sábado, 26 de janeiro de 2013

(1 Rs 18. 24) PROMOVENDO A VERDADEIRA ADORAÇÃO

“Então invocai o nome do vosso deus, e eu invocarei o nome do SENHOR; e há de ser que o deus que responder por meio de fogo esse será Deus. E todo o povo respondeu, dizendo: É boa esta palavra.” (1 Rs 18. 24)

O confronto entre os profetas de Baal, e o profeta Elias, confronto este proposto pelo próprio Elias, uma vez que ele sendo o representante de Deus naqueles dias, dentro de uma nação corrompida pela apostasia desde a estrutura palaciana até os menores redutos no reino de Israel, não tinha opção, ou o povo retornaria a adorar naquele momento ao Deus verdadeiro, ou cairia de vez nos braços da idolatria perseguindo e matando os verdadeiros profetas do Senhor Deus, portanto o profeta Elias pelo confronto promovia a verdadeira adoração, e fazia com que os filhos de Israel se reconciliassem com o seu Deus.
A manifestação divina através do fogo ou em meio a ele é comum da Escritura Sagrada, temos a manifestação de Deus a Moisés em meio à sarça ardente (Êx 3. 1-3), o Espírito do Senhor se movendo entre as chamas da fornalha de Nabucodonosor, na defesa dos três jovens hebreus, Sadraque, Mesaque e Abede-Nego que não se curvaram diante os deuses da Babilônia (Dn 3.24- 27), A tempestade de raios e trovões que se abateu sobre o Egito, como parte dos prodígios divinos no processo de libertação do Filhos de Israel no Egito(Êx 9. 22-25), Na coluna de fogo que alumiava o caminho no deserto que possibilitava o caminhar do povo hebreu a noite, e também os protegia contra o frio intenso nas noites do deserto (Êx 13. 20-22), A destruição de Sodoma e Gomorra em função dos seu graves pecados de profanação e violência em seus dias (Gn 19. 24-28), logo os filho de Israel sabiam que o Deus que tivesse o poder de se manifestar através do fogo caindo do céu, ou mesmo que produzisse as chamas sem que os homens ateassem fogo, este seria o verdadeiro Deus, a quem seus antepassados adoraram e que era digno também de suas verdadeiras adorações.
Então Elias não só promover o desafio aos falsos profetas, os adoradores de Baal e Asera, ele também promoveu mais um encontro dos filhos de Israel como o seu Deus, a quem os seus pais serviram desde os dias de Abraão, e Moises, e que naqueles dias eles pareciam confusos, até pela pressão estatal, em definir quem era o verdadeiro Deus, se Baal ou Javé, é quando Elias propõe o desafio, e cobra dos filhos de Israel um posicionamento (1 Rs 18. 21), lhes dar a chance de reconhecerem o Senhor Deus a quem Elias servia, fazendo-os voltar a verdadeira adoração.
Nós somos confrontados a cada dia a continuarmos prestando a Deus a verdadeira adoração, em meio a um culto onde os homens agregam vários elementos, culturais, e místicos, e que em alguns casos nada tem haver como o culto sagrado. Precisamos identificar o que é verdadeira adoração a Deus e promover esta, como elemento essencial ao culto divino, e a razão pela qual nos curvamos diante do nosso Deus. Amém!!

Referências bibliográficas:

GONÇALVES, José. Elias e Eliseu. Lições Bíblicas, 1º Trim. 2013. CPAD. Rio de Janeiro.  2012.
PEARLMAN, Myer; Tradução de OLSON, N. Laurence. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. Emprevan Editora. Rio de Janeiro. 1968.
COELHO, Alexandre. Subsídios para Elias e Elizeu – Um Ministéri4 de Poder para toda a Igreja. Artigo publicado em Ensinador Cristão. Ano 13 – nº 53. CPAD. Rio de Janeiro. 2013.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento. Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento. Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.

Nenhum comentário:

Postar um comentário