Texto Áureo
“Tudo tem o seu tempo determinado, e há tempo para
todo proposito debaixo do céu” (Ec 3. 1).
Verdade
Prática
O tempo e o espaço em que vivemos são
limitados, por isso, devemos ser bons despenseiros de Deus nesta vida.
INTRODUÇÃO
Estudaremos
nesta lição:
- O livro de Eclesiastes sua mensagem, e as sabias reflexões de Salomão, sobre a vida do homem debaixo do sol.
- Como entender os tempos, a transitoriedade da vida humana, e a eternidade de Deus o criador de todas as coisas.
- A administração do tempo, na busca da felicidade e satisfação pessoal do ser humano.
I – ECLESIASTES, O LIVRO E A MENSAGEM.
1. A datação
do livro.
- Estudiosos datam os relatos de Eclesiastes em aproximadamente 1000 anos a.C.;
- Período em que Salomão governava sobre Israel;
- O próprio relato apresenta como autor o Rei Salomão, o filho de Davi (Ec 1. 1, 12).
2. Conhecendo
o Pregador
- Salomão é o Pregador em Eclesiastes, alguém que fala ou discursa em uma reunião ou assembleia;
- O pregador já em sua idade avançada discorre dentro de uma visão bem realista da vida;
- Era um período de declínio politico, moral, e econômico em Israel, fim do reinado de Salomão;
- “O Pregador” apresenta Deus como única fonte de satisfação realização e felicidade humana.
II – DISCIRNINDO OS TEMPOS
1. A
transitoriedade da vida.
- Um tema recorrente no livro é a transitoriedade da vida, para o autor esta é passageira e efêmera (Ec 1. 4; Sl 90. 9,10);
- Um dilema que o autor tenta responder: Sendo a vida tão curta que vantagem tem o homem do seu trabalho (Ec 1. 3);
- Meios pelos quais os homens buscam a satisfação e a felicidade:
- Na sabedoria (Ec. 1. 16-18; 2. 12-16);
- Nos prazeres efêmeros da vida (Ec 2. 1-3);
- Nas riquezas (Ec 2. 4-11);
- Nos Trabalhos de suas mãos (Ec 2. 17-23);
- Mas, “O Pregador” nos ensina, “tudo é vaidade”. O centro das realizações humanas não estar nestas coisas.
2. A
eternidade de Deus.
- Cerca de 40 vezes “O Pregador” faz referencia ao Senhor Deus em Eclesiastes;
- No livro, Deus é identificado como “Elohim”, o Deus criador de todas as coisas;
- “O Pregador” contrasta e apresenta a enorme distancia entre o Criador e a Criatura, entre Deus e o homem;
- Deus é eterno, onipotente e auto existente;
- O homem é finito, frágil e transitório.
III – O TEMPO E AS RELAÇÕES INTERPESSOAIS
1. Na família.
- A vida é breve (Sl 90. 9), Eclesiastes nos instruí a desfrutarmos a vida alegremente, com os nossos, agradecidos a Deus pelas bênçãos recebidas (Ec 9. 7-10);
- A nossa casa deve ser um lugar de continua ação de graça e permanente celebração a Deus;
- O crente pode e deve alegra-se intensamente (2 Sm 6.16), Por ser crente a nossa vida não precisa ser necessariamente triste.
2. No trabalho.
- O trabalho quando assume o centro de nossa vida, transforma-se em enfado e canseira (Ec 5. 15-17) ;
- Porem o trabalho colocado no seu devido lugar, tendo o seu real valor é algo prazeroso e não pesado (Ec 5. 18);
- O nosso local de trabalho deve ser alegre e agradável, fruto de relações interpessoais sadias;
IV.
ADMINISTRANDO BEM O TEMPO
1. Evitando a
falsa sabedoria e o hedonismo.
- A busca pelo conhecimento, alvos dos homens através dos séculos, e também de Salomão (Ec 1. 17, 18);
- O conhecimento traz à luz a consciência do mundo em redor, e desperta no homem o sentimento de impotência e incapacidade diante das injustiças;
- Busca conhecimento como forma de realização pessoal pode conduzir o homem a frustação e depressão; O conhecimento sadio é o adquirido em Deus para o que for útil (1 Rs 3.9; Pv 9. 10; Tg. 5. 1);
- “Hedonismo” Doutrina filosófica que afirma ser o prazer o supremo bem da vida humana;
- A busca por prazer como forma de realização e satisfação pessoal é uma pratica hedonista, e contraria a Palavra de Deus (Ec 1. 3; 1 Jo 2. 15-17)
- Somente o evangelho de Cristo satisfaz plenamente o ser humano.
2. Evitando a
falsa prosperidade e o ativismo.
- “O Pregador” põe por terra a ilusão de alguns na busca desenfreada por bens terrenos Ec 2. 4-11);
- Buscar riquezas, acumular bens, obter notoriedade e fama, é falsa prosperidade, diz “O Pregador”, é correr atrás do vento, são vaidade e aflição de espirito;
- O trabalho executado racionalmente nos faz prósperos e crescer como pessoas (Ec 2. 24-26).
CONCLUSÃO
A vida é transitória e breve, portanto devemos racionalmente viver nossos
dias debaixo do sol, buscando o conhecimento sadio, desfrutando do convívio familiar,
nos deleitando com o fruto de nosso trabalho, e servindo com alegria e zelo à
causa do Senhor Deus, tendo em mente que somente Deus é eterno, e somente Ele
deve ser o centro de nossa busca.
LIÇÃO 9 –
4 Trim. 2013 – O TEMPO PARA TODAS AS COISAS -
EXERCÍCIOS
Nome:
Assinale
verdadeiro ou falso:
1 Não temos nenhuma
evidência interna no Livro de Eclesiastes para atribuição deste relato ao Rei
Salomão.
( ) Verdadeiro ( ) Falso
2 O livro de
Eclesiastes mostra a crise de um homem que vive a falta de harmonia existencial
que hoje presenciamos.
( ) Verdadeiro ( ) Falso
3 Hedonismo e uma
doutrina filosófica que afirma ser o prazer o supremo bem da vida humana.
( ) Verdadeiro ( ) Falso
4 A falsa prosperidade
condiciona o homem a correr desenfreadamente na busca por riquezas, status
social, notoriedade e fama, “O Pregador” afirma que tudo isto é, vaidade e
aflição de espirito.
( ) Verdadeiro ( ) Falso
5 Devemos saber
usar bem o nosso tempo, seja na busca do conhecimento, seja desfrutando do convívio
com nossos familiares e principalmente no servir a Cristo e a sua causa.
( ) Verdadeiro ( ) Falso
Responda:
6 Qual dilema
Salomão busca responder dento do texto de Eclesiastes?
7 Faça um breve
comentário sobre a transitoriedade da vida humana e a eternidade de Deus com
base nos relatos de Eclesiastes.
Acesse:
www.ebdalunosemestres.blogspot.com
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