sábado, 13 de julho de 2013

LIÇÃO 2 – 3 Trim. 2013 – ESPERANÇA EM MEIO À ADVERSIDADE.



Texto Áureo


“Porque para mim o viver é Cristo, o morre é ganho” (Fl 1. 21).

Verdade Prática

Nenhuma adversidade poderá reter a graça e o poder do Evangelho.


INTRODUÇÃO

Veremos nesta lição:

  1. As adversidades no ministério de Paulo como uma mola propulsora a pregação e disseminação da mensagem do Evangelho de Cristo em Roma e suas colônias.
  2. O Testemunho de Paulo na sua prisão em Roma, como elemento de distribuição do Evangelho de Cristo a guarda pretoriana, e elemento motivador para que outros discípulos pregassem a Cristo.
  3. Motivações dos discípulos de Paulo a pregação do Evangelho, bem como a intervenção de falsos pregadores com o intuito de difamar e denegrir a imagem de Paulo diante dos irmãos de Filipos.
  4. Paulo e os dilemas de sua vida ministerial, pelo amor que ardia em seu peito, pela pregação do Evangelho e expansão de Reino de Deus principalmente entre os gentios. 

I – ADVERSIDADE: UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A PROCLAMAÇÃO DO EVANGELHO.

1. Paulo na prisão.

  • Paulo estava preso em Roma aguardando julgamento (At 28. 16, 30-31);
  • Nesta condição, Paulo tinha desejo ardente de pregar o Evangelho de Cristo;
  • E fazia isto entre a guarda pretoriana, encarregada de sua escolta e segurança (Fl 1. 13).
               
2. Uma porta se abre através da adversidade.

  • A prisão de Paulo e sua contribuição para a livre comunicação do Evangelho;
  • Paulo estava preso, porém a mensagem do Evangelho estava livre e Paulo à comunicava não só a crente da dispersão, mas também as autoridades de Roma;
  • A prisão de Paulo não reteve a força do Evangelho, porém o promoveu universalmente;
  • Deus utilizou as aflições do apóstolo para que o Evangelho fosse anunciado de Roma para o mundo.

II – O TESTEMUNHO DE PAULO NA ADVERSIDADE (Fl 1. 12, 12).

1. O poder do Evangelho.

  • Paulo: nenhuma cadeia será capaz de impor limites ao Evangelho de Cristo;
  • Paulo entendia que era necessário o Evangelho prosperar entre os gentios, e o poder humano não poderia conter tal marcha;
  • O Evangelho é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê (Rm 1 .16).

2. A preocupação dos filipenses com Paulo.

  • Os crentes de Filipos amavam a Paulo, por seu amor e fervor na pregação do Evangelho de Cristo;
  • Razão pela qual entendiam ser aquela prisão prejudicial à causa cristã (Fl 1. 12);
  • Para Paulo seu encarceramento contribuiu ainda mais para o progresso e expansão do Evangelho de Cristo (Fl 1. 13).


3. Paulo rejeita a autopiedade.

  • Como missionário Paulo entende que seu sofrimento e prisão eram circunstanciais e ele estava sobre os cuidados do Altíssimo (Fl 1. 19);
  • Paulo não manifestou autopiedade ou reivindicou para si compaixão dos crentes de Filipos;
  • Para o apóstolo a soberania de Deus faz do sofrimento algo passageiro, e serve para encher os fieis de esperança (Rm 8. 28).

III – MOTIVAÇÕES PARA A PREGAÇÃO DO EVANGELHO (Fl 1. 14-18).

1. A motivação positiva.

  • Os cristãos romanos e até guarda pretoriana entendiam que a prisão de Paulo era injusta, e que o apóstolo não havia cometido crime alguns;
  • A guarda pretoriana recebia diariamente a mensagem do Evangelho de Cristo (Fl 1. 13).
  • Estes fatores influenciaram os crentes de Filipos a anunciarem o Evangelho como mais ânimo, com total destemor e coragem;
  • Era os que pregavam de “boa mente”, “por amor” e “em verdade” (Fl 1. 14-18)

2. A motivação negativa.

  • Os que usavam a prisão do apóstolo para garantir vantagens;
  • Dominados pela inveja, porfia, por contenção, e procurando acrescentar aflições às prisões do apóstolo (Fl 1. 15, 15);
  • Paulo entendeu pelo Espírito Santo que o mais importante era anunciar Cristo ao mundo “de toda maneira” (Fl 1. 18);
  • Paulo não legitima tal prática, e sabia que os maus obreiros teria prestar contas a Deus por seus atos (Mt 7. 21- 23).

