sábado, 14 de setembro de 2013

LIÇÃO 11 – 3 Trim. 2013 – UMA VIDA CRISTÃ EQUILIBRADA




Texto Áureo

Quanto ao mais, irmãos, tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é justo, tudo o que é puro, tudo o que é amável, tudo o que é de boa fama, se há alguma virtude, e se há algum louvor, nisso pensais (Fp 4. 8)

Verdade Prática

A fim de termos uma vida cristã equilibrada e frutífera, precisamos ocupar a nossa mente com tudo que é agradável a Deus.


INTRODUÇÃO

Estudaremos nesta lição:

1.        Virtudes que devem acompanhar a vida daqueles que tiveram suas vidas transformadas pelo Evangelho de Cristo, virtudes que produz mudança no pensamento e ações dos salvos por Cristo.
2.        O que deve ocupar a mente do salvo em Cristo? Os conceitos éticos e bíblicos de verdade, honestidade, justiça, pureza, amor e boa fama, para um viver irrepreensível diante de Deus e dos homens.
3.     O apóstolo Paulo como um referencial, um exemplo de ministro, uma conduta a ser imitada, pela sua fidelidade no servir a Cristo e a sua Igreja.

I – A EXCELÊNCIA DA MENTE CRISTÃ

1. Nossos pensamentos.

·       Como salvos em Cristo: Quais coisas estão a ocupar a sua mente? O que tem ocupado a nossa mente no mundo de hoje?
·         Mentes sem Deus se ocupam de futilidades, e obras da carne;
·         Estamos diante de uma geração, egoísta, consumista, materialista, que só pensa em levar vantagem.
·       Comportamentos que aproximam o crente do mundo nos distanciam das coisas que vem do alto (1 Jo 2. 15; Tg 4. 4).
·         “Seja isso o que ocupe o vosso pensamento” (Fp 4. 8)
·         A salvação (regeneração) produz mudança continuada na nossa forma de agir e pensar;
·         Precisamos ter a mente de Cristo. 1 Co 2. 16)
               
2. Pensando nas coisas eternas.

·         Da inclinação maligna do homem, brota os seus maus pensamento!!!
·         Pensar nas coisas que são de cima (Rm 12. 2; Cl 3. 1, 2);
·         Coisas boas descem de cima do Pai das Luzes (Tg 1. 17) ;
·         Isto sugere uma vida espiritual equilibrada, conjugando mente e coração a partir de valores espirituais na vida terrena (Jo 17. 15-18; 1 Co 5. 9, 10);
·         Devemos ocupar a nossa mente com a palavra de Deus, e com os princípios eternos do reino de Deus (2 Co 2. 16; 1 Ts 5. 23).

3. Agindo sabiamente.

·         O mundo estar dominado por ideologias contrarias a palavra de Deus e ao evangelho de Cristo (Ef 2. 2) ;
·         Mas Cristo nos enviou a esse mundo para sermos testemunhas de suas verdades eternas (Jo 17. 18; Mt 28. 19);
·         Pregando com sabedoria que vem do alto, a mensagem da cruz, para a salvação do homem (1 Co 2. 13; Cl 1. 28);
·         Como “Luz do mundo” e “Sal da terra” (Mt 5. 13, 14), luz na mente, e fogo no coração.

II – O QUE DEVE OCUPAR A MENTE DO CRISTÃO (Fp 4. 8)

1. “Tudo e que é verdadeiro e honesto”.

·         Qual o nosso conceito para com a mentira, ou até mesmo para com a meia verdade? (Jo 8. 44; Sl 52. 3; Ap 22. 15);
·         Tudo o que é verdadeiro, fala da coisa reta, do autentico, de algo que pode ser comprovado, sem emendas e ou ressalvas (Mt 5. 37);
·         Tudo o que é honesto, o apóstolo nos exorta uma conduta transparente compatível com alguém que anda na luz do dia (Rm 13. 13);
·         O mundo não pode ver no cristão; comportamentos contrários aos conceitos éticos e bíblicos de verdade e honestidade;
·         O salvo em Cristo tem compromisso com a verdade, não mente e não calunia seu irmão.

2. “Tudo o que é justo”.

