sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

(1 Rs 18. 21) REJEITANDO A FALSA ADORAÇÃO

“Então Elias se chegou a todo o povo, e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o SENHOR é Deus, segui-o, e se Baal, segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu.” (1 Rs 18. 21)

O homem um ser criado à imagem e semelhança de Deus (Gn 1. 26, 27), como o objetivo de adoração e exaltação a Deus o seu criador, portanto o homem é um ser espiritual que para sua completa satisfação necessita de um ente sobrenatural, para adorar e cultuar, portanto o ente que naturalmente o homem deveria adorar e lhe prestar culto é o Senhor Deus o seu Criador, porém, a partir da queda do homem no Éden (Gn 3. 1-20), vamos encontra-lo se escondendo do seu criador, e buscando outras formas de adoração que não fosse o Deus verdadeiro.
No princípio o homem buscou cultuar a Senhor, temos nos resgitros sagrados a oferta apresentada a Deus por Caim e Abel filhos de Adão, e com o nascimento Enos neto do primeiro homem encontramos o inicio do culto a Deus (Gn. 4. 3, 4; 26), porém com o crescimento e expansão do homem sobre a terra, o a consequente proliferação do pecado do homem e o afastamento deste do seu criador, vamos encontrar este homem envolvido em buscar lenitivo para sua alma em coisas vans, produtos de sua própria imaginação, imagens construídas com toda sorte de material, e com as mais diversas representação dos seres criados por Deus, coisa que o Senhor vetara ao homem através do mandamento (Gn 20. 1-5),  era o homem deixando de prestar culto ao Criador para adorar a criatura.
Porem Deus através de Abraão busca construir entre os habitantes da terra um povo o qual lhe fosse peculiar, separados dos demais povos, com o objetivo de servir de exemplo de adoração e busca ao Senhor Deus, e que através deste povo Deus suscitasse a todos os povos, a remição de seus pecados e a sua volta a adoração verdadeira, este povo foi a nação de Israel, mas, pela desobediência deste e adesão a miscigenação os costumes dos povos pagãos se entranham no meio deste povo, a ponto de nos dias de Elias, os filhos de Israel, serem chamados a responsabilidade pelo profeta: “Então Elias se chegou a todo o povo, e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o SENHOR é Deus, segui-o, e se Baal, segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu.” (1 Rs 18. 21), era uma repreensão do homem de Deus aquela adoração dividida, ou seja aquela falsa adoração a qual Deus não recebia, e que trazia maldição sobre os filhos de Israel.
Nos dias atuais encontramos muitos nesta adoração dividida, em que não se distingue, se a adoração é endereçada a Deus o ser provedor de todas as coisas, o se é uma bajulação desesperada em busca de bens matérias, para deleite da carne, e satisfação pessoal do ego humano. Busquemos, pois ao Senhor com verdadeira adoração pelo que o Senhor Deus é, e não pelo que o Senhor pode nos dar. Amém!!

Referências bibliográficas:

GONÇALVES, José. Elias e Eliseu. Lições Bíblicas, 1º Trim. 2013. CPAD. Rio de Janeiro.  2012.
PEARLMAN, Myer; Tradução de OLSON, N. Laurence. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. Emprevan Editora. Rio de Janeiro. 1968.
COELHO, Alexandre. Subsídios para Elias e Elizeu – Um Ministéri4 de Poder para toda a Igreja. Artigo publicado em Ensinador Cristão. Ano 13 – nº 53. CPAD. Rio de Janeiro. 2013.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento. Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010. 
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento. Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.

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