Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor
do Pai não está nele. Porque tudo o que há no mundo, a concupiscência da carne,
a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não é do Pai, mas do mundo. (1
Jo 2. 15-16)
João ao escrever aos crentes estas palavras refere-se ao mundo, não ao
mundo universo criado e mantido por Deus, mais de um mundo que emergiu após a
queda do homem com a introdução do pecado na terra e o domínio do maligno,
trata-se de um sistema onde Satanás é o dominador que envolve a religião, cultura,
educação, indústria, comércio, entretenimento e etc. desenvolvidos a partir da
mente caída do homem em suas concupiscências, sistema este e que exalta a
criatura no lugar do criador, e que transforma a gloria do Deus incorruptível a
semelhante à figura do homem corrutível, e por conta disto Deus os entregou a
toda sorte de infâmias e iniquidades para se autodestruírem. Como escreveu Paulo:
“Porquanto, tendo conhecido a Deus, não o
glorificaram como Deus, nem lhe deram graças, antes em seus discursos se
desvaneceram, e o seu coração insensato se obscureceu. Dizendo-se sábios,
tornaram-se loucos. E mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da
imagem de homem corruptível, e de aves, e de quadrúpedes, e de répteis. Por
isso também Deus os entregou às concupiscências de seus corações, à imundícia,
para desonrarem seus corpos entre si; Pois mudaram a verdade de Deus em
mentira, e honraram e serviram mais a criatura do que o Criador, que é bendito
eternamente. Amém. Por isso Deus os abandonou às paixões infames. Porque até as
suas mulheres mudaram o uso natural, no contrário à natureza. E,
semelhantemente, também os homens, deixando o uso natural da mulher, se
inflamaram em sua sensualidade uns para com os outros, homens com homens,
cometendo torpeza e recebendo em si mesmos a recompensa que convinha ao seu
erro. E, como eles não se importaram de ter conhecimento de Deus, assim Deus os
entregou a um sentimento perverso, para fazerem coisas que não convêm; Estando
cheios de toda a iniquidade, prostituição, malícia, avareza, maldade; cheios de
inveja, homicídio, contenda, engano, malignidade; Sendo murmuradores,
detratores, aborrecedores de Deus, injuriadores, soberbos, presunçosos,
inventores de males, desobedientes aos pais e às mães; Néscios, infiéis nos
contratos, sem afeição natural, irreconciliáveis, sem misericórdia; Os quais,
conhecendo a justiça de Deus (que são dignos de morte os que tais coisas
praticam), não somente as fazem, mas também consentem aos que as fazem.” (Rm 1.21-32)
Não amar ao mundo é a base para vencer o maligno. Ama-lo ainda que só um
pouco, é dá oportunidade ao maligno para nós derrotar e nós engodar em suas
mentiras e imundícias, o homem quando pratica tais coisas torna-se inimigo de
Deus. Sejamos, pois fieis ao Senhor Deus, nos afastando deste sistema mundano,
para honrar e glorificar aquele que nos chamou das trevas para a sua maravilhosa
luz. Fiquem todos na paz do Senhor Jesus, vamos todos a escola dominical e uma
boa aula a todos. Amem!
Referências bibliográficas:
ANDRADE, Claudionor de. As Sete Cartas do Apocalipse. Lições
Bíblicas, 2º Trim. 2012. CPAD. Rio de Janeiro.
2012.
PEARLMAN, Myer; Tradução de OLSON, N. Laurence. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. Emprevan Editora. Rio de Janeiro. 1968
COELHO, Alexandre. Subsídios para As Sete Cartas do Apocalipse.
Artigo publicado em Ensinador Cristão. Ano 13 – nº 50. CPAD. Rio de
Janeiro. 2012.
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