quarta-feira, 27 de março de 2013

(2 Rs 13. 17) O LADO DIVINO DA PROFECIA

“E disse: Abre a janela para o oriente. E abriu-a. Então disse Eliseu: Atira. E atirou; e disse: A flecha do livramento do SENHOR é a flecha do livramento contra os sírios; porque ferirás os sírios; em Afeque, até os consumir.” (2 RS 13. 17)

A profecia é essencialmente a manifestação dos desígnios de Deus, através da voz humana, o oficio de profeta no Antigo Testamento exigia do profeta uma conduta ilibada e uma extrema fidelidade na transmissão dos oráculos divinos ao povo e a quem Deus diria a palavra profética sobre pena de o profeta ser banido do meio do povo de Deus (Dt 13. 1-11; 18. 15-22), logo a profecia tem como premissa a vontade e a soberania divina e qualquer manifestação que não estiver dentro deste padrão bíblico deve ser desconsiderada, o comentarista da lição aborda os jarrões que estar em moda dentro das nossas igrejas na atualidade tal como “Eu profetizo sobre a tua vida” ele afirma: “Embora bonito e vestido de roupagens espirituais, tal jarrão não passa de orgulho e afetação humana” isto porque a profecia para merecer a credibilidade da Igreja do Senhor Jesus Cristo deve seguir o modelo bíblico de soberania e vontade de Deus (2 Pe 1. 20, 21) e nunca estar fundamentada no orgulho e querer humano.
Eliseu durante o seu ministério foi exemplo deste fundamento em suas profecias, sempre ao dirigir a palavra em profecia, vamos encontrar a expressão “Assim diz o Senhor”(2 Rs 2. 21; 3. 16) demonstrando a orientação divina na sua expressão profética, é o que vamos encontrar também no texto em tela implicitamente na expressão “flecha do livramento do Senhor” (2 Rs 13. 17), portanto entendemos que o profeta sempre recebia de Deus o que profetiza, e reproduzia fielmente o que de Deus recebia, e o que fala tinha o seu fiel cumprimento, atestando a sua conduta como profeta de Deus. Daí compreendermos que a profecia tem o seu principio em Deus e não no homem, e, portanto o profeta deve receber de Deus a inspiração para assim entregar aquilo que o Senhor Deus lhe ordenar, e esta ordem nunca poderá ser invertida sob pena de o profeta se equivocar em suas emoções e falar aquilo que o Senhor não lhe autorizou.

Referências bibliográficas:

GONÇALVES, José. Elias e Eliseu. Lições Bíblicas, 1º Trim. 2013. CPAD. Rio de Janeiro.  2012.
PEARLMAN, Myer; Tradução de OLSON, N. Laurence. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. Emprevan Editora. Rio de Janeiro. 1968.
COELHO, Alexandre. Subsídios para Elias e Elizeu – Um Ministério de Poder para toda a Igreja. Artigo publicado em Ensinador Cristão. Ano 13 – nº 53. CPAD. Rio de Janeiro. 2013.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento. Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento. Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
FERREIRA, Franklin. Teologia Sistemática: Uma análise histórica, bíblica e apologética para o contexto atual. Editora Vida Nova. São Paulo. 2007.

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