quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

(1 Rs 18. 39) AS LIÇÕES DEIXADAS PELA ESTIAGEM


“O que vendo todo o povo, caíram sobre os seus rostos, e disseram: Só o SENHOR é Deus! Só o SENHOR é Deus!” (1 Rs 18. 39)

Baal era o deus dos fenícios, adorado e reverenciado entre os cananeus como o deus da fertilidade e da chuva, deus a quem Jezabel, filha de Etbaal rei dos sidônios, servia (1 Rs 16.31), e que ao casar-se com Acabe rei de Israel, não só trouxe a adoração a Baal para dentro dos limites do Reino Norte, como o fez o deus oficial deste reino, a quem o rei Acabe se curvava, bem como dava provisão a seus profetas, visto que o quatrocentos e cinquenta profetas de Baal e outros quatrocentos profetas de Asera comiam e se banqueteavam na mesa do rei (1 Rs 18.19), e por esta proximidade do palácio real com a apostasia e o culto a Baal, os filho de Israel passam a ter um culto dividido (1 Rs 18. 21), exigindo-se que uma demonstração de força e poder por parte do Deus de Israel, a quem o profeta Elias servia, para fazê-los retroceder desta dúbia posição.
Então Elias pela sua fé no Eterno Deus, toca na ferida dos deuses dos fenícios, profetiza uma longa estiagem, sobre a terra de Israel, o que desafiava os seguidores de Baal em dois aspectos, primeiro Deus mandará um seca de três anos, onde não chovia e nem orvalho caia sobre a terra (1 Rs 17. 1), o que era uma afronta a Baal o deus da chuva, alem de que, se não havia chuva sobre a terra logo não havia produção de alimentos a fome haveria de se proliferar, e consequentemente a fertilidade sobre a terra também estaria comprometida, constituindo-se na segunda afronta a Baal deus da chuva a da fertilidade, e durante três longos anos os seguidores deste deus buscara uma solução para a grande estiagem, porém não obtiveram resposta para as suas petições, e o rei Acabe, vendo os seus deuses desmoralizados pelo profeta Elias, agora passa a persegui-lo por todo o reino de Israel, e Deus durante este tempo sempre deu escape a seus servo e o manteve com vida até fazer retroceder o seu povo da apostasia e da adoração a Baal e Asera.
No confronto final entre Elias os o profetas de Baal no fim da grande estiagem Deus responde a Elias com fogo do céu que consumiu o holocausto e todo que havia sobre o altar (1 Rs 18. 22-40), dando uma demonstração clara de que Baal nada era e que mesmo seus profetas o reverenciado como o deus da chuva este foi impotente para fazer chover sobre a terras durante três longos anos, mas o Deus de Elias não só fez cessar a chuva, como também pela oração de seu servo, Deus lhe responde com fogo, o que reverte a fé do povo de Israel ao Deus vivo e verdadeiro, que agora clamam, “Só o SENHOR é Deus! Só o SENHOR é Deus!” (1 Rs 18. 39), numa nítida demonstração de que eles havia aprendido uma lição através daquela longa estiagem o reconhecimento de Deus como o Senhor, bem como a destruição dos profetas de Baal. Amém.


Referências bibliográficas:

GONÇALVES, José. Elias e Eliseu. Lições Bíblicas, 1º Trim. 2013. CPAD. Rio de Janeiro.  2012.
PEARLMAN, Myer; Tradução de OLSON, N. Laurence. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. Emprevan Editora. Rio de Janeiro. 1968.
COELHO, Alexandre. Subsídios para Elias e Elizeu – Um Ministério de Poder para toda a Igreja. Artigo publicado em Ensinador Cristão. Ano 13 – nº 53. CPAD. Rio de Janeiro. 2013.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento. Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento. Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.

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