“E disse: Abre a janela para o
oriente. E abriu-a. Então disse Eliseu: Atira. E atirou; e disse: A flecha do
livramento do SENHOR é a flecha do livramento contra os sírios; porque ferirás
os sírios; em Afeque, até os consumir.” (2 RS 13. 17)
A profecia é essencialmente a manifestação dos desígnios de Deus, através
da voz humana, o oficio de profeta no Antigo Testamento exigia do profeta uma
conduta ilibada e uma extrema fidelidade na transmissão dos oráculos divinos ao
povo e a quem Deus diria a palavra profética sobre pena de o profeta ser banido
do meio do povo de Deus (Dt 13. 1-11; 18. 15-22), logo a profecia tem como
premissa a vontade e a soberania divina e qualquer manifestação que não estiver
dentro deste padrão bíblico deve ser desconsiderada, o comentarista da lição
aborda os jarrões que estar em moda dentro das nossas igrejas na atualidade tal
como “Eu profetizo sobre a tua vida” ele
afirma: “Embora bonito e vestido de
roupagens espirituais, tal jarrão não passa de orgulho e afetação humana” isto
porque a profecia para merecer a credibilidade da Igreja do Senhor Jesus Cristo
deve seguir o modelo bíblico de soberania e vontade de Deus (2 Pe 1. 20, 21) e
nunca estar fundamentada no orgulho e querer humano.
Eliseu durante o seu ministério foi exemplo deste fundamento em suas
profecias, sempre ao dirigir a palavra em profecia, vamos encontrar a expressão “Assim diz o Senhor”(2 Rs 2. 21; 3. 16) demonstrando
a orientação divina na sua expressão profética, é o que vamos encontrar também
no texto em tela implicitamente na expressão “flecha do livramento do Senhor” (2 Rs 13. 17), portanto entendemos
que o profeta sempre recebia de Deus o que profetiza, e reproduzia fielmente o
que de Deus recebia, e o que fala tinha o seu fiel cumprimento, atestando a sua
conduta como profeta de Deus. Daí compreendermos que a profecia tem o seu
principio em Deus e não no homem, e, portanto o profeta deve receber de Deus a
inspiração para assim entregar aquilo que o Senhor Deus lhe ordenar, e esta
ordem nunca poderá ser invertida sob pena de o profeta se equivocar em suas
emoções e falar aquilo que o Senhor não lhe autorizou.
Referências bibliográficas:
GONÇALVES, José. Elias e Eliseu. Lições Bíblicas, 1º
Trim. 2013. CPAD. Rio de Janeiro. 2012.
PEARLMAN, Myer; Tradução de OLSON, N. Laurence. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. Emprevan Editora. Rio de Janeiro.
1968.
COELHO, Alexandre. Subsídios para Elias e Elizeu – Um
Ministério de Poder para toda a Igreja. Artigo publicado em Ensinador
Cristão. Ano 13 – nº 53. CPAD. Rio de Janeiro. 2013.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento.
Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento.
Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
FERREIRA, Franklin. Teologia Sistemática: Uma análise histórica,
bíblica e apologética para o contexto atual. Editora Vida Nova. São
Paulo. 2007.
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