quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

(1 Rs 19. 14) ELIAS UM HOMEM E ISOLAMENTO


“Ele, porém, foi ao deserto, caminho de um dia, e foi sentar-se debaixo de um zimbro; e pediu para si a morte, e disse: Já basta, ó SENHOR; toma agora a minha vida, pois não sou melhor do que meus pais.” (1 RS 19. 4)

O profeta Elias, o homem de Deus que enfrentara a Acabe e os profetas de Baal e saiu vitorioso agora recebe de Jezabel um recado: “E Acabe fez saber a Jezabel tudo quanto Elias havia feito, e como totalmente matara todos os profetas à espada. Então Jezabel mandou um mensageiro a Elias, a dizer-lhe: Assim me façam os deuses, e outro tanto, se de certo amanhã a estas horas não puser a tua vida como a de um deles.” (1 Rs 19. 1-2), e o profeta diante da reação desta mulher, percebe que a vitória no Carmelo, não surtiu o efeito esperado por ele, que era o fim da apostasia entre os filhos de Israel que era crescente nos seus dias, com o abandono do culto a Baal, e o retorno a um culto genuíno e exclusivo a Senhor Deus. Pelo que temendo por sua própria vida, ele abandona Samaria indo para Horebe (1 Rs 19. 3-9).
De caminho para depois de se desfazer do seu servo em Berseba e caminhar por um dia no deserto debaixo de um zimbro o profeta procura o isolamento, já em Horebe ele procura uma caverna e ali se esconde, isolando-se de todos. Elias estava decepcionado ele constatou que nada havia mudado, mesmo depois daquela tremenda demonstração de poder do Altíssimo, que embora o povo tenha glorificado a Deus naquele momento, e até tenha cumprido a ordem do profeta em matar a todos os profetas de Baal ( 1 Rs 18. 30-40), logo o povo se esqueceu dos feitos do Senhor e voltou a praticar o que era mau aos olhos do Senhor, deixando o profeta a mercê das ameaças de Jezabel, pelo que Elias se isola em Horebe, não por medo de perecer na mão de Jezabel, até porque em sua angústia ele pede ao Senhor que lhe tire a vida (1 Rs 19. 4), o profeta de Deus só não queria morrer pela mão da ímpia Jezabel, ele poderia até morrer desde que fosse, até orava por isto, pelas mãos do Senhor Deus.
Os dias de isolamento na vida de Elias serviu para o Senhor conforta-lo, cura-lo e restaura-lo depois daquela longa jornada, a ponto do Senhor falar com o profeta e mostra-lhe que o Senhor não o havia desamparado (1 Rs 19.15-18) e que mesmo diante de toda a perseguição Deus havia conservado um remanescente de sete mil profetas de Deus que não se dobravam aos caprichos da ímpia Jezabel e nem tão pouco se curvavam diante de seus Deuses. Que possamos permanecer fiéis ao Senhor mesmo na luta e na aflição que Ele nos garante a vitória e o conforto de nossas almas em qualquer situação. A paz do Senhor a todos. Amém!!


Referências bibliográficas:

GONÇALVES, José. Elias e Eliseu. Lições Bíblicas, 1º Trim. 2013. CPAD. Rio de Janeiro.  2012.
PEARLMAN, Myer; Tradução de OLSON, N. Laurence. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. Emprevan Editora. Rio de Janeiro. 1968.
COELHO, Alexandre. Subsídios para Elias e Elizeu – Um Ministério de Poder para toda a Igreja. Artigo publicado em Ensinador Cristão. Ano 13 – nº 53. CPAD. Rio de Janeiro. 2013.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento. Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento. Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

(1 Rs 19. 3) ELIAS UM HOMEM EM FUGA

“O que vendo ele, se levantou e, para escapar com vida, se foi, e chegando a Berseba, que é de Judá, deixou ali o seu servo.” (1 Rs 19. 3)