·         Para o salvo, as coisas são justas quando obedecem aos padrões de justiça divina;
·         A justiça divina deve reger o nosso comportamento moral em relação a Deus e ao nosso próximo;
·         O salvo deve pautar sua conduta na defesa de tudo o que é justo, (Mt 5. 6) e apondo-se a injustiça e a opressão.

3. “Tudo o que é puro e amável”.

·         “Tudo o que é puro”, sugere inocência, singeleza, sinceridade, não contaminado, não poluído;
·         No “ser puro” Paulo defendia: que as palavras, as ações, e os pensamentos, dos filipenses fossem francos e sinceros;
·         Só pelo domínio do Espirito Santo o salvo tem a garantia de uma limpeza continua de seu coração e de sua mente.
·         “Tudo o que é amável” é aquilo que edifica os relacionamentos entre irmãos.

3. “Tudo o que é de boa fama”.

·         Como os que estão a tua volta, os que convivem contigo podem afirmar a respeito do teu comportamento de cristão?
·         Boa fama (bom nome) é tudo que é digno de louvor, de elogio e graça;
·         E tudo isto esta ligado ao cuidado que o salvo deve ter com as palavras e ações no seu dia a dia.
·         Refere-se ao que a pessoa é, pois possuir um bom nome é o mesmo que ter um bom caráter.


III – A CONDUTA DE PAULO COMO MODELO (Fp 4. 9)

1. Paulo uma vida a ser imitada.

·     Paulo utilizou os verbos: aprender, receber, ouvir, ver e fazer, todos denotando ação, mostrando aos filipenses que eles poderiam viver as virtudes da palavra de Deus;
·       O apóstolo mais uma vez assume um papel referencial a ser imitado (Fp 3. 17; 1 Co 4. 16), não por presunção ou infalibilidade, mas por fidelidade a Cristo (1 Co 11. 1; Ef 5. 1; Hb 6. 12)
·         Os filipenses, assim como nós outros devemos ser uma carta aberta e exposta a quem quiser vê-la;
·         Eles deveriam ser um modelo tanto aos crentes como aos descrentes (1 Ts 1. 6; Mt 5. 20)

2. Paulo, exemplo de ministro.

·     Paulo convocou os obreiros a seguirem uma verdade pastoral: Todo ministro de Deus deve ser transparente (1 Tm 3. 1, 2; Tt 1. 7).
·        Deus nos deu a graça salvadora, e nos chamou a sermos fiéis de vida irrepreensível;
·      Igualmente chamou os ministros para administrar o rebanho de Deus com lisura, amor e muita boa vontade (1 Pe 5. 2, 3)
·       Qualidades indispensáveis aos líderes cristãos nos dias de hoje.

3. O Deus de paz.

·         “E o Deus de paz será convosco” para tanto devemos buscar um comportamento segundo o descrito em: (Fp. 4. 8);
·         A presença do “Deus de paz” garante segurança inabalável para aqueles que confiam no seu nome (Fp 4. 7);
·         Experimentemos, pois a constante e doce presença do “Deus de paz”, ele nos guarda, protege, nos da graça para um viver irrepreensível diante dele.

CONCLUSÃO

O segredo para uma vida cristã saudável e equilibrada é o guardar a nossa mente e coração do que é vil, pernicioso, egocêntrico e imoral, alimentando assim o nosso pensamento e proceder com as coisas que vem do Alto, pois embora a verdade, a honestidade, a justiça, o amor, e a boa fama, pareçam distante para a sociedade em que vivemos hoje, para, Deus, o Justo, são estes valores e virtudes que dão legitimidade aos que se dizem representantes do seu Reino.

