sábado, 18 de maio de 2013

LIÇÃO 7 – 2 Trim. 2013 – O DIVÓRCIO



LIÇÃO 7 – 2 Trim. 2013 – O DIVÓRCIO


 Texto Áureo

“Eu vos digo, porém, que qualquer que repudiar sua mulher, não sendo por causa de fornicação, e casar com outra, comete adultério; e o que casar com a repudiada também comete adultério.” (Mt 19. 9) 

Verdade Prática

O divórcio, embora admissível em caso de infidelidade, sempre traz sérias consequências à família. Por isto Deus o odeia.


Introdução

Estudaremos nesta lição:

  1. O que prescrevia a Lei de Moisés no AT, sobre o divórcio, e o que era a carta de divórcio expedida pelos maridos nos dias da lei conforme (Dt 24).
  2. O que ensinou, e em que circunstâncias  Jesus falou sobre divórcio, em que caso Mestre abriu uma exceção para tal procedimento. Cristo permitiu aos divorciados contraírem novas núpcias?
  3. Os ensinos de Paulo sobre o divorcio, especialmente os que ele recomendou aos casais crentes, e aos casais que vivem um casamento misto.
  4. Veremos que não podemos fazer uma generalização dos casos, mas precisamos tratar cada caso de divorcio de modo pessoal e distinto sempre em conformidade com a Palavra de Deus, tendo a visão de que a Igreja é uma “comunidade terapêutica”.

I – O DIVÓRCIO NO ANTIGO TESTAMENTO.

1. A lei de Moisés e o divórcio (Dt 24. 1-4).

  • A prática era comum em Israel, e a lei veio com o propósito de regulamentar a situação e evitar abusos e preservar a família;
  • A lei não era um incentivo ao divorcio, porém era uma base legal que regulava o casamento com uma mulher divorciada;
  • O divorcio era e é um ato extremo, comparado a uma amputação (Ml 2. 16);
  • Casamento é um pacto de Amor, inclusive com Deus, não pode ser quebrado, sobretudo por motivos fúteis e torpes e ou banais.

2. A carta de divorcio.

  • Na lei era o documento que libertava os cônjuges (as mulheres) do compromisso matrimonial dando a condição de contraírem novas núpcias;
  • Porém a repudiada que casar-se com outro marido, não poderia voltar para o seu primeiro marido, mesmo que o segundo viesse a falecer (Dt 24. 4);
  • Apenas o homem podia pedir o divorcio;
  • A lei dispunha de vários mecanismos para torna-lo mais humano. (Dt 24).


II – O ENSINO DE JESUS A RESPEITO DO DIVÓRCIO

1. A pergunta dos fariseus.

  • A filosofia da escola do rabino Hilel (que defendia o direito do homem dar carta de divórcio à mulher “por qualquer motivo”);
  • A escola de Shammai (a carta de divórcio só podia ser dada em caso de fornicação e ou de infidelidade conjugal);
  • O questionamento dos fariseus: “É lícito ao homem repudiar a mulher por qualquer motivo?” (Mt 19. 3);
  • Jesus relembra o princípio estabelecido por Deus para o casamento (Gn 2. 24; Mt 19. 4, 5);
  • E dar o veredito: “Portanto o que Deus ajuntou não separe o homem (Mt 19. 6);
  • Essa é a regra, que reflete o plano de Deus para o casamento, considerando-o como uma união indissolúvel.

2. O ensino de Jesus.

  • A insistência dos fariseus: “Então porque mandou Moisés dar-lhe carta de divorcio e repudiá-la?” (Mt 19. 7);
  • Deus entendendo o sofrimento delas, pela dureza de coração deles, tornou com a carta de divórcio o trato deste assunto mais digno e menos penoso a elas;
  • Uma mulher repudiada ficaria exposta a miséria ou a prostituição para sobreviver;
  • Com a carta de divórcio ela poderia contrair novas núpcias, e viver dignamente;
  • Jesus só permitiu o divórcio em caso de infidelidade conjugal (Mt 19. 9);
  • Essa foi à única condição que Jesus entendeu como suficiente para o divórcio.

