“O que vendo todo o povo, caíram
sobre os seus rostos, e disseram: Só o SENHOR é Deus! Só o SENHOR é Deus!” (1
Rs 18. 39)
Baal era o deus dos fenícios, adorado e reverenciado entre os cananeus
como o deus da fertilidade e da chuva, deus a quem Jezabel, filha de Etbaal rei
dos sidônios, servia (1 Rs 16.31), e que ao casar-se com Acabe rei de Israel,
não só trouxe a adoração a Baal para dentro dos limites do Reino Norte, como o
fez o deus oficial deste reino, a quem o rei Acabe se curvava, bem como dava
provisão a seus profetas, visto que o quatrocentos e cinquenta profetas de Baal
e outros quatrocentos profetas de Asera comiam e se banqueteavam na mesa do rei
(1 Rs 18.19), e por esta proximidade do palácio real com a apostasia e o culto
a Baal, os filho de Israel passam a ter um culto dividido (1 Rs 18. 21),
exigindo-se que uma demonstração de força e poder por parte do Deus de Israel,
a quem o profeta Elias servia, para fazê-los retroceder desta dúbia posição.
Então Elias pela sua fé no Eterno Deus, toca na ferida dos deuses dos
fenícios, profetiza uma longa estiagem, sobre a terra de Israel, o que desafiava
os seguidores de Baal em dois aspectos, primeiro Deus mandará um seca de três
anos, onde não chovia e nem orvalho caia sobre a terra (1 Rs 17. 1), o que era
uma afronta a Baal o deus da chuva, alem de que, se não havia chuva sobre a
terra logo não havia produção de alimentos a fome haveria de se proliferar, e
consequentemente a fertilidade sobre a terra também estaria comprometida, constituindo-se
na segunda afronta a Baal deus da chuva a da fertilidade, e durante três longos
anos os seguidores deste deus buscara uma solução para a grande estiagem, porém
não obtiveram resposta para as suas petições, e o rei Acabe, vendo os seus
deuses desmoralizados pelo profeta Elias, agora passa a persegui-lo por todo o
reino de Israel, e Deus durante este tempo sempre deu escape a seus servo e o
manteve com vida até fazer retroceder o seu povo da apostasia e da adoração a
Baal e Asera.
No confronto final entre Elias os o profetas de Baal no fim da grande
estiagem Deus responde a Elias com fogo do céu que consumiu o holocausto e todo
que havia sobre o altar (1 Rs 18. 22-40), dando uma demonstração clara de que
Baal nada era e que mesmo seus profetas o reverenciado como o deus da chuva
este foi impotente para fazer chover sobre a terras durante três longos anos,
mas o Deus de Elias não só fez cessar a chuva, como também pela oração de seu
servo, Deus lhe responde com fogo, o que reverte a fé do povo de Israel ao Deus
vivo e verdadeiro, que agora clamam, “Só
o SENHOR é Deus! Só o SENHOR é Deus!” (1 Rs 18. 39), numa nítida demonstração
de que eles havia aprendido uma lição através daquela longa estiagem o reconhecimento
de Deus como o Senhor, bem como a destruição dos profetas de Baal. Amém.
Referências bibliográficas:
GONÇALVES, José. Elias e Eliseu. Lições Bíblicas, 1º
Trim. 2013. CPAD. Rio de Janeiro. 2012.
PEARLMAN, Myer; Tradução de OLSON, N. Laurence. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. Emprevan Editora. Rio de Janeiro.
1968.
COELHO, Alexandre. Subsídios para Elias e Elizeu – Um
Ministério de Poder para toda a Igreja. Artigo publicado em Ensinador
Cristão. Ano 13 – nº 53. CPAD. Rio de Janeiro. 2013.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento.
Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
RADMACHER,
Earl D. O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento. Editora Central
Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
Deus não da sua glória a outro... Só há um unico Deus e senhor!
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