                                                                                      



LIÇÃO 11 – 3 Trim. 2013 – UMA VIDA CRISTÃ EQUILIBRADA - EXERCÍCIOS

Nome:

Assinale verdadeiro ou falso:

1 A experiência da salvação em Cristo, produz no homem uma mudança continua na sua forma de agir e pensar.
(  ) Verdadeiro                                                                    (   ) Falso

2 Paulo não exortou os filipenses a pensar nas coisas que são de cima, isto é que vem de Deus.
(  ) Verdadeiro                                                                    (   ) Falso

3 De acordo com o Comentário Bíblico Pentecostal (CPAD), as “coisas que são ‘justas’ obedecem aos padrões de justiça de Deus”.
(  ) Verdadeiro                                                                   (   ) Falso

4 Paulo não ensinou como uma verdade pastoral: Todo ministro de Deus deve ser transparente.
(  ) Verdadeiro                                                                    (   ) Falso

5 “De boa fama” é tudo aquilo que é digno de louvor, de elogio e graça.
(  ) Verdadeiro                                                                    (   ) Falso

Responda:

6 Como o comentarista destacou na lição o proceder do cristão ao atender o chamado de Deus para fazer a sua obra de Mt 28. 19.


7 Faça um breve comentário sobre Fp 4. 8, destacando as virtudes essenciais ao equilíbrio da vida cristã ali contidas.



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sábado, 7 de setembro de 2013

LIÇÃO 10 – 3 Trim. 2013 – A ALEGRIA DO SALVO EM CRISTO



Texto Áureo

“Regozijai-vos, sempre, no Senhor, outra vez digo: regozijai-vos.” (Fp 4. 4)

Verdade Prática

Em tempos trabalhosos e difíceis, somente a alegria do Senhor pode apaziguar a nossa alma.


INTRODUÇÃO

Estudaremos nesta lição:

1.        O apóstolo Paulo fazendo uma exortação Filipenses à alegria e a firmeza na fé por Cristo Jesus, alegria que se reflete nas nossas relações fraternas, e flui em nós pela certeza dos nossos nomes escritos no Livro da Vida.
2.        Veremos que esta alegria é divina e dá sustentação a vida cristã, provem de Deus como fruto do Espírito Santo na vida do salvo, trazendo para este moderação e confiança plena em Deus.
3.        A alegria que si entrelaça a uma paz singular, e como aquela, esta é também fruto do Espírito Santo e guardiã do coração e sentimentos dos salvos em Cristo Jesus.

I – EXORTAÇÃO À ALEGRIA E FIRMEZA DA FÉ (Fp 4. 1-3)

1. A alegria de Paulo.

  • Fim do capitulo 3, perigos e ameaças dos “Inimigos da cruz z de Cristo” (Fp 3 .18, 19), e a esperança maior dos salvos por Cristo Jesus (Fp 3. 20, 21)
  • Os crentes de Filipos como “alegria e coroa” do apóstolo Paulo; (Fp 4. 1)
  • Atestar a firmeza e perseverança daqueles crentes era o bastante para o apóstolo encher-se da alegria do Senhor.
  • “Minha alegria e coroa” manifestação de amor fraternal de Paulo pelos crentes de Filipos.
               
2. A alegria nas relações fraternas.

  •  Os desentendimentos entre as irmãs em Cristo “Evódia e Síntique” (Fp 4. 2, 3);
  • Companheiras no ministério de Paulo, e exerciam influencia entre os cristãos em Filipos;
  • Paulo solicita a intervenção do líder da igreja no conflito, com o objetivo de restabelecer um relacionamento harmonioso e fraterno entre aquelas irmãs;
  • Como pastor e líder, Paulo as trata em grande estima e o entendimento entre ambas seria motivo de maior alegria para o apóstolo.

3. A alegria de ter os nomes escritos no Livro da Vida.

  • O nome escrito no Livro da Vida, assunto de alto valor para a fé cristã (Fp 4. 3; Lc 10. 20; Ap 3. 5;  13. 8; 21. 27);
  • A alegria por pertencer ao Reino de Deus ( 1 Pe 2. 9);
  • Nome no rol dos Salvos, que relega a cidadania Romana e terrestre a uma posição inferior;
  • E os eleva a condição de comprados por bom preço (1 Co 6. 20), resgatados do inferno, das tradições do Judaísmo (1 Pe 1. 18)
  • A uma cidadania espiritual em Cristo, “cidadania dos céus” a condição de filhos de Deus (Rm 8. 16)

II – A ALEGRIA DIVINA SUSTENTA A VIDA CRISTÃ (Fp 4. 4, 5)