IV – O DILIMA DE PAULO (Fl 1. 19-22ss).

1. Viver para Cristo.

  • Paulo se regozijava por ver a expansão do Evangelho de Cristo no mundo (Fl 1. 18);
  • O viver para o apóstolo só se justifica se a razão for o ministério cristão (Fl 1. 21, 22).
  • Cristo lhe era o principio, a essência e o fim de sua vida, Nele, Paulo vivia e se movia para a gloria de Deus (Gl 2. 20);

2. Paulo supera o dilema.

  • O dilema “Estar com Cristo” e “viver na carne” (Fl 1. 23,24);
  • Paulo desejava estar na plenitude com Cristo, contudo o seu amor pelos gentios era igualmente intenso;
  • E decide “Ficar na carne” por amor aos filipenses, proclamar o Evangelho e fortalecer a igreja gentia;
  • Paulo! Posto em liberdade poderia rever os crentes em Filipos, e viver o amor fraterno pela providencia do Espírito Santo.


CONCLUSÃO

O apóstolo Paulo escrevendo aos filipenses declara que o desejo de esta na gloria com Cristo, foi superado pela a obrigação de servir com amor aos irmãos crentes de Filipos (Fl 1. 24-26), por este desprendimento ele nos ensina o quanto devemos estar prontos para fazer a obra de Deus, e trabalhar diligentemente pela causa do Mestre, mesmo que isto nos cause sofrimentos e até a morte. O que deve nos importar e o progresso do Evangelho e o crescimento da Igreja de Cristo (Fl 1. 25, 26).

                                                                





LIÇÃO 2 – 3 Trim. 2013 – ESPERANÇA EM MEIO À ADVERSIDADE - COMENTÁRIO

I Adversidade: Uma contribuição para a pregação do evangelho.

Paulo estava preso em Roma e nesta condição passou cerca de dois anos, (At 20. 16, 20) assim ele aguardava o julgamento pela corte romana e bem sabia que o desfecho do seu caso poderia ser a absolvição e ou mesmo a condenação, mas em momento algum vamos encontrar um Paulo abatido e desanimado, porém um apóstolo amimado e lutador sabendo em quem tinha crido, e que se estava naquela condição o seu Deus tinha um sério propósito para tanto. O próprio Paulo apelou para o imperador romano (At. 20. 19), o que o levou a ser conduzido à corte romana, aonde lá chegando, foi posto em prisão domiciliar (At 20. 16), o que lhe permitiu continuar na proclamação e ensino do Evangelho de Cristo (At 20. 17-31), foi durante esta sua estada em Roma, que afirmam os maiores estudiosos do NT que Paulo escreveu quatro de suas epístolas, a saber, Colossenses, Efésios, Filemon e Filipenses.
Assim entendemos que a prisão de Paulo serviu para o avanço do Evangelho de Cristo, Paulo não era um preso comum em Roma, ali ele estava aos cuidados da guarda que tinha como missão principal, cuidar da segurança e bem-estar do imperador (a guarda pretoriana) esta era constituída de cerca de 10 mil soldados bem preparados e equipados para proteger o imperador e cuidar das coisas de seu interesse, logo entendemos que Paulo era um preso de estrema importância para a corte romana e que era do interesse das autoridades de Roma mantê-lo preso e bem guardado até que daquela corte recebesse a sentença definitiva. O apóstolo recebia desta guarda uma escolta vip, 24h por dia, porém esta escolta mantinha o apóstolo em prisão, mas não o impedia de proclamar a Cristo, e até os integrantes desta guarda ouviram e até alguns deles foram alcançado pela mensagem viva que Paulo pregava (Fl 1. 14). Roma encerrava em cadeias o apóstolo Paulo, mas não conseguia prender a massagem do Evangelho de Cristo por boca de Paulo.
Ora as adversidades, e sofrimentos de Paulo em sua prisão em Roma, foram utilizados por Deus, para consolidação e expansão do Evangelho de Cristo, na capital do império romano, e principalmente entre os gentios, assim como escreveu o comentarista da lição “uma das principais contribuições da prisão de Paulo foi a livre comunicação do evangelho em Roma, capital do mundo antigo”. Naqueles dias em razão da perseguição que se abateu sobre a igreja em Jerusalém em seus primeiros dias, os cristãos foram dispersos por todo o império romano (At. 8. 1-4), portanto em Roma nos dias da prisão do apóstolo, havia cristãos dispersos por toda a cidade e suas periferias. Então temos ali Deus promovendo a universalização do Evangelho de Cristo, pela prisão do apóstolo naquela cidade. É dentro deste contexto que vamos encontrar o apóstolo recebendo a visita de Epafrodito, membro fiel a Cristo da igreja de Filipos a quem aquela igreja envia desde a Macedônia, para auxiliar a Paulo em suas necessidades, e pregação da Palavra de Deus na prisão, e também levar uma contribuição generosa da igreja de Filipos, ao apóstolo e fundador daquela igreja dos filipenses (At 15. 40; 16. 1-3) preso em Roma. Esta visita resulta em: Epafrodito revela a Paulo como se encontrava a igreja do Senhor em Filipos e também este vai servir de portador para levar uma carta do apóstolo Paulo aos crentes em Filipos (Fl 1. 1,2), que é esta carta que estamos estudando neste trimestre.
Concluímos que nem sempre o mal que nos acontece tem por objetivo, fazer-nos passar por um sofrimento simplesmente, mas que Deus tem seus propósitos, muito acima de nossa compreensão e que são sublimes e elevados para a nossa vida, para a vida de outros, para o bem da Igreja de Cristo, para o engrandecimento de Reino de Deus, e para a glória de Eterno Deus. Foi assim na vida e ministério do apóstolo Paulo (Fl 1. 12-14). 

