sábado, 20 de julho de 2013

LIÇÃO 3 – 3 Trim. 2013 – O COMPORTAMENTO DOS SALVOS EM CRISTO.





Texto Áureo

“Somente deveis portar-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo, para que, quer vá e vos veja, quer esteja ausente, ouça acerca de vós que estais num mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho. (Fl 1. 27)

Verdade Prática

O Evangelho de Cristo produz em cada crente um comportamento digno e santo diante de Deus e do mundo.


INTRODUÇÃO

Veremos nesta lição:

  1. O comportamento do crente como cidadão do céu, um comportamento digno conforme o Evangelho de Cristo, que sirva se exemplo para esta sociedade sem Deus.
  2. O proceder do cristão ante aos ataques dos falsos obreiros e seus funestos ensinos, portando-se com equilíbrio e firmeza, mesmo que isto nos traga sofrimento e perseguição, mas, para o crente é um privilegio sofrer por amor a Cristo.
  3. Promoção da unidade da Igreja de Cristo, pela rejeição do individualismo e foco no outro como em si mesmo.

I – O COMPORTAMENTO DOS CIDADÃOS DO CÉU (Fl 1. 27).

1. O crente deve “porta-se dignamente”.

  • A recomendação do Apóstolo Paulo aos crentes em Filipos “Somente deveis porta-vos dignamente conforme o evangelho de Cristo” (Fl 1. 27);
  • Necessitamos de equilíbrio e firmeza em nossa vida cotidiana como representantes do Reino de Deus entre os homens;
  • A nossa vida deve harmonizar-se á conduta de um verdadeiro cidadão do céu.
               
2. Para que os outros vejam.

  • Uma conduta irrepreensível com autoridade para enfrentar com altivez os falsos obreiros;
  • Quer fosse, na presença, ou na ausência do apóstolo, os demais poderiam ver, e informar sobre a conduta dos filipenses;
  • Uma conduta pautada pela união em mesmo espírito, combatendo juntamente com o mesmo ânimo pela fé do evangelho (Fl. 1. 27).

3. A autonomia da vida espiritual.

  • Os filipenses desenvolvendo uma vida espiritual autônoma em Jesus;
  • Uma postura firme e equilibrada diante de uma sociedade idólatra cujo centro era o imperador e “digno” até de adoração;
  • O Senhor nos conclama a sermos firmes e equilibrados, testemunhado aos outros como verdadeiros cidadãos do céu.

II – O COMPORTAMENTO ANTE A OPOSIÇÃO (Fl 1. 28-30).

1. O ataque dos falsos obreiros.

  • Os falsos obreiros e a resistência ao evangelho de Cristo;
  • Pregadores que negavam a divindade de Cristo e os valores cristãos ensinados por Paulo;
  • A postura a ser adotada pelos crentes de Filipos frente aos falsos obreiros e seus falsos ensinamentos (Fl 1. 28).

2. O objetivo dos falsos obreiros.

  • Meter medo, intimidar os cristãos sinceros;
  • Aproveitando-se da ausência de Paulo, buscavam influenciar o pensamento daqueles crentes, desviando-os da fé genuína em Cristo;
  • Não devemos temer aqueles que torcem a sã doutrina, mas seguir a recomendação do apóstolo Pedro (1 Pe 3. 15).


3. Padecendo por Cristo.

  • A “Teologia da Prosperidade” rejeita por completo a ideia de sofrimento por parte daqueles que são fieis a Cristo;
  • A palavra de Deus refuta tal ensino, e até desafia o crente a padecer por Cristo Jesus; (Fl 1 .29), É um privilegio para o cristão padecer por Jesus.
  • Os filipenses aprenderam com Paulo que os sofrimentos, por Cristo, devem ser encarados com coragem, perseverança e alegria no Espírito, sigamos, pois o exemplo dos crentes de Filipos.

III – PROMOVENDO A UNIDADE DA IGREJA (Fl 2. 1-4).

1. O desejo de Paulo pela unidade.

  • Paulo exorta a igreja de Filipos a manter a unidade entre os membros daquela comunidade;
  • Consolação de amor, comunhão no Espírito e entranháveis afetos e compaixões.
  • Unidade mantida pelo mesmo amor, mesmo ânimo, e sentindo a mesma coisa.

2. O foco no outro como em si mesmo.

  • Vivemos em uma sociedade egoísta e individualista, e o ensino de Paulo destrói por completo esta ideia;
  • Os filipenses são convocados por Paulo a uma vida oposta ao egoísmo e ao sectarismo pregado pelos opositores ao evangelho de Cristo (Fl 2. 3);
  • No lugar da prepotência deve predominar a humildade, ao invés da autossuficiência, devemos considerar os outros superiores a nós mesmos.

3. Não ao individualismo.

  • Não atente cada um para o que é propriamente seu (Fl 2. 4);
  • Ensino que estar de acordo com um preceito básico do evangelho de Cristo (Mc 12. 13, At 2. 42-47);
  • Paulo colocou as necessidades dos filipenses em primeiro lugar, escolhendo permanecer com eles (Fl 1. 25).
  • Jesus por amor de nós humilhou-se até a morte e morte de cruz (Fl 2.8).


CONCLUSÃO

Como a Igreja manterá a unidade se seus membros forem egoístas e contenciosos?  Com o auxilio do Espírito Santo a Igreja de Cristo deve buscar transpor as barreiras que nos afasta um dos outros, e gozarmos de um relacionamento fraterno e sadio entre irmão, devemos buscar superar o egoísmo, o partidarismo e a vanglória, O nosso comportamento de cidadão do céu deve ser conhecido pela identidade do Amor (Jo 13. 35).