Como consequência das ameaças sofridas pelo profeta Elias, o homem de Deus resolve fugir de Samaria rumo a Horebe, o texto sagrado destaca esta fuga, Elias havia enfrentado varias situações adversas inclusive uma ameaça de morte, por parte da rainha Jezabel, após o profeta ter presenciado e ter sido protagonistas em vários acontecimentos tais como: Elias desafiou a Acabe rei de Israel, e os profetas de Baal, que viviam sobre a guarda e proteção da casa real, reconstruiu o altar do Senhor Deus, e ofereceu o holocausto, orou ao Senhor que fez descer fogo do céu que consumiu o sacrifício, a lenha, e lambeu até a água que havia sido colocada numa vala em volta do altar do sacrifício, o profeta viu Deus responder com fogo a sua oração e com toda a autoridade de homem de Deus ordenou a morte, perseguiu e matou a todos os oitocentos e cinquenta profetas de Baal e Aserá, aos quais Elias os desafiou no monte Carmelo, diante deste acontecimento o profeta apresenta um quadro de cansaço e fadiga, só comparado a um estado depressivo, e o seu comportamento após o desafio aos profetas de Baal só vem a corroborar como esta afirmativa.
Elias se sentia impotente diante as ameaças de Jezabel, teria que parti, pois ficar em Samaria seria se entregar ao martírio, ele se viu sem escapatória e diante desta nova situação temendo por sua própria vida, fugiu e chegando a Berseba, se desfaz do seu servo, e parte em uma caminhada solitária pelo deserto, e quando encontra uma sombra, ali ele se assenta para repousar um pouco e pensando em tudo que lhe acontecerá ele chega a pedir a Deus a morte (1 Rs 19. 4) e passados alguns momentos ali o profeta reclina a cabeça e dorme, no que e despertado pelo Senhor por intermédio de um anjo, que lhe conforta, e o alimenta, mas Elias continua a sua fuga numa caminhada de quarenta dias ele chega a Horebe, e ali se esconde em uma caverna (1 Rs 19. 8, 9).
Observamos nesta fase da vida do profeta que Deus não recriminou o desprezou o seu servo Elias, antes Ele o direcionou, o confortou, o alimentou, e o fez regressar a Samaria e assim continuar o seu ministério. Ora se Deus entendeu os motivos da fuga do profeta, porque nós não iríamos entender as atitudes do homem de Deus, e delas extrairmos lições para o nosso caminhar na presença do Senhor Deus, sendo assim entendemos que Elias não só fugiu como também se isolou, pois até o seu servo ele o deixará em Berseba, num sinal que a depressão havia lhe batido a porta, e isto lhe havia levado a fuga e ao isolamento. Somos homens sujeitos a mesma paixões que o profeta Elias (Tg 5. 17), portanto não estamos imunes a angústia a tristeza nesta vida, e até mesmo a depressão não pode ser termômetro para aferição de nossa intimidade e fidelidade para com Deus. A paz do Senhor a todos. Amém!!

Referências bibliográficas:

GONÇALVES, José. Elias e Eliseu. Lições Bíblicas, 1º Trim. 2013. CPAD. Rio de Janeiro.  2012.
PEARLMAN, Myer; Tradução de OLSON, N. Laurence. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. Emprevan Editora. Rio de Janeiro. 1968.
COELHO, Alexandre. Subsídios para Elias e Elizeu – Um Ministério de Poder para toda a Igreja. Artigo publicado em Ensinador Cristão. Ano 13 – nº 53. CPAD. Rio de Janeiro. 2013.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento. Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010. 
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento. Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

(Tg 5. 17) ELIAS, UM HOMEM SENTIMENTAL

“Elias era homem sujeito às mesmas paixões que nós e, orando, pediu que não chovesse e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra.” (Tg 5. 17)

