“Ora, quanto às coisas que me
escrevestes, bom seria que o homem não tocasse em mulher; Mas, por causa da
prostituição, cada um tenha a sua própria mulher, e cada uma tenha o seu
próprio marido.” (1 Co 7. 1-2)
Já na instituição do casamento no Éden fica implícita a condição de
monogamia dentro deste relacionamento hora instituído. Vejamos as afirmações de
Adão ao receber a Eva por sua mulher: “Esta
é agora osso dos meus ossos, e carne da minha carne; esta será chamada mulher,
porquanto do homem foi tomada. Portanto deixará o homem o seu pai e a sua mãe,
e apegar-se-á à sua mulher, e serão ambos uma carne.” (Gn 2. 23-24), e
quando analisamos o texto bíblico como um todo este principio esta impregnado
em toda a sua mensagem. Embora tendo durante muito tempo a prática da poligamia
pelos filhos de Israel, e aconteceu desde a quinta geração após Adão (Gn 4. 19),
no período dos patriarcas, e ate a monarquia, porem tais praticas nunca foram
ordenadas por Deus, mas foram os homens por dureza de seus corações (Mt 19. 8),
que resistindo ao mandamento divino insistiram por tanto tempo nesta prática
que se constitui em uma abominação ao Senhor Deus.
Esta prática começou ser abolida entre o povo de Deus nos dia do retorno
do cativeiro Babilônico, (Ed 10. 1-19), nos dias do ministério de Cristo, os
fariseus se aproxima do Mestre e lhe interroga: E licito o homem deixar a sua mulher por qualquer motivo? (Mt 19. 3), veja
que na inquirição dos fariseus estar implícito mais uma vez o principio bíblico
do casamento monogâmico, a pergunta referia-se ao homem deixar a sua mulher, e
não deixar “as suas mulheres”, além
do que o Senhor Jesus ao responder a questão vai evocar ao que foi dito por
Adão quando recebeu a sua mulher (Mt 19.5, 6 conforme Gn 2. 24), logo Cristo
ratificou o princípio sagrado instituído por Deus desde o primeiro casamento
que é o casamento monogâmico, indissolúvel e heterossexual.
Nas cartas paulinas o apóstolo que fundamenta seus ensinamentos nos evangelhos,
vai destacar tal princípio com muita precisão a ponto de comparar o
relacionamento conjugal entre o marido e sua esposa ao relacionamento entre
Cristo de a Igreja, dado a pureza que cada cônjuge deve manter dentro do
matrimônio (Ef 5. 22-33), ora e aqui não a brecha alguma para o relacionamento bígamo
ou polígamo, pois o apóstolo inspirado pelo Espírito Santo jamais iria comparar
o relacionamento de Cristo e sua amada Igreja, a um relacionamento poligâmico
em desacordo com todo o mandamento divino. Na sua primeira epístola aos
corintos no texto em tela, a monogamia estar ainda mais explicita, neste caso
ele exortou: “cada um tenha a sua própria
mulher, e cada uma tenha o seu próprio marido.” (1 Co 7. 1-2), fugindo
assim da prostituição, que é um ato abominável e que separa o homem de Deus.
Amém!!
Referências bibliográficas:
RENOVATO, Elinaldo. A Família Cristã no Século XXI.
Lições Bíblicas, 2º Trim. 2013. CPAD. Rio de Janeiro. 2012.
RENOVATO, Elinaldo. A Família Cristã e os Ataques do Inimigo.
1ª edição. CPAD. Rio de Janeiro. 2012.
PEARLMAN, Myer; Tradução de OLSON, N. Laurence. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. Emprevan Editora. Rio de Janeiro.
1968.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento.
Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento.
Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
FERREIRA, Franklin. Teologia Sistemática: Uma análise histórica,
bíblica e apologética para o contexto atual. Editora Vida Nova. São
Paulo. 2007.
PONTES, José Filho. Põe em Ordem Tua Vida e a Tua Casa...
1ª edição. Visão Cristocêntrica Publicações. Campina Grande. 2013.
Nenhum comentário:
Postar um comentário