“Então invocai o nome do vosso
deus, e eu invocarei o nome do SENHOR; e há de ser que o deus que responder por
meio de fogo esse será Deus. E todo o povo respondeu, dizendo: É boa esta
palavra.” (1 Rs 18. 24)
O confronto entre os profetas de Baal, e o profeta Elias, confronto este
proposto pelo próprio Elias, uma vez que ele sendo o representante de Deus
naqueles dias, dentro de uma nação corrompida pela apostasia desde a estrutura
palaciana até os menores redutos no reino de Israel, não tinha opção, ou o povo
retornaria a adorar naquele momento ao Deus verdadeiro, ou cairia de vez nos
braços da idolatria perseguindo e matando os verdadeiros profetas do Senhor
Deus, portanto o profeta Elias pelo confronto promovia a verdadeira adoração, e
fazia com que os filhos de Israel se reconciliassem com o seu Deus.
A manifestação divina através do fogo ou em meio a ele é comum da
Escritura Sagrada, temos a manifestação de Deus a Moisés em meio à sarça
ardente (Êx 3. 1-3), o Espírito do Senhor se movendo entre as chamas da
fornalha de Nabucodonosor, na defesa dos três jovens hebreus, Sadraque, Mesaque
e Abede-Nego que não se curvaram diante os deuses da Babilônia (Dn 3.24- 27), A
tempestade de raios e trovões que se abateu sobre o Egito, como parte dos prodígios
divinos no processo de libertação do Filhos de Israel no Egito(Êx 9. 22-25), Na
coluna de fogo que alumiava o caminho no deserto que possibilitava o caminhar
do povo hebreu a noite, e também os protegia contra o frio intenso nas noites
do deserto (Êx 13. 20-22), A destruição de Sodoma e Gomorra em função dos seu
graves pecados de profanação e violência em seus dias (Gn 19. 24-28), logo os
filho de Israel sabiam que o Deus que tivesse o poder de se manifestar através
do fogo caindo do céu, ou mesmo que produzisse as chamas sem que os homens
ateassem fogo, este seria o verdadeiro Deus, a quem seus antepassados adoraram
e que era digno também de suas verdadeiras adorações.
Então Elias não só promover o desafio aos falsos profetas, os adoradores
de Baal e Asera, ele também promoveu mais um encontro dos filhos de Israel como
o seu Deus, a quem os seus pais serviram desde os dias de Abraão, e Moises, e
que naqueles dias eles pareciam confusos, até pela pressão estatal, em definir
quem era o verdadeiro Deus, se Baal ou Javé, é quando Elias propõe o desafio, e
cobra dos filhos de Israel um posicionamento (1 Rs 18. 21), lhes dar a chance
de reconhecerem o Senhor Deus a quem Elias servia, fazendo-os voltar a
verdadeira adoração.
Nós somos confrontados a cada dia a continuarmos prestando a Deus a verdadeira
adoração, em meio a um culto onde os homens agregam vários elementos, culturais,
e místicos, e que em alguns casos nada tem haver como o culto sagrado. Precisamos
identificar o que é verdadeira adoração a Deus e promover esta, como elemento essencial
ao culto divino, e a razão pela qual nos curvamos diante do nosso Deus. Amém!!
Referências bibliográficas:
GONÇALVES, José. Elias e Eliseu. Lições Bíblicas, 1º
Trim. 2013. CPAD. Rio de Janeiro. 2012.
PEARLMAN, Myer; Tradução
de OLSON, N. Laurence. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. Emprevan Editora. Rio de Janeiro.
1968.
COELHO, Alexandre. Subsídios para Elias e Elizeu – Um
Ministéri4 de Poder para toda a Igreja. Artigo publicado em Ensinador
Cristão. Ano 13 – nº 53. CPAD. Rio de Janeiro. 2013.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento.
Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento.
Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
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