3. Permissão para novo casamento.

  • Jesus permite o divórcio com a possibilidade de novas núpcias, somente por parte do cônjuge fiel, vitima de prostituição ou infidelidade conjugal;
  • Porque novo casamento? Do contrario o servo fiel seria lesado duas vezes:
  • Uma pelo Diabo ao destruir o seu casamento, e outra pela comunidade locar que condenaria uma vitima a viver pelo resto da vida com o infiel, ou sob o jugo do celibato;
  • Para Deus a separação não é regra, e sim exceção, só admitida em virtude de relações sexuais ilícitas, uma vez que estas desfazem o pacto matrimonial;
  • Todavia em Jesus é possível o crente perdoar, o infiel se redimir e ambos restaurar o casamento.


III – ENSINO DE PAULO A RESPEITO DO DIVÓRCIO.

1. Aos casais crentes.

  • Casais crentes não devem se separem por motivos banais, ou fúteis, e se decidirem assim que fiquem sem casar, ou que haja o perdão e a reconciliação (1 Co 7. 10,11)
  • Em casos de desentendimentos e incompatibilidade de gênios e etc., o divorcio não é a saída;
  • Mas o perdão sincero e a reconciliação, como forma de preservação da família;
  • Ou o celibato por opção e não por imposição eclesiástica.
  • Estes só devem divorciar-se em caso de um dos motivos prescritos na palavra de Deus (Mt 19.9; 1 Co 7. 15);

2. Quando um dos cônjuges não é crente

  • Se o descrente concorda viver dignamente com o crente não se separe (1 Co 7 12-14);
  • O crente agindo assim pode até ganhar o cônjuge descrente para Jesus (1 Pe 3. 1);
  • Além de ser um modo de preservação família o bem maior dentro da sociedade.

3. O cônjuge fiel não está sujeito à servidão.

  • Se o descrente decide por se divorciar do crente, este tem o direito de concordar com o divórcio e reconstruir a sua vida (1 Co 7. 15, 16);
  • Esta reconstrução deve ser de acordo com a vontade de Deus (1 Co 7. 27, 28, 39).
  • O cristão fiel não é obrigado a viver até a morte sob a servidão de um ímpio;
  • Entretanto, aguarde a tempo de Deus na sua vida.

CONCLUSÃO

O divórcio causa sérios inconvenientes à igreja local, às famílias e à sociedade e pelo principio divino tal prática é condenável. Daí a necessidade de tratarmos cada caso de modo pessoal e distinto sempre observando pela Palavra de Deus, uma vez que não podemos fugir do que recomenda e prescreve a Bíblia Sagrada, entendendo assim que a Igreja local também é uma “comunidade terapêutica”.






EXERCÍCIOS - LIÇÃO 7 – 2 Trim. 2013 – O DIVÓRCIO.

Nome:

Assinale verdadeiro ou falso:

1  Conforme (Mt 19. 9) Jesus permitiu o divórcio por qualquer motivo, assim como estava definido na lei de Moisés.
(  ) Verdadeiro                                                                  (   ) Falso

2 Conforme o que prescrevia a Lei de Moisés, a mulher poderia solicitar o divórcio, e mesmo depois de divorciada e casada com outro, poderia abandonar o novo marido e retornar ao conviver com o seu primeiro marido.
(  ) Verdadeiro                                                                  (   ) Falso

3 Casamento é um pacto de amor, inclusive com Deus, não pode ser quebrado, sobretudo por motivos por fúteis e torpe.
(  ) Verdadeiro                                                                 (   ) Falso

4 Segundo o que podemos inferir dos ensinos de Jesus, Moisés mandou na lei repudiar a mulher e dar carta de divórcio, em função da dureza dos corações dos homens, que abandonavam as suas esposas, empurrando-as para a miséria ou a prostituição como meio de sobrevivência.
(  ) Verdadeiro                                                                  (   ) Falso

5 Paulo ensina que casais crentes não podem se divorciar, se por desentendimento ou incompatibilidade de gênios chegarem a uma separação a solução é o perdão e a reconciliação , ou então que optem pelo celibato (fiquem sem casar-se).
(  ) Verdadeiro                                                                  (   ) Falso

Responda:

6 Quais as duas exceções para o divórcio segundo a Bíblia, tratados na lição de hoje?.


7 Faça um comentário em 5 (cinco) linhas sobre a Lei do Divórcio, prescrita por Moisés em (Dt 24. 1-4).



Acesse: www.ebdalunosemestres.blogspot.com

Nenhum comentário:

Postar um comentário