A teu servo, pois, dá um coração entendido para julgar a teu povo, para
que prudentemente discirna entre o bem e o mal; porque quem poderia julgar a
este teu tão grande povo?[...] E também até o que não pediste te dei, assim
riquezas como glória; de modo que não haverá um igual entre os reis, por todos
os teus dias.
(1 Reis 3: 6, 13)
(1 Reis 3: 6, 13)
Salomão estava iniciando seu reinado sobre o trono de Israel em sucessão
a seu pai Davi, trono este confirmado por Deus a Salomão que devia com
fidelidade cumprir os mandamentos e preceitos do Senhor, (1 Rs 2. 3, 4) para
ter um reinado próspero e fecundo, bem como para manter o governo de Israel
sobre o domínio da casa de seu pai Davi. Salomão foi o responsável pela construção
de um templo em Jerusalém para culto e adoração do povo e Israel ao Deus, vivo
e verdadeiro, pelo que Deus o abençoou e lhe apareceu em sonhos e lhe falou
dizendo: “E em Gibeom apareceu o
SENHOR a Salomão de noite em sonhos; e disse-lhe Deus: Pede o que queres que eu
te dê. (1 Rs 3. 5), então Salomão teve a oportunidade e pedir
ao Senhor riquezas, bens matérias, paz para governar entre os inimigos, saúde e
vida longa para ele e seus descendentes, porem em resposta ao Senhor, ele
começa uma oração de adoração e engrandecimento a Deus o todo poderoso, e de reconhecimento e sua pequinês e
fragilidade diante do Senhor e de seu povo. Vejamos: E disse Salomão: De grande beneficência usaste tu com teu servo Davi,
meu pai, como também ele andou contigo em verdade, e em justiça, e em retidão
de coração, perante a tua face; e guardaste-lhe esta grande beneficência, e lhe
deste um filho que se assentasse no seu trono, como se vê neste dia. Agora,
pois, ó SENHOR meu Deus, tu fizeste reinar a teu servo em lugar de Davi meu
pai; e sou apenas um menino pequeno; não sei como sair, nem como entrar. (1 Rs 3. 6-7) e conclui a sua
petição pedindo a Deus sabedoria e entendimento para poder conduzir e julgar
com equidade o grande povo de Deus, Israel; E
teu servo está no meio do teu povo que elegeste; povo grande, que nem se pode
contar, nem numerar, pela sua multidão. A teu servo, pois, dá um coração
entendido para julgar a teu povo, para que prudentemente discirna entre o bem e
o mal; porque quem poderia julgar a este teu tão grande povo? (1 Rs 3. 8-9), Era natural a qualquer
um pela a avareza de nosso coração aproveitar-se da situação como pregam os
defensores da Teologia da Prosperidade solicitar de Deus muitos bens materiais,
saúde, fazendas, paz e tranquilidade para uma vida esplendida e regalada, mas
Salomão pede a Deus sabedoria, no que o Senhor conhecendo as verdadeiras intenções
do coração de seu servo, pois não bastava pedir ao Senhor sabedoria mas este
pedido devia proceder de um coração puro e sincero diante de Deus, e por este
motivo Salomão teve aquela oportunidade, Deus lhe concede a sabedoria pedida, e
mais riquezas, prosperidade e longevidade (1 Rs 3. 12-14), somente uma coisa
foi exigida de Salomão, fidelidade no cumprimento dos mandamentos e na adoração
ao Senhor o seu Deus. Portanto se almejamos a verdadeira prosperidade, vamos
buscar do Senhor sabedoria, reconhecendo de Deus a soberania e a nossa fragilidade
de homens que somos e o Senhor provedor de todos os bens nos concederá conforme
a sua vontade soberana e o desejo do nosso coração. Que Deus derrame de sua
sabedoria sobre todo o seu povo. Amém!
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