A barganha transforma objetos em deuses – Sexta feira – 17/05/2012

“Quando corta para si cedros, toma, também, o cipreste e o carvalho; assim escolhe dentre as árvores do bosque; planta um olmeiro, e a chuva o faz crescer. Então serve ao homem para queimar; e toma deles, e se aquenta, e os acende, e coze o pão; também faz um deus, e se prostra diante dele; também fabrica uma imagem de escultura, e ajoelha-se diante dela. Metade dele queima no fogo, com a outra metade prepara a carne para comer, assa-a e farta-se dela; também se aquenta, e diz: Ora já me aquentei, já vi o fogo. Então do resto faz um deus, uma imagem de escultura; ajoelha-se diante dela, e se inclina, e roga-lhe, e diz: Livra-me, porquanto tu és o meu deus.” (Isaías 44:14-17)

Deus falado ao seu povo através do Profeta Isaías mostra a loucura daqueles que fazem para si ídolos, pois tomam para si matérias perecíveis para a fabricação de tais deuses, depois de moldá-los conforme a inspiração do artista ou artesão responsável pelo fabrico prostra-se diante deles e prestam cultos, adoração e lhes dirigem orações. Nas palavras do profeta: “Então do resto faz um deus, uma imagem de escultura; ajoelha-se diante dela, e se inclina, e roga-lhe, e diz: Livra-me, porquanto tu és o meu deus. Nada sabem, nem entendem; porque tapou os olhos para que não vejam, e os seus corações para que não entendam.” (Isaías 44:17-18). Nos dias de hoje ainda encontramos os fazedores e adoradores de ídolos, que se curvam diante de tais representações na esperança de que os espíritos ali representados o ajudem, proteja, ou seja, a solução dos seus problemas de dilemas mais imediatos. Alem deste encontramos os adoradores modernos que tomam para si ídolos prontos tais como, cantores, pregadores, profetas, bens materiais, riquezas e o próprio dinheiro, são os ídolos da pós modernidade invadindo as nossas igrejas e tomando conta do coração e das mentes do nosso povo, pois vivemos um contexto imediatista onde queremos tudo para agora e para já, não há tempos para esperar em um Deus e na sua soberana vontade, então sendo assim como possuímos alguns bens moldamos um deus que satisfaça os nossos desejos, que cante as canções que afagam o nosso eu, pregadores que nos entregue sempre uma mensagens de prosperidade e vitorias e bênçãos e vai por ai afora. Mas perguntamos: A onde estar à adoração ao Deus vivo e verdadeiro? Façamos, pois uma reflexão introspectiva e vejamos a quem estamos dirigindo a nossa adoração e veneração e suplicas se aos nossos ídolos, ou a Deus que é digno de toda honra e adoração. Fiquem todos na Paz do Senhor.