II O testemunho de Paulo na adversidade (Fl 1 12, 13)

Paulo ao escrever aos filipenses no capitulo 1 e versículo 12 nos passa a ideia do poderio do evangelho, pois se o apóstolo, lutasse por uma causa vã, ou militasse ilegitimamente, com a sua prisão, aqueles que o seguiam ou eram seus discípulos, abandonariam o barco, e os judeus radicais sufocaria a igreja gentílica que hora nascia, mas foi exatamente o contrario, quando os servos de Deus, viram o apóstolo preso injustamente, quando militava pela salvação de judeus e gentios, isto trouxe mais ânimo àqueles discípulos que agora passam a pregar e ensinar o evangelho de Cristo com mais destemor, e vigor testificando que a boa nova (Jesus Cristo o Salvador dos homens tanto de judeus como de gregos, tanto de sevos como de livres) era vindo de Deus. E que o Espírito Santo impulsionava a todos os crentes a batalharem pela causa do Evangelho de Cristo. Vejamos o que escreveu o Pr. Elienai Cabral: “Porém o apóstolo transmite na sua carta a ideia de que nenhum poder físico ou material poderá conter a força do evangelho. O que Paulo de modo simples e objetivo, diz para os filipenses é que as cadeias não limitam o movimento dinâmico do evangelho.” Sendo assim entendemos que nada e nem ninguém poderá deter a macha vitoriosa do Evangelho de Cristo em direção ao alcance de toda a humanidade, e que cabe a cada um cristão, servo fiel do Deus Altíssimo, encararmos o sofrimento e as perseguições pelas quais passamos nesta vida de mensageiro das boas novas, como um propósito divino para crescimento e expansão do Reino de Deus.
A preocupação dos filipenses com o apóstolo Paulo. Em razão do grande amor e afeto que os crentes de Filipos nutriam pelo apóstolo Paulo, era natural a preocupação destes com a vida deste servo de Deus, que lhes levou a mensagem da cruz, mas o apóstolo com muita dignidade não reivindicou para si a piedade, a compaixão dos filipenses, antes ele atesta que os percalços e prisões em sua vida eram circunstanciais, e temporais, até que o Reino de Deus fosse manifesto em sua plenitude, ele usa o termo progresso ou proveito em (Fl 1. 12), fazendo referência a um termo militar que significa “ abrir caminho no meio de uma floresta com ferramentas rústicas e braçais, tipo foice, machado, facão e roçadeira, para avanço de uma tropa militar que avança em meio a uma batalha”, portanto aqueles desbravadores iriam sofrer com espinhos, animais peçonhentos, calor, frio, fome, sede, e até com minas espalhadas pelo inimigo no terreno, mais a picada deveria ser aberta para que o esquadrão de pregadores pudessem avançar, alcançar e conquistar os gentios sem Deus e sem salvação.
Paulo vai sempre atribuir seus sofrimentos a algo passageiro e a cada percalço o seu coração cada vez mais se incendiava em amor pelas almas (Rm 8. 12) 

III Motivações para pregação do evangelho (Fl. 1. 14-18)

