
Coliseu de Roma (Itália) |
O povo de Deus havia deixado o Egito, após 400 anos habitando fora de
suas terras, terras que integravam as bênçãos de Deus e que formam dadas a
Abraão por promessa, (Gn 17. 1-8),
colocando fim em uma ferrenha perseguição que o Faraó impôs ao povo hebreu nos últimos
anos de peregrinação no Egito, (Êx 12. 37
– 51) e Deus já havia demonstrado tanto para os egípcios quanto para o seu
próprio povo, que a sua mão se mantinha estendida sobre aquele povo, uma vez
que os egípcios amargaram dez calamidades severas até que o povo obtivesse
permissão para deixar a terra do Egito, porém Deus os conduziu por um caminho que
lhes fosse menos sofrido que enfrentasse menos inimigos, e assim não
desistissem da caminhada, e nem fosse sucumbidos pelos inimigos “E aconteceu que, quando Faraó deixou ir o
povo, Deus não os levou pelo caminho da terra dos filisteus, que estava mais
perto; porque Deus disse: Para que porventura o povo não se arrependa, vendo a
guerra, e volte ao Egito. Mas Deus fez o povo rodear pelo caminho do deserto do
Mar Vermelho; e armados, os filhos de Israel subiram da terra do Egito.” (Êx 13.
17-18) Chegando a Refidim após Deus prover água para o povo beber, os amalequitas
se levantaram contra o povo de Deus para impedir a sua caminhada, pelo que
Moisés o homem de Deus, ordena a Josué empreender uma peleja contra os amalequitas,
enquanto Moisés, se pusera em oração sobre o cume de um monte, junto com os
sacerdotes Arão e Hur, e aconteceu, que enquanto Moisés mantinha as mão levantadas
ao céus em suplica ao Senhor o povo de Deus prevalecia sobre os amalequitas, e
a vitória veio pela a ajuda de Arão e Hur que deram suporte as mãos pesadas de
Moisés, mantendo-as levantadas até ao por do sol, e Deus deu cabo do amalequitas.
Neste episodio temos uma lição para nós outros, pois as mãos levantadas a Deus
por Moisés, revela-nos a sua dependência de Deus e sua fé nEle, a força a vitória
de Israel dependia única e exclusivamente do povo se chegar a Deus, em continua oração, fé e obediência, pois, quando
o servo de Deus Moisés parava de orar o fluxo do poder divino sobre o
guerreiros diminuía, mas se Moisés mantinha as mão levantadas o poder de Deus
fluía em abundancia sobre eles e o povo de Deus prevalecia. A igreja de Esmirna
também se enquadra nesta dependência, pois para suportar a tribulação que
haviam de enfrentar necessitavam de serem fieis ao Senhor a ponto de entregar a
própria vida por amor a Cristo. Vejamos a recomendação do Senhor Jesus; “Sê fiel até a morte, dar-te-ei a coroa da
vida.” (Ap 2. 8) Sejamos pois fieis ao Senhor Jesus só assim vamos alcançar
grandes vitorias sobre os nossos inimigos. A paz do Senhor a todos.
Referências bibliográficas:
ANDRADE, Claudionor de. As Sete Cartas do Apocalipse. Lições
Bíblicas, 2º Trim. 2012. CPAD. Rio de Janeiro.
2012.
PEARLMAN, Myer; Tradução de OLSON, N. Laurence. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. Emprevan Editora. Rio de Janeiro. 1968
COELHO, Alexandre. Subsídios para As Sete Cartas do Apocalipse.
Artigo publicado em Ensinador Cristão. Ano 13 – nº 50. CPAD. Rio de
Janeiro. 2012
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