O apóstolo Tiago em sua carta universal, exortando aos crentes hebreus dispersos em várias cidades devido a grande perseguição na Igreja Primitiva, falando sobre o proceder do cristão em diversas situações da vida, ele discorre sobre a eficácia da oração daquele que teme ao Senhor, mostrando que para se ter uma petição atendia por Deus, o bastante é confessar os pecados, obtendo por eles o perdão divino, e ser um homem integro e justo para como a sociedade e para com Deus, e como exemplo disto ele apresenta o profeta Elias, que sendo um homem sujeitas as mesmas paixões como qualquer ser humano, porém por ser homem justo, integro, e de oração o Senhor Deus lhes respondia as suas preces.
Elias um homem sujeito as mesmas paixões que nós (Tg 5. 17), o que isto significa: Elias era um homem, e não um anjo, e consequentemente possuía os mesmos sentimentos dos demais mortais, sentia alegria, tristeza, medo, decepção, ira, depressão, fome, sede, e etc. também fugia, se escondia, deitava e dormia, e quando enfrentou os profetas de Baal e obteve aquela grande vitória, ele esperava um melhor resultado, que era a conversão de todos os filhos de Israel à adoração a Deus, inclusive do casal real, mas a reação da casa do rei foi hostil a vitória de Elias, a Jezabel, mulher de Acabe, declarou: “E Acabe fez saber a Jezabel tudo quanto Elias havia feito, e como totalmente matara todos os profetas à espada. Então Jezabel mandou um mensageiro a Elias, a dizer-lhe: Assim me façam os deuses, e outro tanto, se de certo amanhã a estas horas não puser tua vida como a de um deles.” (1 Rs 19. 1-2), pelo que Elias, o profeta de Deus, temeu pela sua própria vida, e com medo fugiu e escondeu-se no monte Horebe, e a caminho de Horebe debaixo de uma arvore, angustiado ele pede ao Senhor a morte (1 Rs 19. 4), numa nítida demonstração de angustia e decepção como qualquer dos homens, decepção não com Deus, mas uma decepção com Acabe e sua casa, uma vez que diante daquela demonstração de poder do Senhor Deus, ele ao invés de reconhecerem os pecados e se voltarem para o Senhor, agora enfurecidos buscam o homem de Deus para tira-lhe a vida.
Agora estava o profeta destemido que enfrentara a oitocentos e cinquenta profetas de Baal e Aserá, refugiando em uma caverna por medo de uma mulher, adoradora de um Deus pagão, e este para se recobrar o ânimo, foi necessário ser confortado pelo Senhor, mostrando-lhe que ainda estava a favor dos justos, e que ainda restavam pelo menos sete mil, fiéis adoradores do Deus Altíssimo, em Israel que não haviam se dobrado aos caprichos de Jezabel, nem tão pouco haviam se curvado diante de Baal, e que embora Elias naquele momento não vislumbrasse uma saída, Deus já havia preparado o um fim e um julgamento para Acabe e sua casa.
Que possamos entender que somos servos do Deus Eterno e infalível, que enquanto mantivermos a nossa fé e confiança Nele, somos mais que vencedores, porém isto não nos impede de passarmos por lutas, dificuldade, angustias, decepções e até depressão, mas com Cristo ao nosso lado Ele nos fará saltar as muralhas, vencer as batalhas, e cantar o hino dos vencedores. Amém!!

Referências bibliográficas:

GONÇALVES, José. Elias e Eliseu. Lições Bíblicas, 1º Trim. 2013. CPAD. Rio de Janeiro.  2012.
PEARLMAN, Myer; Tradução de OLSON, N. Laurence. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. Emprevan Editora. Rio de Janeiro. 1968.
COELHO, Alexandre. Subsídios para Elias e Elizeu – Um Ministério de Poder para toda a Igreja. Artigo publicado em Ensinador Cristão. Ano 13 – nº 53. CPAD. Rio de Janeiro. 2013.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento. Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010. 
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento. Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

( Tg 5. 18) ELIAS, UM HOMEM ESPIRITUAL

“Elias, [...], orando, pediu que não chovesse e, por três anos e seis meses, não choveu sobre a terra. E orou outra vez, e o céu deu chuva, e a terra produziu o seu fruto.” (Tg 5. 17-18)

O que caracteriza Elias como um homem espiritual? O texto sagrado afirma que Ele era um homem sujeito as mesmas paixões dos demais homens, logo não seria um semideus, ou uma pessoa que estivesse em uma categoria superior as demais pessoas que serviam ou serve ao Senhor Deus.  Portanto onde vamos encontrar na vida de Elias os elementos que o caracterizam como um homem de Deus, um homem espiritual? No texto em tela enfatizado pelo apóstolo Tiago, podemos encontrar um destes elementos, a oração, a Bíblia afirma: A oração de um justo pode muitos em seus efeitos (Tg. 5. 16), Elias era um homem de oração, vamos encontra-los mesmo sabendo que o Senhor Deus sempre lhe respondia os pedidos, ele sempre se curvou diante do Senhor dirigindo-Lhe rogos e oração e suplica, no que o Senhor nunca deixou o seu servo desamparado.
Elias orou para que não chovesse (1 Rs 17. 1; Tg 5. 16), para que voltasse a chover (1 Rs 18. 41-46: Tg 5. 17), para que fogo descesse sobre o sacrifício no desafio aos profetas de Baal (1 Rs 18. 36-38), orou e Deus aumentou a comida na casa da viúva de Sarepta (1 Rs 17. 8-16), clamou ao Senhor que ressuscitou o filho desta mesma viúva (1 Rs 17. 20) e no momento de angustia e não encontrando mais saída recorreu mais uma vez ao chave poderosa na mão de um justo, a oração (1 Rs 19. 4; 9, 10). Portanto a oração era parte integrante no ministério do profeta de Deus, o que o torna um homem muito próximo de Deus, e com uma identificação com o criador, que o texto sagrado toma o seu espírito como modelo do Espírito que habitava em Cristo Jesus (Lc 1. 17). Alem deste poderoso elemento na vida de Elias ainda podemos destacar no seu caráter, a fé, a perseverança, a autoridade divina, a justiça, a não conformação com o mundo, a humildade, e o desapego para com as coisas materiais, não tendo nem a sua própria vida por preciosa, na defesa de sua fé e dos princípios sagrados da lei do Senhor.
Diante de todo isto podemos afirmar com todo o respaldo da Escritura Sagrada que Elias, o profeta de Deus, era um homem espiritual, que possamos nestes dias, buscarmos no exemplo de vida deste profeta, os modelos, que nos torne a cada dias homens compromissados como a obra e o serviço de Deus, homes espirituais como foi o profeta Elias. Amem!!