Ao estudarmos estes versículos da carta aos filipenses, vamos encontrar pelo menos duas motivações para os crentes de Filipos prosseguirem na proclamação do Evangelho de Cristo (Fl 1. 14). Primeiro eles conhecendo que a prisão do apóstolo era injusta e arbitraria, uma vez que Paulo não cometerá crime algum, e a única coisa de que os judeus lhe acusavam era de ultrajar a lei, por não impor aos cristãos gentios os rituais da lei de Moisés, isto é: Paulo se posicionou contra os judaizantes que queriam converter o evangelho de Cristo em mais uma facção do judaísmo, a exemplo dos fariseus, e saduceus, mas o apóstolo tinha a visão de universalização da pregação e aceitação do Evangelho, e que Cristo veio para salvação de todos os homens, tanto é que quando da fundação das igrejas na Ásia Menor o apóstolo aos chegar às cidades sempre procura uma sinagoga judaica, onde começa a pregar o Evangelho, e com a rejeição dos judeus radicais ele parte para a pregação da mensagem de Cristo entre os gentios, e o Espirito Santo se encarrega de fazer a obra, e muitos se convertem dando respaldo ao trabalho desenvolvido por Deus através do ministério de Paulo é nesta atmosfera que o apóstolo é preso e conduzido a Roma, e ali entre a guarda pretoriana e autoridades de Roma, a mensagem do evangelho de Cristo encontra guarida (Fl 1. 13), pois aquele pregador, embora preso e acusado de crime grave, as autoridades de Roma não viram naquelas palavras crime algum, o que havia era apenas a incitação dos judeus radicais aos romanos contra Paulo, com a finalidade de silenciar o apóstolo e sufocar a igreja gentia. Paulo estando em prisão domiciliar teve a oportunidade de difundir a mensagem de Cristo entre os da guarda pretoriana, e também ter estas alvissareiras notícias espalhadas por todo império romano. Noticias estas dando conta de que a mensagem de Paulo Roma tinha um bom trânsito e até aceitação entre os da guarda pretoriana, assim diante de tais fatos os crentes foram motivados e impulsionados a pregarem e espalharem com mais dinamismo a mensagem do Evangelho de Cristo. Sendo assim este eram aqueles que pregavam o evangelho por amor e de boa mente (Fl 1. 17).
Em segundo lugar, havia outros que se dizendo apóstolos e pregadores do evangelho de Cristo buscavam nisto tirar proveito, tinha inveja de Paulo uma vez que este havia conquistado o favor de Cristo e o amor dos irmãos de Filipos, e usavam da ausência do apóstolo para lhe denigrir a imagem e defenderem que o Paulo agia de forma mercenária para com aqueles irmãos (Fl. 1. 15), mas Paulo consciente de sua chamada, e convicto de sua honestidade e verdade para com os irmãos em Filipos, e sabendo de que aquelas acusações se dissipariam de forma espontânea até porque os falsos pregadores não poderiam manter a sua farsa por muito tempo, e que Deus não se deixaria escarnecer pelos maus obreiros, Paulo vai afirmar: “Mas que importa? Contanto que Cristo seja anunciado de toda maneira, ou com fingimento ou em verdade, nisto me regozijo e me regozijarei ainda. Porque sei que disto me resultará salvação, pela vossa oração e pelo socorro do Espírito de Jesus Cristo. (Fl 1. 18, 19), Logo a prisão do apóstolo vai servir também para os maus obreiros, por uma questão de inveja, porfia, e entendendo que isto iria acrescentar ainda mais aflição no ministério do apóstolo (Fl 1. 15, 16), pregassem também a palavra de Deus, e com isto muitas pessoas foram alcançadas pela mensagem, pois o que convence o homem do seu pecado é Espirito Santo, pelo poder da palavra de Cristo, e não as motivações pelas quais o pregador explana esta palavra. Não que Paulo concordasse com tais comportamentos, ou mesmo que o aprovasse e o referendasse como legítimo na pregação do Evangelho de Cristo, e até hoje vamos encontrar no meio da Igreja de Cristo tais obreiros, Mas assim como Paulo entendemos que os maus e falsos obreiros e mercenários dentro da obra de Deus um dia terá de dar contas a Deus por seus atos. (Mt 7. 21-23), ali sim todo serão julgados pelo reto Juiz, que lhe dará a recompensa por todas as suas más obras.

