“Vós, maridos, amai vossas mulheres,
como também Cristo amou a igreja, e a si mesmo se entregou por ela, Para a
santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra, Para a
apresentar a si mesmo igreja gloriosa, sem mácula, nem ruga, nem coisa
semelhante, mas santa e irrepreensível.” (Ef 5. 25-27)
No casamento instituído por Deus e registrado no texto sagrado o marido
constitui-se o cabeça do seu lar, líder de sua família, provedor de sua casa, e
sacerdote de sua prole, logo ao homem foi dado por Deus a maior
responsabilidade desde lá do Éden, sendo o homem o primeiro a ser formado, este
foi quem de Deus recebeu as instruções de comportamento de, e cuidado para com,
toda a criação, o homem feito a imagem de semelhança de Deus tinha como missão
governar sobre toda a criação (Gn 1. 26) e também foi instruído sobre o
comportamento que devia adotar no Jardim do Éden o local de sua habitação dele
de sua família. (Gn 2. 15-17), portanto desde o princípio o homem devia adotar
uma política de provedor e mantenedor da sua família, sendo assim este deveria
cuidar, amar e ser o exemplo para a sua família.
Paulo ao instruir os crentes da Igreja de Éfeso sobre matrimônio ele faz
alusão ao relacionamento de Cristo e a Igreja para explicar o relacionamento
que deve existir entre marido e mulher, quando unidos pelos sagrados laços do
matrimônio, o apóstolo fala neste texto do amor sacrifical de Cristo pela sua
Igreja, amor em que o próprio Cristo entregou a sua vida para resgatar a Igreja
e apresenta-la a si mesmo uma Igreja, pura, santa e imaculada. É este amor que
deve permear o relacionamento conjugal entre o esposo e a esposa, assim como a
mulher deve ser subordinada em tudo ao marido, como a Igreja esta submissa a
Cristo, o esposo deve amar incondicionalmente a sua esposa, a ponto de entregar
a sua própria vida na defesa, proteção e sustento de sua esposa, como Cristo o
faz com a Igreja.
Portanto assim como o relacionamento de Cristo e a sua Igreja e indissolúvel,
assim também o é o relacionamento conjugal entre marido e mulher, este princípio
foi estabelecido com a finalidade de proporcionar ao casal uma vida conjugal
abundante, porém o pecado arruinou o relacionamento planejado pelo Criador, e
com isto o homem pela dureza de seu coração introduziu no relacionamento, a
separação, o divorcio, e falta de respeito entre os cônjuges, e etc. Mas o
plano de Deus para o casamento ainda sobrevive como regra para o relacionamento
conjugal, e este foi ratificado pelo mestre da Galileia “ o que Deus ajuntou não separe o homem” (Mt. 19. 6). A paz do
Senhor a todos.
Referências bibliográficas:
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Lições Bíblicas, 2º Trim. 2013. CPAD. Rio de Janeiro. 2012.
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PEARLMAN, Myer; Tradução de OLSON, N. Laurence. Conhecendo as doutrinas da Bíblia. Emprevan Editora. Rio de Janeiro.
1968.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Novo Testamento.
Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
RADMACHER, Earl D. O Novo Comentário Bíblico Antigo Testamento.
Editora Central Gospel Ltda. Rio de Janeiro. 2010.
FERREIRA, Franklin. Teologia Sistemática: Uma análise histórica,
bíblica e apologética para o contexto atual. Editora Vida Nova. São
Paulo. 2007.
PONTES, José Filho. Põe em Ordem Tua Vida e a Tua Casa...
1ª edição. Visão Cristocêntrica Publicações. Campina Grande. 2013.
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