1. Alegria permanente no Senhor.

  • O vocábulo “regozijar” significa “alegrasse plenamente”;
  • A fonte da alegria do cristão é o Senhor Jesus Cristo, que promoveu a nossa reconciliação com Deus (Rm 5. 1, 11) e nos estimula a permanência e firmeza na fé (Rm 5. 2);
  • É a presença do Espírito Santo em nos que produz a certeza de nossa reconciliação e filiação a Deus (Jo 16. 7; Rm 14. 17; 15. 13);
  • As heresias dos falsos mestres traziam duvidas a fé dos crentes em Filipos;
  • Daí a recomendação imperativa de Paulo “Regozijai-vos, sempre, no Senhor, outra vez  digo: regozijai-vos.” (Fp 4. 4)

2. Uma alegria cuja fonte é Cristo.

  • O senhorio de Cristo, a verdadeira fonte de alegria do salvo;
  • As adversidades da vida, os sofrimentos pela causa do Evangelho nada abalava a alegria que o apóstolo desfrutava na fé do Senhor Jesus Cristo;
  • Tal comportamento só é possível ao ser humano quando este conhece e tem uma experiência pessoal com Cristo;
  • Paulo e o espinho na carne, um mensageiro de Satanás, para a não exaltação do apóstolo (1 Co 12. 7, 8).
  • A graça de Deus, fonte das glorificações de Paulo a Deus (1 Co 12. 9).

3. Uma alegria que produz moderação.

  • Equidade (moderação) notória a todos os homens (Fp 4. 5), o termo fala de amabilidade, benignidade e brandura, fruto do Espírito (Gl 5. 22);
  • No contexto de Filipenses um crente que não usa de retaliação ou autocomiseração quando provado e ameaçado por causa de sua fé e conversão ao Evangelho de Cristo;
  • Paulo esperava dos filipenses autocontrole e domínio próprio, frutos a serem colhidos na vida daqueles que são governados pelo Espírito Santo.
  • Equidade, rigor na aplicação da lei de da justiça, porém com base no amor e na misericórdia.


III – A SINGULARIDADE DA PAZ DE DEUS (Fp 4. 6, 7)

1. A alegria desfaz a ansiedade e produz a paz.

  • Ansiedade (Lc 12. 22, 29-31) comportamento muito presente na vida humana, que faz oposição a confiança que afirmamos ter em Deus (Fp 4. 5, 6);
  • Nada pode tirar a nossa paz, perturbando-nos a mente e o coração;
  • Orações com fé, humildade e ações de graça, reconhecendo a misericórdia Divina (Fp 4. 6);
  • Com plena confiança na providencia do Pai Celeste (Mt 6. 25-34)

2. Uma paz que excede todo o entendimento.

  • Paz, fruto do Espírito (Gl. 5. 22), é dom de Deus para aqueles que o servem;
  • Alegria e paz virtudes entrelaçadas e recíprocas entre si: Não pode haver alegria sem paz interior, e onde reina a paz de Deus, aí também aflora a alegria em Cristo;
  • Uma paz que emana do próprio Deus através de Jesus Cristo (Jo 14. 27);
  • Paz que transcende toda e qualquer compreensão humana (Fp 4. 7), uma vez que não estar ligada as circunstâncias da vida (2 Rs 4. 26).

3. Uma paz que guarda o coração e os sentimentos do crente.

  • Coração e sentimentos, edificações espirituais onde residem os pensamentos e emoções de nosso cotidiano;
  • Paulo apresenta “A paz de Deus” como guardiã fiel deste território (Fp 4. 7);
  • A Paz de Deus, uma muralha espiritual que protege a nossa casa espiritual dos perigos externos;
  • Para tanto devemos seguir o conselho do sábio Salomão (Pv 4. 23).

CONCLUSÃO

A alegria que provem de Deus como fruto do Espírito Santo (Gl 5. 22) e uma virtude que dar sustentação a vida espiritual e emocional do crente. Não temos aqui uma alegria passageira e fútil advinda de bens materiais o ou conquista humanas, mas à alegria do Senhor, permanente e duradoura que alimenta a nossa alma e produz paz e segurança. Alegria produzida pelo Espírito Santo que habita no interior do crente.