                                                                




LIÇÃO 3 – 3 Trim. 2013 – O COMPORTAMENTO DOS SALVOS EM CRISTO - COMENTÁRIO

1 O comportamento dos cidadãos do céu (Fl 1. 27)

O crente em Cristo Jesus, tem o dever de porta-se dignamente diante desta sociedade e da igreja de Cristo, o próprio Cristo afirma “Vós sois o sal da Terra; [...], Vós sois a luz do Mundo” (Mt 5. 13, 14), uma vez que ele é um salvo em Cristo Jesus, e um representante do Reino de Deus entre os homens. O porta-se dignamente conforme o Evangelho de Cristo sugere que devemos ter uma “Canon” régua para medir, balança para pesar, norma de avaliação, onde esta medição, pesagem, e ou avaliação, será executada, supervisionada, e atestada um dia pelo reto juiz o próprio Jesus Cristo, que foi constituído por Deus juiz dos vivos de dos mortos (At 10. 42; Mt 7. 21-23), porém antes mesmo de chegarmos ao grande dia da avaliação final ante o Tribunal de Cristo (2 Co 5. 10), ou no grande trono branco (Ap 20. 11, 12), estamos de continuo sendo avaliados, medidos e pesados primeiro por esta sociedade (Hb 12. 1), depois pela Igreja de Cristo, e o Apóstolo Paulo escrevendo aos filipenses nos dar esta ideia de avaliação, Paulo haveria de tomar conhecimento do resultado, e esperava sempre receber um resultado satisfatório desta avaliação, quer ele fosse até Filipos, ou mesmo que continuasse preso em Roma. Pois como ainda hoje nas igrejas, há aqueles que quando o líder ou o pastor estar presente o comportamento é diferente, mas quando o líder estar ausente, então se relaxa no que diz respeito a fazer o correto, e o que dignifica o cristão, e não era diferente na igreja dos filipenses, mas o apóstolo esperava que aqueles crentes se portassem dignamente não para agrada-lo tão somente, mas que Cristo fosse glorificado por suas condutas irrepreensíveis diante de Deus, quer o apóstolo estivesse presente ou ausente, e qual seria o termômetro desta avaliação, que parâmetros seriam observados, ou que comportamentos seriam esperados na avaliação daquela igreja, para se atestar um comportamento digno conforme o Evangelho de Cristo. Primeiro, estando em um mesmo espírito, isto fala de comunhão, do amor fraternal entrelaçando os crentes de Filipos, que eles estivessem o mesmo propósito, e unidos pelo amor de Cristo, deixassem todas as diferenças, e as coisas de interesse individuais, para se dedicarem e buscarem o bem do conjunto que era a Igreja de Cristo Jesus entre os gentios, a congregação dos filipenses, e que esta atitude dos crentes em Filipos transparecesse em meio aquela sociedade contaminada pelo egoísmo e idolatria pagã, que dividia a sociedade e afastava os indivíduos um dos outros.
Em segundo lugar seriam avaliados por combaterem juntamente, estavam unidos em um só espírito, e isto também os fazia combaterem unidos, mas combater o que? Os falsos pregadores que queriam fazer dos crentes de Filipos mercadoria de barganha para tirarem proveito próprio, e combater também as falsas doutrinas por eles pregadas, combatendo assim em um só proposito na defesa do Evangelho de Cristo. Terceiro lugar, com o mesmo ânimo: os filipenses deviam estar em um só espírito, combatendo juntos na defesa do Evangelho de Cristo, mas todos com o mesmo ânimo, com a mesma dedicação, com o mesmo entusiasmo, e o apóstolo tinha autoridade para dizer tais palavras aos filipenses, uma vez que com este ânimo elevado ele combatia, pela fé cristã, e a própria Igreja de Filipos era testemunha disto desde os dias da fundação daquela Igreja, portanto era este comportamento que Paulo esperava se apresentado pelos crentes de Filipos, para prova do seu viver digno conforme a fé que eles haviam abraçado, e que a própria sociedade de Filipos devia atestar tais comportamentos.


LIÇÃO 3 – 3 Trim. 2013 – O COMPORTAMENTO DOS SALVOS EM CRISTO - EXERCÍCIOS

Nome:

Assinale verdadeiro ou falso:

1  O Evangelho de Cristo não produz no crente um comportamento digno e santo diante de Deus e dos mundo.
(  ) Verdadeiro                                                                  (   ) Falso

2 Os falsos obreiro que chegaram a igreja de filipenses na ausência de Paulo, tinha como objetivo intimidar os cristão sinceros.
(  ) Verdadeiro                                                                  (   ) Falso

3 Nos dias em que Paulo escreveu a carta aos filipenses, a sociedade se caracterizava por um comportamento idolatra que tinha o imperador Romano como o centro.
(  ) Verdadeiro                                                                 (   ) Falso

4 Paulo não exorta os filipenses a suportarem os sofrimento e as perseguições por amor ao evangelho de Cristo.
(  ) Verdadeiro                                                                  (   ) Falso

5 O texto inicial do segundo capítulo da carta aos filipenses é uma exortação de Paulo a promoção da unidade entre os membros da igreja de Cristo.
(  ) Verdadeiro                                                                  (   ) Falso

Responda:

6 Qual o preceito do evangelho de Cristo que dar base para o ensino de Paulo aos filipenses, quando escreve: “Não atente cada um para o que é propriamente seu, mas cada qual também para o que é dos outros” (Fl 2, 4)?


7 Com suas palavra descreva como Paulo via a questão do sofrimento de perseguição na vida do cristão em relação a compromisso deste como o Reino de Deus?



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