Referências bibliográficas:

GONÇALVES, José. Elias e Eliseu. Lições Bíblicas, 1º Trim. 2013. CPAD. Rio de Janeiro.  2012.
PEARLMAN, Myer; Tradução de OLSON, N. Laurence. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. Emprevan Editora. Rio de Janeiro. 1968.
COELHO, Alexandre. Subsídios para Elias e Elizeu – Um Ministério de Poder para toda a Igreja. Artigo publicado em Ensinador Cristão. Ano 13 – nº 53. CPAD. Rio de Janeiro. 2013.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento. Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento. Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.

sábado, 26 de janeiro de 2013

LIÇÃO 4 – 1 Trim. 2013 – ELIAS E OS PROFETAS DE BAAL.



TEXTO ÁUREO.

“Então Elias se chegou a todo o povo, e disse: Até quando coxeareis entre dois pensamentos? Se o SENHOR é Deus, segui-o, e se Baal, segui-o. Porém o povo nada lhe respondeu.” (1 Rs 18. 21)


VERDADE PRÁTICA.

O confronto entre Elias e os profetas de Baal marcou definitivamente a separação entre a verdadeira e a falsa adoração.


INTRODUÇÃO.

Estudaremos nesta lição:

  1. Elias, profeta usado por Deus para confrontar os falsos profetas e os falsos deuses dos fenícios.
  2. Um confronto que significou a continuidade da existência de Israel como povo escolhido por Deus dentro do plano de salvação da humanidade.
  3. Um confronto, que proporcionou uma vitória a Elias sobre os adoradores de Baal, e fez os filhos de Israel abandonar a falsa adoração.

I – CONFRONTANDO OS FALSOS DEUSES.

1. Conhecendo o falso deus Baal.
  • Uma divindade Cananeia (1 Rs 16.13), Baal  significa “proprietário, marido ou senhor”;
  • Deus que exercia posse e controle sobre os lugares e pessoas onde se encontrava;
  • Baal, Deus da chuva, do raio e trovão, deus da fertilidade;
  • Os profetas de Deus levantaram as suas vozes em protesto a adoração aos deuses pagãos (1 Rs 21. 25, 26).

2. Identificando a falsa divindade Aserá.
  • Os cananeus criam que El era o deus principal, pai dos outros deuses, e Aserá seria a deusa-mãe;
  • Aserá, Astarote ou Astarte divindade pagã ligada à fertilidade humana e animal, a deusa da colheita, daí a instituição de um bosque para adoração do ídolo. (1 Rs 16. 32, 33; 2 Rs 17. 16);
  • Deusa que exercerá forte influência negativa sobre os hebreus, daí Deus usar seus profetas para combater este culto pagão. (1 Rs 11. 5; Jz 3.7; 10. 6)


II – CONFRONTANDO OS FALSOS PROFETAS.

1. Profetizavam sob encomenda.
  • Os profetas de Baal comiam na mesa de Acabe, e tinham seus ofícios alugados ao sistema estatal que objetivava impor os deuses pagãos, como objeto de culto dos hebreus;
  • Estes falsos profetas, falavam o que Acabe e Jezabel queriam ouvir, além de perseguirem os profetas de Deus.
  • O homem de Deus não pode e não deve estar comprometido com qualquer sistema religioso ou político, os que assim fazem perdem a sua autoridade profética. (1 Rs 22. 13, 14).
                 
2. Eram mais numerosos.
  • Acabe e Jezabel, haviam institucionalizado a adoração aos deuses pagãos, como culto principal e oficial da nação de Israel;
  • Mantinha a popularidade deste culto, pela consagração de grade número de falsos profetas, a serviço e as ordens da casa real (1 Rs 18. 19);
  • Elias confronta toda aquela situação e cobra do povo uma definição, se ficaria com a maioria, os profetas de Baal, ou se serviram a Deus (1 Rs 18. 21, 22).