                                                                                      




LIÇÃO 10 – 3 Trim. 2013 – A ALEGRIA DO SALVO EM CRISTO - COMENTÁRIO .

I Exortação á alegria e firmeza da fé (Fp 4. 1-3) .

A alegria de Paulo: No fim do capitulo 3 Paulo trata dos perigos e ameaças a igreja dos Filipenses dos “inimigos da cruz de Cristo”, e prosseguindo com seus ensinos, Paulo afirma que os crentes de Filipos eram a sua “alegria e coroa” e os exorta a permanecerem firmes na fé em Cristo, não dando confiança aos falsos ensinos e insinuações deste que mesmo com aparência de piedosos continuam sendo “inimigos da cruz de Cristo”. Só atestar que os filipenses perseveravam firmes na fé e que comungavam com o apóstolo nas suas aflições por causa do evangelho de Cristo, era o bastante para que o apóstolo encher-se de alegria e com muita satisfação e carinho se dirigisse aqueles irmão os tratando por “Queridos irmão”, “minha alegria”, “minha coroa”, manifestando assim sinceros sentimentos de amor fraternal em Cristo pelos crentes em Filipos.

A alegria nas relações fraternas: Porém nem todas as coisas fluíam bem entre os filipenses, o apóstolo refere-se nos versículos 2, 3 do capitulo 4 da carta aos filipenses, a um desentendimento entre duas irmãs da congregação dos filipenses, e por menção de seus nomes “Evódia” e “Síntique”, no texto sagrado entendemos que elas exerciam liderança entre os irmãos em Filipos, estas haviam sido cooperadoras com Paulo na evangelização e fundação daquela igreja, e que agora divergiam, e tal divergência havia tomado uma proporção que se fazia necessário a intervenção do apóstolo “Rogo” (Fp 4. 2). Este confronto poderia até dividir o povo de Deus naquela cidade, daí o apelo de Paulo, para que, estas buscassem o entendimento no Senhor, “Sintam o mesmo no Senhor”, e prossegue em sua recomendação envolvendo aquele que cremos ser até então o pastor da igreja de Filipos, a saber, “Timóteo, Tito, ou até mesmo Epafrodito” a quem o apóstolo chama de “meu verdadeiro companheiro” para que, este o ajudasse aquelas duas companheiras, o verbo traduzido aqui como “ajudes” significa literalmente “assistir por meio da união” o que sugere que a contenda entre elas não era pequena, e que poderia chegar a divisão entre os crentes, daí Paulo pedir a intervenção pastoral para sufocar a competição e restabelecer um relacionamento harmônico e fraterno entre Evódia e Síntique. Como um legítimo pastor e fiel líder espiritual daquela igreja, Paulo trata as duas irmãs e companheiras, em meio aquela disputa, com respeito, cuidado e amor, uma vez que elas haviam contribuído com o Paulo em seu ministério apostólico, e por sua referência nominal no texto da carta de Filipenses entendemos que o apóstolo as tinha em grande estima, e o entendimento entre ambas seria motivo de maior satisfação ao apóstolo Paulo.
A alegria de ter os nomes no Livro da Vida: Paulo ainda no versículo 3 faz referencia a um assunto de alto valor para a fé cristã, o fato de os salvos em Cristo Jesus “ter o nome escrito no livro da vida” (Fp 4. 3; Ap 3. 5; 13. 8; 21. 27). Falando assim Paulo buscava incentivar os crentes de Filipos a alegria, felicidade e a gloria de pertencerem ao Reino de Deus (1 Pe 2.9), o apóstolo ao fazer tal referencia aos nomes dos cooperadores arrolados no Livro de Deus dar aqueles uma cidadania muito acima da cidadania Romana e terrestre “a cidadania dos céus”, motivo pelo qual aqueles crentes deviam manter-se alegres e exultantes em Deus, eles haviam sido comprados por um bom preço, resgatados do inferno, das tradições do judaísmo, e com os nomes escritos entre os que haveriam de serem ressuscitados dos mortos, e terem os corpos glorificados, e herdarem com Cristo a vida eterna, isto é, tinham os nomes escritos no Livro da Vida.
II A alegria divina sustenta a vida cristã (Fp 4. 4, 5)

