“E ao anjo da igreja que está em Esmirna, escreve: Isto diz o primeiro
e o último, que foi morto, e reviveu: Conheço as tuas obras, e tribulação, e
pobreza (mas tu és rico), e a blasfêmia dos que se dizem judeus, e não o são,
mas são a sinagoga de Satanás. Nada temas das coisas que hás de padecer. Eis
que o diabo lançará alguns de vós na prisão, para que sejais tentados; e tereis
uma tribulação de dez dias. Sê fiel até à morte, e dar-te-ei a coroa da vida.
Quem tem ouvidos, ouça o que o Espírito diz às igrejas: O que vencer não
receberá o dano da segunda morte.” (Ap
2. 8-11)
No final do primeiro e segundo século a igreja de Cristo sofreu a mais sanguinária
das perseguições, pelo Império Romano, é nesta fase que o próprio João autor do
Apocalipse vai a Patmos, (Ap1. 9) prisão romana para condenados político,
cumprindo sentença sob custódia de Roma e nesta prisão Deus lhe mostra em
visões o que deveria acontecer nos últimos dias desta dispensação, e enviando
em cartas as sete Igrejas da Ásia Menor. Mais João em Patmos é apenas a ponta
de um asciberg, de uma velada perseguição aos cristãos, ou aos adeptos da nova
religião que depois viria a se chamar Cristianismo, foram anos de atrocidade
contra aqueles que simplesmente pregavam o amor de Deus como lenitivo para os
pecados da humanidade, há relatos de cristão que foram levados a arenas para
serem devorados por feras, mães grávidas tiveram seus filhos arrancados de seus
ventres ainda em gestação por não negarem a sua fé em Cristo, e tantas outras
atrocidade que foram praticadas pelos agentes do Império Romano, são vários quilômetros
de galerias subterrâneas as famosas “Catacumbas de Roma” onde foram sepultado
milhares de cristãos e hoje são testemunhas desta fase obscura da humanidade. A
igreja de Esmirna é uma igreja que viveu literalmente esta perseguição
inclusive teve um dos seus mais famosos bispos martirizado pelo governo romano,
Bispo Policarpo (69 – 155 d.C.), perdeu a vida mias não negou a sua fé em
Cristo. Como esta a nossa confissão nestes tempos difíceis e trabalhosos?
Fiquem todos na Paz do Senhor Jesus Cristo.
Referências bibliográficas:
ANDRADE, Claudionor de. As Sete Cartas do Apocalipse. Lições
Bíblicas, 2º Trim. 2012. CPAD. Rio de Janeiro.
2012.
PEARLMAN, Myer; Tradução de OLSON, N. Laurence. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. Emprevan Editora. Rio de Janeiro. 1968
COELHO, Alexandre. Subsídios para As Sete Cartas do Apocalipse.
Artigo publicado em Ensinador Cristão. Ano 13 – nº 50. CPAD. Rio de
Janeiro. 2012
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