IV O Dilema de Paulo (Fl 1. 19-22) 

O Apóstolo ao refletir sobre condição dos crentes em Filipos, e cremos que esta era uma perspectiva que Paulo tinha com relação as demais igreja que ele havia plantado ao longo do seu ministério, ele entra em um dilema, o que seria mais interessante diante da realidade que ele percebia com relação aquelas igreja e a pregação do Evangelho de Cristo e o ensino da palavra de Deus, seria o morrer, e esta para sempre com o Senhor, desfrutando das glórias que lhes estava reservada junto a Cristo, ou se viver para continuar a sua trajetória entre aqueles irmão de pregação e consolidação da fé em Cristo entre eles, Vejamos que Paulo não coloca em pauta a sua própria condição de prisioneiro em Roma e afligido por amor a Cristo e pregação do Evangelho, como prerrogativa para estar com Cristo e se livrar dos sofrimentos, mas apresenta a condição dos crentes de Filipos e a expansão do evangelho e o querer soberano de Deus para sua vida. Paulo estava preocupado com a expansão do Evangelho e a salvação de almas, e isto lhe ardia o coração. Só por esta razão, ele tinha a sua vida por preciosa, e se seu o viver fisicamente era uma fator impulsionador a expansão do Evangelho de Cristo então Deus lhe preservasse a vida, porém se o morrer viesse a servir para maior proclamação do Reino de Deus, como o vinha sendo as suas prisões ele estava disposto a partir para eternidade, sabedor de que com Cristo lhe aguardava bens ainda maiores, e assim ele enfrenta um dilema. Vejamos: “Porque para mim o viver é Cristo, e o morre é ganho. Mas, se o viver na carne me der fruto da minha obra, não sei, então, o que deva escolher.” (Fl 1. 21, 22). Logo o dilema do apóstolo era o “Estar com Cristo” ou “viver na carne” (Fl 1. 23. 24), mas logo ele supera esta crise (Fl 1. 25, 26) “..sei que ficarei, e permanecerei com todos vós...” Seria um viver para a disseminação do Evangelho de Cristo, para o fortalecimento do Reino de Deus entre os gentios. Paulo entendia que se liberto da prisão em Roma, poderia comunicar pessoalmente com os irmãos de Filipos, gozar do amor fraternal existente entre ambos, visitar as igrejas por ele fundadas na Ásia Menor, e isto serviria de impulso para a pregação e ensino do Evangelho de Cristo e alcance do Reino de Deus até os confins da terra.

Conclusão:

Qual a nossa motivação para a pregação do evangelho de Cristo? É a perspectiva de ver as almas libertas das algemas satânicas, e caminhando em busca das moradas celestiais? Ou já estamos conformados com a certeza do nosso nome escrito no livro de Deus, e agora só buscamos as benção materiais, e a fama de pregador de multidão, ou de igreja mais numerosa e abençoada? Ou mesmo pelas nossas aflições, já entendemos que é hora de partir, que é melhor estar com Cristo a passar por tantos apertos, por com Cristo nos aguarda coisas ainda mais excelentes do que a vida terrena já nos proporcionou? Para estas questões necessitamos buscar respostas na vida ministerial de Paulo, a motivação do apóstolo para viver e pregar o Evangelho de Cristo era a amorosa obrigação de servi aos irmãos (Fl 1. 24-26). Pela sua mensagem na carta aos filipenses entendemos que é dever do cristão trabalhar em pró da causa do Evangelho de Cristo mesmo que isto implique em sofrimento, perseguição, oposição e ou privações materiais. O que deve nos motivar para servi-lo a Deus é o progresso do Evangelho de Cristo e o crescimento da Igreja e a expansão do Reino de Deus entre os homens. (Fl 1. 25, 26).

LIÇÃO 2 – 3 Trim. 2013 – ESPERANÇA EM MEIO À ADVERSIDADE - EXERCÍCIOS

Nome:

Assinale verdadeiro ou falso:

1  Paulo não estava preso em Roma, ao escrever a carta aos crente em Filipos.
(  ) Verdadeiro                                                                  (   ) Falso

2 A prisão de Paulo reteve a força do Evangelho de Cristo e ainda foi uma barreira a promoção de sua universalização.
(  ) Verdadeiro                                                                  (   ) Falso

3 Paulo como missionário era consciente de sua missão, entendia que a sua prisão e sofrimento era circunstanciais e ele estava sob os cuidado de Deus.
(  ) Verdadeiro                                                                 (   ) Falso

4 Paulo na carta aos filipenses não manifestou autopiedade e nem reivindicou para si a compaixão daqueles crentes.
(  ) Verdadeiro                                                                  (   ) Falso

5 Paulo não teve durante a sua prisão oportunidade para falar do Evangelho de Cristo a guarda pretoriana.
(  ) Verdadeiro                                                                  (   ) Falso

Responda:

6 Qual era o maior dilema de Paulo apontado pelo comentarista nesta lição ?


7 Com suas palavra descreva as suas conclusões sobre o dever do Cristão para com a obra de Deus quando você ler (Fl 1. 20-30)?



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