A alegria permanente no Senhor, O vocábulo “regozijar” significa “alegrasse plenamente” não é uma alegria passageira e fútil, advinda da aquisição de bens materiais, e ou conquistas pessoais e ou prazeres mundanos que corrompe a alma do homem, lhe destrói a saúde e rouba-lhe a felicidade, mas de uma alegria permanente e duradoura associada a salvação dada por Deus aos salvos por Cristo Jesus e que aflora, isto é, brota na vida do cristão pela operação miraculosa do Espírito Santo, e o apóstolo descreve esta e outras virtudes como um fruto especial na vida do cristão “o fruto do Espírito Santo” (Gl 5.22); A fonte da alegria do cristão é o Senhor Jesus Cristo, que promoveu a nossa reconciliação com Deus (Rm 5. 1, 11) e nos estimula a permanência e firmeza na fé (Rm 5. 2);É a presença do Espírito Santo em nos que produz a certeza de nossa reconciliação e filiação a Deus (Jo 16. 7; Rm 14. 17; 15. 13);As heresias dos falsos mestres traziam duvidas a fé dos crentes em Filipos; Daí a recomendação imperativa de Paulo “Regozijai-vos, sempre, no Senhor, outra vez  digo: regozijai-vos.” (Fp 4. 4)
2. Uma alegria cuja fonte é Cristo. O senhorio de Cristo, a verdadeira fonte de alegria do salvo, Cristo ao entrega-se na cruz pelos pecados dos homens, nos garantiu a regeneração a reconciliação com Deus e a entrada nas moradas eternas para viver com Deus eternamente, e com isto nos deu a alegria da salvação, logo a alegria do salvo provem de Deus, sendo o Senhor Jesus Cristo o autor e distribuidor desta dádiva celestial aos homens, pela operação do Espírito Santo na vida dos Salvos em Cristo. É por esta razão que as adversidades da vida, os sofrimentos pela causa do Evangelho nada poderia abalar a alegria que o apóstolo desfrutava na fé do Senhor Jesus Cristo. Tal comportamento só é possível ao ser humano quando este conhece e tem uma experiência pessoal com Cristo como foi com o apóstolo a caminho de Damasco, quando ele encontrou a Cristo, e a partir de então em seu ministério aprendeu a sofrer e batalhar pela fé e amor ao Evangelho de Cristo e em busca de almas perdidas nas regiões da Ásia Menor e na Macedônia. Paulo e o espinho na carne, um mensageiro de Satanás, para a não exaltação do apóstolo (1 Co 12. 7, 8). A graça de Deus, fonte das glorificações de Paulo a Deus (1 Co 12. 9).

3. Uma alegria que produz moderação. Equidade (moderação) notória a todos os homens (Fp 4. 5), o termo fala de amabilidade, benignidade e brandura, fruto do Espírito (Gl 5. 22); No contexto de Filipenses um crente que não usa de retaliação ou autocomiseração quando provado e ameaçado por causa de sua fé e conversão ao Evangelho de Cristo; Paulo esperava dos filipenses autocontrole e domínio próprio, frutos a serem colhidos na vida daqueles que são governados pelo Espírito Santo.
Equidade, rigor na aplicação da lei de da justiça, porém com base no amor e na misericórdia.

III – A singularidade da paz de Deus (Fp 4. 6, 7)

