"Aquele que não ama não conhece a Deus; porque Deus é amor." (1 Jo 4. 8)
O amor é o fruto do Espírito Santo, (Gl 5. 22) mesmo sendo um aspecto
ligado ao fruto do Espírito, o amor é também uma evidência do novo nascimento,
e por conseguinte há uma responsabilidade individual de cada crente no desenvolver
desta habilidade que é amar ao próximo.
Pois para receber o Espírito Santo é necessário o novo nascimento o perdão dos
pecados e a transformação de vida operada pelo consolador, e em sendo assim o amor
um aspecto do fruto do Espírito Santo, deduzimos que somente os nascido de novo
tem a habilidade de desenvolver ou produzir tal fruto. João em sua carta
universal nos ensina a amar uns aos outro e não somente isto, mas o amor aqui
envolve a solicitude, cuidado e a procura pelo bem estar do próximo, e com base
nas escrituras vemos que esta mensagem foi desenvolvida nos evangelhos com o próprio
Cristo, como um mandamento: "Amarás, pois,
ao Senhor teu Deus de todo o teu coração, e de toda a tua alma, e de todo o teu
entendimento, e de todas as tuas forças; este é o primeiro mandamento. E o
segundo, semelhante a este, é: Amarás o teu próximo como a ti mesmo. Não há
outro mandamento maior do que estes." (Mc 12. 30-31), Jesus também nos ensinou
estas coisas através de uma parábola e ali Ele nos mostra toda a
responsabilidade do cristão para com o próximo. (Lc 10. 25-37), como podemos entender João e o próprio Jesus não
estar falando apenas de um sentimento de solidariedade ou de depositar uma
esmola na vasilha de um pobre que lhes estende a mão, mais de uma atitude
decisiva e prática em pro daquele que você encontrou padecendo, ou tem uma
carência e que de alguma forma você tem condições de suprir. Vejamos: “Conhecemos o amor nisto: que ele deu a sua
vida por nós, e nós devemos dar a vida pelos irmãos. Quem, pois, tiver bens do
mundo, e, vendo o seu irmão necessitado, lhe cerrar as suas entranhas, como
estará nele o amor de Deus? Meus filhinhos, não amemos de palavra, nem de
língua, mas por obra e em verdade.” (1 Jo 3. 16-18) e ainda: “E como vós quereis que os homens vos façam,
da mesma maneira lhes fazei vós, também.”
(Lc 6. 31) Vejamos aqui alguma razões pela quais João nos exorta a
prática do amor uns para com os outros:1) O amor é a própria natureza de Deus (1 Jo 4. 7-9) e nos deu prova disto ao
entregar o seu unigênito filho para propiciação e remição dos pecados da
humanidade. (Jo 3. 16; Rm 5. 7-9; 1 Jo 4.
9,10) sendo assim passamos a ser participante de sua natureza uma vês que
nascemos dEle. 2) Porque Deus nos amou, e quando nós provamos deste amor que nos
proporciona perdão dos pecados, redenção e certeza de salvação, temos então
como responsabilidade ajudar ao próximo, com todos os recursos que o Senhor
Deus tem colocado em nossas mãos, mesmo que este investimento nos custe alto
preço. 3) Se amarmos uns aos outros, provamos ao mundo de que somos filhos de
Deus, que Deus habita em nós e o seu amor nos transmite perfeição (1 Jo. 4. 15; Cl 3. 14; Jo 13. 35).
Fazendo uma analise da carta que o apóstolo Paulo escreveu a Éfeso, Igreja para
a qual Jesus endereçou uma das cartas no Apocalipse através de João, e que estaremos estudamos
esta semana, vamos detectar uma preocupação do apóstolo em aqueles crentes
estarem arraigados no amor a Cristo e no
amor fraternal, vejamos (Ef 4. 1-6; 5. 1,
2, 21) e quando da carta do Apocalipse agora Jesus os repreende mais uma vês
porque eles havia deixado o primeiro amor: “Tenho,
porém, contra ti que deixaste o teu primeiro amor.” (Ap 2. 4) isto é, haviam deixado o fervor inicial no servi a
Cristo, o amar a Deus e seguir os seus mandamento, adora-lo na beleza da sua
santidade, e atender os carentes em suas necessidade, portanto temos a recomendação
àquela igreja: “Lembra-te, pois, de onde
caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras; quando não, brevemente a
ti virei, e tirarei do seu lugar o teu castiçal, se não te arrependeres.”(Ap.
2:5) Que possamos fazer uma reflexão, e um exame de consciência e voltarmos
a seguir fielmente a Cristo e seus mandamento aguardando assim a redenção pela
volta do Senhor Jesus. A paz e a graça de Senhor Jesus seja com todo o povo de
Deus.
Referências bibliográficas:
ANDRADE, Claudionor de. As Sete Cartas do Apocalipse. Lições
Bíblicas, 2º Trim. 2012. CPAD. Rio de Janeiro.
2012.
PEARLMAN, Myer; Tradução de OLSON, N. Laurence. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. Emprevan Editora. Rio de Janeiro. 1968
COELHO, Alexandre. Subsídios para As Sete Cartas do Apocalipse.
Artigo publicado em Ensinador Cristão. Ano 13 – nº 50. CPAD. Rio de
Janeiro. 2012
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