III – CONFRONTANDO A FALSA ADORAÇÃO.

1.  Em que ela imita a verdadeira.
  • O culto a Baal era semelhante ao ritual dos hebreus, havia música, danças, sacrifícios;
  • Elias tinha a convicção de que Baal com seus seguidores, jamais conseguiriam produzir fogo (1 Rs 18. 24), até porque eles viviam a grande seca e os seus deuses foram impotentes naquela situação;
  • As imitações continuam, porém somente o verdadeiro culto a Deus, faz descer fogo do céu sobre o altar (1 Rs  18. 38).

2. No que ela se diferencia da verdadeira.
  • A verdadeira adoração estar firmada na revelação de Deus através da historia (1 Rs 18. 36);
  • A verdadeira adoração se diferencia pela participação do adorador no culto como parte integrante dele (1 Rs 18. 36; Jo 4. 24; Rm 12. 1, 2);
  • E ainda pela palavra de Deus como instrumento usado para concretizar os planos e propósitos de Deus. (1 Rs 18.36)

IV – CONFRONTANDO O SINCRETISMO RELIGIOSO ESTATAL.

1.  O perigo do sincretismo.
  • Sincretismo: fusão de elementos culturais diferentes e até antagônicos em um só elemento, mantendo-se perceptíveis alguns sinais originais;
  • A adoração verdadeira havia se misturado a falsa, a ponto de os filhos de Israel não mais distinguirem quem era o verdadeiro Deus se Baal ou Javé;
  • O sincretismo foi uma ameaça, e continuará sendo, A fé bíblica não pode se misturar com outras crenças pagãs deste mundo.

2. A resposta divina o sincretismo.
  • Deus responde com fogo do céu a oração de Elias, colocando em cheque toda a crença dos falsos profetas, adoradores de Baal e Aserá;
  • O povo de Israel glorificou a Deus, e Elias ordena a destruição de todos os profetas de Baal ali presentes;
  • Uma decisão tomada com base no mandamento divino dado por Deus a Moisés (Dt 13, 12-18; 20. 12-13).


CONCLUSÃO

A vitória de Elias sobre os adoradores de Baal relembrou aos filhos de Israel quem era o verdadeiro Deus, fez retroceder o coração do povo até então dividido entre Baal e Javé, e mostrou-nos que o pecado deve ser tratado como pecado e que a decisão de extirpa-lo de meio da congregação dos santos deve ser tomada com firmeza.


Referências bibliográficas: 

GONÇALVES, José. Elias e Eliseu. Lições Bíblicas, 1º Trim. 2013. CPAD. Rio de Janeiro.  2012.
PEARLMAN, Myer; Tradução de OLSON, N. Laurence. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. Emprevan Editora. Rio de Janeiro. 1968.
COELHO, Alexandre. Subsídios para Elias e Elizeu – Um Ministéri4 de Poder para toda a Igreja. Artigo publicado em Ensinador Cristão. Ano 13 – nº 53. CPAD. Rio de Janeiro. 2013.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento. Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento. Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.





EXERCÍCIOS - LIÇÃO 4 – 1 Trim. 2013 – ELIAS E OS PROFETAS DE BAAL.

Nome:


Assinale verdadeiro ou falso:

1 Baal na crença do fenícios, era o Deus principal, pai dos demais deuses, e Aserá era a sua esposa, deusa responsável pela fertilidade.
(  ) Verdadeiro                                                                  (   ) Falso

2 O profetas de Baal, tinham seus ofícios vendidos ao reis Acabe, e sua esposa, era a o governos impondo esta entidade como objeto de culto dos hebreus.
(  ) Verdadeiro                                                                  (   ) Falso

3 O culto a Baal tinha os rituais de adoração totalmente divergentes do culto dos hebreus, daí a adoração aos deuses fenícios não se constituírem num sincretismo religioso.
(  ) Verdadeiro                                                                 (   ) Falso

4  Uma marca do falso culto é a tentativa de copiar os reproduzir o verdadeiro culto a Deus;
(  ) Verdadeiro                                                                  (   ) Falso

5 Sincretismo é entendido como sendo a fusão de elementos culturais diferentes e até antagônicos em um só elemento, mantendo-se perceptíveis alguns sinais originais;.   
(  ) Verdadeiro                                                                  (   ) Falso


Responda:

6 Quantos eram os falsos profetas no confronto com Elias no Monte Carmelo?


7 Faça um pequeno comentário, em 5 linhas, abordando o sincretismo religioso e os males que este pode ainda causar ao povo de Deus em nossa época.




Acesse: www.ebdalunosemestres.blogspot.com