A alegria desfaz a ansiedade e produz a paz. Ansiedade (Lc 12. 22, 29-31) Jesus durante o seu ministério e compreendendo as necessidades de seus discípulos, sabedor de que as solicitude desta vida sempre afeta o emocional das pessoas, e os leva a uma busca desenfreada por bens materiais, e a autoafirmação, e que em muitos caso produz no homem a busca por uma retaliação, vingança, e ou justiça, quando confrontados com situações angustiante na vida. O Mestre Amado em seus ensinamentos transmite aos seus comandados uma palavra de fé e confiança plena no Senhor Deus que conhece todas as necessidades de seus filhos e lhes é capaz de prover todas as coisas. Daí eles deviam abandonar a inquietude e ansiedade e buscarem a Paz de Deus, como uma virtude que deve permear toda a vida e proceder dos salvos em Cristo Jesus, tal é comportamento de inquietude é muito comum e presente ao longo da historia da vida humana sobre a terra, desde a queda do homem no Éden até os dias atuais o ser humano vive uma vida cheia de ansiedade e solicitude, e até mesmo entre os que si dizem servos e confiantes no Senhor Deus muitas vezes são vitimas de tais comportamentos vindo a padecer com distúrbios espirituais e emocionais em razão de suas ansiedades e falta de confiança no Deus supridor de todas as coisas. Pois a ansiedade e a inquietude de espírito faz oposição a confiança que afirmamos ter em Deus (Fp 4. 5, 6) porém o apóstolo é enfático, tudo o que nós necessitamos é pedimos a Deus em oração já é do conhecimento de nosso onisciente Deus, portanto nada pode tirar a nossa paz, perturbando-nos a mente e o coração. As nossas orações e petições devem ser regadas com fé, humildade e ações de graça, reconhecendo a misericórdia Divina (Fp 4. 6) com plena confiança na providencia do Pai Celeste (Mt 6. 25-34)

2. Uma paz que excede todo o entendimento. Paz, fruto do Espírito (Gl. 5. 22), é dom de Deus para aqueles que o servem; Alegria e paz virtudes entrelaçadas e recíprocas entre si: Não pode haver alegria sem paz interior, e onde reina a paz de Deus, aí também aflora a alegria em Cristo; Uma paz que emana do próprio Deus através de Jesus Cristo (Jo 14. 27); Paz que transcende toda e qualquer compreensão humana (Fp 4. 7), uma vez que não estar ligada as circunstâncias da vida (2 Rs 4. 26).

3. Uma paz que guarda o coração e os sentimentos do crente. Coração e sentimentos, edificações espirituais onde residem os pensamentos e emoções de nosso cotidiano; Paulo apresenta “A paz de Deus” como guardiã fiel deste território (Fp 4. 7); A Paz de Deus, uma muralha espiritual que protege a nossa casa espiritual dos perigos externos; Para tanto devemos seguir o conselho do sábio Salomão (Pv 4. 23).

CONCLUSÃO

A alegria que provem de Deus como fruto do Espírito Santo (Gl 5. 22) e uma virtude que dar sustentação a vida espiritual e emocional do crente. Não temos aqui uma alegria passageira e fútil advinda de bens materiais o ou conquista humanas, mas à alegria do Senhor, permanente e duradoura que alimenta a nossa alma e produz paz e segurança. Alegria produzida pelo Espírito Santo que habita no interior do crente.

                                                                                      


LIÇÃO 10 – 3 Trim. 2013 – A ALEGRIA DO SALVO EM CRISTO - EXERCÍCIOS


Nome:


Assinale verdadeiro ou falso:

1 A alegria de que Paulo se refere em (Fp 4. 4), não tem nenhuma ligação com o fruto do Espirito Santo de (Gl 5. 22).
(  ) Verdadeiro                                                                    (   ) Falso

2 Alegria, regozijo e contentamento não são expressões comumente encontradas no texto paulino da Carta aos filipenses .
(  ) Verdadeiro                                                                    (   ) Falso

3 A paz é também descrita por Paulo como fruto do Espírito Santo (Gl 5. 22) e apontada como guardiã dos nossos corações e sentimentos em Cristo Jesus (Fp 4. 7).
(  ) Verdadeiro                                                                   (   ) Falso

4 A alegria está associada á salvação que Deus concede ao salvo em Cristo Jesus conforme (1 Pe 1. 3-6; Sl 5. 11; Is 35. 10).
(  ) Verdadeiro                                                                    (   ) Falso

5 A alegria do salvo não tem como fonte a pessoa bendita do Senhor Jesus Cristo.
(  ) Verdadeiro                                                                    (   ) Falso

Responda:

6 De acordo com o comentarista da lição os filipenses possuíam cidadania? Porém Paulo lhes atribui outra cidadania qual era? E que garantia nós temos de possuir também esta cidadania? Responda e dê as referências.


7 Faça um breve comentário destacando a alegria, a paz e o domínio próprio como virtudes indispensáveis na vida do salvo por Cristo, e uma produção do Espírito Santo.



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